CARTA ABERTA AO PRESIDENTE DO VITÓRIA.
Exmo Senhor Presidente (a partir desta data é assim que me referirei a Si. Da minha boca, quando quiser referenciá-lo, nunca sairá um "palminhas", "cabeça de giz", "escroque", "empreiteiro" ou "um lavrador que tem um hotel". Nada disso. O Senhor será sempre o Presidente do meu clube e por respito ao clube de que gosto e também para honrar a educação que recebi o tratamento será sempre este),
Permita-me que comece por o cumprimentar.
O senhor acaba de ser indigitado Presidente do VITÓRIA SPORT CLUBE. Imagino que tamanha honra misturada até com alguma emoção o invadirão neste momento tão solene.
Seriam estes, seguramente, os sentimentos comuns a todos os Vitorianos que estivessem no seu lugar.
Eu não votei em Si.
Não o fiz por qualquer capricho menor do género do Senhor vir de um clube periférico do nosso concelho e que, em termos de dimensão, fica nos antípodas do VITÓRIA, ou pelo facto de ser sócio do clube há muito pouco tempo (situação, aliás, comum a muitos que o acompanham), ou ainda pelo facto de ter na sua equipa, ao que se diz, gente que gosta de outras cores clubísticas além da "branquinha", ou até por ter abandonado o clube quando ele mais precisava, ou finalmente por ter uma relação, ao que se sabe, previlegiada com a CMG.
Estes, entre muitos outros, eram disparates que frequentemente ouviamos num passado recente do VITÓRIA (muitas vezes proferidos por pessoas que, por acaso, ou talvez não, agora o acompanham neste caminho à frente dos destinos do clube) e que eu, hoje como ontem obviamente não partilho.
Não votei em si porque, por um lado, entendo que a equipa que o acompanha não me merece muita credibilidade (não percebo, sinceramente, em que áreas específicas podem ser úteis ao clube) e por outro e mais importante do que o primeiro aspecto, não acredito que o projecto apresentado possa resolver os problemas do VITÓRIA. Foram estes, e só estes, os sentimentos que me fizeram não votar em si e na sua lista.
Oxalá o tempo venha a demonstar que eu estava enganado Senhor Presidente, mas é isto que eu penso no dia de hoje, o dia seguinte ao do acto elitoral que o elegeu, com uma fantástica percentagem eleitoral, como o 23º Presidente do VSC.
No entanto, se me permite, isto agora também não interessa nada.
Interessa-me, apenas, a mim como concerteza a todos os Vitorianos, que o Senhor consiga cumprir os desígnios que se deparam ao VITÓRIA, como sejam resolver os problemas do curto prazo, sanear finaceiramente o clube e, fundamentalmente, colocar o clube desportivamente no lugar de onde nunca devia ter saído.
Parece-me que hoje, melhor, nos próximos 3 anos, é só isto que importa.
Como vai atingir estes designios não sei. Espero "apenas" que o consiga fazer.
Impõem-se agora, na minha opinião, que o seu trabalho, à frente dos destinos do clube, não seja perturbado pelas divergências que sairam deste acto eleitoral. Por isso, sinceramente espero que a feridas, que sempre se abrem nestas ocasiões, rapidamente cicatrizem, porque doutra forma o seu trabalho e da sua equipa ficará (ainda) mais dificultado.
É importante que as opiniões, por parte de quem não venceu este acto eleitoral, não comecem a ser veiculadas no imediato (é sempre preciso dar tempo ao tempo!), como também é desejável que os "derrotados" não comprem páginas de jornais a anunciar que "fulano" ou "beltrano" teriam vindo para o VITÓRIA caso tivessem sido eles os vencedores destas eleições.
Espero, por isso, que manifestem essas opiniões "em su sitio", ou seja, apenas e só nas Assembleias Magnas do clube.
É assim que ordenam as mais elementares regras democráticas e fundamentalmente as do bom senso.
Agora Senhor Presidente, "mãos à obra" porque o trabalho urge e é naturalmente exigente.
Se me permite a ousadia esqueça lá esse "disparate" de que abandona o cargo se o clube não subir de divisão, porque não foi para isso que o Senhor foi eleito.
O Senhor foi eleito para Presidir aos destinos do clube nos próximos 3 anos, quer o clube se encontre na 1ª, 2ª ou até nos regionais.
Como Vitoriano naturalmente que lhe desejo a maior sorte do mundo, porque sem ela e por muita vontade, empenho e determinação - apanágios que seguramente o vão nortear nestes próximos anos - que possa existir é tudo muito, mas mesmo muito, mais complicado.
Naturalmente que da minha parte pode esperar o de sempre.
Continuarei a acompanhar o meu clube de há quase 40 anos, como sempre o fiz, quer seja nas bancadas dos Estádios e Pavilhões deste país a assistir aos jogos e a exultar com as vitórias conseguidas, quer seja a participar nas AGs do clube, a criticar ou evidenciar aquilo que é feito, sempre com o objectivo único de tornar o VITÓRIA um clube melhor.
Já agora, permita-me que termine lançando-lhe um pequeno desafio: nestes próximos 3 anos faça o favor de me demonstrar que estive errado na opção que agora tomei e "obrigue-me" a votar em si nas próximas eleições.
Saudações Vitorianas.
Permita-me que comece por o cumprimentar.
O senhor acaba de ser indigitado Presidente do VITÓRIA SPORT CLUBE. Imagino que tamanha honra misturada até com alguma emoção o invadirão neste momento tão solene.
Seriam estes, seguramente, os sentimentos comuns a todos os Vitorianos que estivessem no seu lugar.
Eu não votei em Si.
Não o fiz por qualquer capricho menor do género do Senhor vir de um clube periférico do nosso concelho e que, em termos de dimensão, fica nos antípodas do VITÓRIA, ou pelo facto de ser sócio do clube há muito pouco tempo (situação, aliás, comum a muitos que o acompanham), ou ainda pelo facto de ter na sua equipa, ao que se diz, gente que gosta de outras cores clubísticas além da "branquinha", ou até por ter abandonado o clube quando ele mais precisava, ou finalmente por ter uma relação, ao que se sabe, previlegiada com a CMG.
Estes, entre muitos outros, eram disparates que frequentemente ouviamos num passado recente do VITÓRIA (muitas vezes proferidos por pessoas que, por acaso, ou talvez não, agora o acompanham neste caminho à frente dos destinos do clube) e que eu, hoje como ontem obviamente não partilho.
Não votei em si porque, por um lado, entendo que a equipa que o acompanha não me merece muita credibilidade (não percebo, sinceramente, em que áreas específicas podem ser úteis ao clube) e por outro e mais importante do que o primeiro aspecto, não acredito que o projecto apresentado possa resolver os problemas do VITÓRIA. Foram estes, e só estes, os sentimentos que me fizeram não votar em si e na sua lista.
Oxalá o tempo venha a demonstar que eu estava enganado Senhor Presidente, mas é isto que eu penso no dia de hoje, o dia seguinte ao do acto elitoral que o elegeu, com uma fantástica percentagem eleitoral, como o 23º Presidente do VSC.
No entanto, se me permite, isto agora também não interessa nada.
Interessa-me, apenas, a mim como concerteza a todos os Vitorianos, que o Senhor consiga cumprir os desígnios que se deparam ao VITÓRIA, como sejam resolver os problemas do curto prazo, sanear finaceiramente o clube e, fundamentalmente, colocar o clube desportivamente no lugar de onde nunca devia ter saído.
Parece-me que hoje, melhor, nos próximos 3 anos, é só isto que importa.
Como vai atingir estes designios não sei. Espero "apenas" que o consiga fazer.
Impõem-se agora, na minha opinião, que o seu trabalho, à frente dos destinos do clube, não seja perturbado pelas divergências que sairam deste acto eleitoral. Por isso, sinceramente espero que a feridas, que sempre se abrem nestas ocasiões, rapidamente cicatrizem, porque doutra forma o seu trabalho e da sua equipa ficará (ainda) mais dificultado.
É importante que as opiniões, por parte de quem não venceu este acto eleitoral, não comecem a ser veiculadas no imediato (é sempre preciso dar tempo ao tempo!), como também é desejável que os "derrotados" não comprem páginas de jornais a anunciar que "fulano" ou "beltrano" teriam vindo para o VITÓRIA caso tivessem sido eles os vencedores destas eleições.
Espero, por isso, que manifestem essas opiniões "em su sitio", ou seja, apenas e só nas Assembleias Magnas do clube.
É assim que ordenam as mais elementares regras democráticas e fundamentalmente as do bom senso.
Agora Senhor Presidente, "mãos à obra" porque o trabalho urge e é naturalmente exigente.
Se me permite a ousadia esqueça lá esse "disparate" de que abandona o cargo se o clube não subir de divisão, porque não foi para isso que o Senhor foi eleito.
O Senhor foi eleito para Presidir aos destinos do clube nos próximos 3 anos, quer o clube se encontre na 1ª, 2ª ou até nos regionais.
Como Vitoriano naturalmente que lhe desejo a maior sorte do mundo, porque sem ela e por muita vontade, empenho e determinação - apanágios que seguramente o vão nortear nestes próximos anos - que possa existir é tudo muito, mas mesmo muito, mais complicado.
Naturalmente que da minha parte pode esperar o de sempre.
Continuarei a acompanhar o meu clube de há quase 40 anos, como sempre o fiz, quer seja nas bancadas dos Estádios e Pavilhões deste país a assistir aos jogos e a exultar com as vitórias conseguidas, quer seja a participar nas AGs do clube, a criticar ou evidenciar aquilo que é feito, sempre com o objectivo único de tornar o VITÓRIA um clube melhor.
Já agora, permita-me que termine lançando-lhe um pequeno desafio: nestes próximos 3 anos faça o favor de me demonstrar que estive errado na opção que agora tomei e "obrigue-me" a votar em si nas próximas eleições.
Saudações Vitorianas.
4 Comentários:
Às 05 março, 2007 09:45 , Gregório Freixo disse...
Acompanho as reflexões feitas pelo Cascavel, apresentando igualmente os meus votos para que o novo Presidente tenha todo o sucesso.
O êxito dele e da sua direcção será o NOSSO êxito.
Às 05 março, 2007 11:17 , Pedro Mendes disse...
Deixo aqui os meus votos de exito ao NOSSO novo presidente, direcção e demais orgãos sociais.
Que consigam reunir de novo a cidade em torno do Vitória, é o meu sincero desejo. E que tudo lhes corra na perfeição porque isso será sinónimo da minha felicidade.
Saudações Brancas
Às 06 março, 2007 13:58 , Tito71-78 disse...
Caros Vitorianos
Começo por felicitar o actual presidente e desejar-lhe boa sorte para árdua tarefa que terá pela frente. O sucesso desta nova direcção será a felicidade de todos os Vitorianos. Espero que consigam levar o Vitória para o lugar que merece e que realizem uma efectiva reestruturação na orgânica do Vitória desde o futebol profissional e formação até às modalidades amadoras. O aspecto financeiro não pode de forma alguma ser descurado e é uma área que aguardo com bastante ansiedade e expectativa pelas acções da nova direcção.
Ao contrário do Cascavel eu votei na lista A, tenho confiança e esperança no sucesso deles, mas isso não me vai impedir de criticar as acções que considere criticáveis e não apenas na Assembleia-geral do Clube. Como sempre defendi, as criticas e as diferenças de opinião são sempre salutares e na minha perspectiva não são motivo de destabilização de uma qualquer direcção. Eu continuarei a emitir as minhas opiniões seja num blogue, sítio de Internet, conversas de café ou em qualquer outro sítio.
Ambiente estável e propicio ao trabalho não passa por conformismos e silêncio, e infelizmente nas Assembleias-gerais pouco se ouve e discute.
Devemos estar todos a “puxar para o mesmo lado” mas nunca tentando ser “politicamente correctos”.
A minha esperança é para o próximo ano estarmos a discutir o acesso à Taça UEFA, é pedir um pouco demais, mas esse é que é o nosso lugar de direito.
Saudações Vitorianas
Às 08 março, 2007 12:22 , Edmur disse...
Senhor Presidente..
Faço minhas em parte as palavras do nosso avançado Cascavel..eu nao votei em si, nem em ninguem, porque nao me identifiquei com nenhum dos projectos, e perdoe-me por dizer que no menos mau nao voto.
da sua campanha, pouco ou nada ficou explicito. Naso acredito em pavilhoes, piscinas ou outras obras do genero, pois nao me parece ser prioridade muito menos numa cidade que oferece tantas alternativas como é a nossa. Penso que começou com o pé esquerdo, ao anunciar os pelouros de cada membro da direcçao APENAS no dia seguinte a ser eleito. Nao me parece uma atitude de todo muito leal para com os associados do clube a que agora preside.
De qualquer forma tenho que acreditar que vai ser capaz, que vai-nos devolver ao patamar que merecemos, como o orgulho nao nos devolve porque ele nunca deixou de existir.
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