Brasil B
O Vitória foi o primeiro clube em Portugal a explorar com sucesso o mercado brasileiro.
Ernesto Paraiso,Carlos Alberto,Edmur e Caiçara terão sido os primeiros a cruzarem o Atlântico rumo a uma nova era do futebol português,mas depois muitos outros se seguiram.
Para o Vitória e para os restantes clubes portugueses que rápidamente seguiram a nova moda emergente.
No caso do Vitória foram muitos e bons,a par é certo de alguns fracos,muito fracos e até maus.
Sem a preocupação de ser exaustivo,recordo aqui nomes como Paulinho Cascavel(o melhor de todos em minha opinião) Ademir Alcântara,Roldão,Jeremias (ora pois),Pedrinho,Jorge Gonçalves,Almiro,Silvinho,Chiquinho,Manuel (com u para nao haver confusões),Néné,Nivaldo,enfim estes entre muitos outros nomes que tanto contribuiram para o nosso encantamento.
Depois,no Vitória e nos outros,caiu-se no erro do excesso e vulgarizou-se a existência de planteis com nove,dez,onze brasileiros,com notórios prejuizos para o futebol de formação e para as nossas selecções nacionais.
Alias a exemplo do acontecido noutros paises europeus por efeitos do caso "Bosman" !
Fruto de uma politica de formação seguida na F.P.F. desde os anos 80,foi possivel apesar de tudo,que os escalões jovens fossem alcançando titulos europeus e mundiais e,simultãneamente,oferecendo a formação de grandes futebolistas.
Expoentes foram Riade/1989 e Lisboa/1991 e o apareceimento de Figo,Vitor Baia,Rui Costa como supra sumo de muitos outros jogadores de qualidade.
Com um trajecto consistente desde 1996,só falhou a presença no França 1998 e bem nos lembramos de como fomos arredados da fase final com aquela incrivel expulsão do Rui Costa,a selecção A,muito por força desse trabalho nas camadas jovens,tem conseguido resultados de alto gabarito.
Vice campeões europeus,quarto lugar no Mundial (pese embora considerar que no primeiro caso se podia ter feito bem melhor com um técnico um bocadinho mais fino e um bocadinho menos casmurro...) é indiscutivel que os AA tem um bom trajecto.
É por isso que me parece absolutmente despropositada,sem sentido,e merecendo uma oposição feroz de quem gosta da nossa selecção estas tentativas que por ai andam,com o beneplácito da dupla Madail/Scolari,para o inicio da naturalização de brasileiros afim de poderem jogar por Portugal.
Mesmo Deco,jogador de categoria mundial e que muito gosto de ver actuar,me pareceu um erro,que fará esta leva que agora se anuncia dos Pepe,Liedson e afins.
Clubes e selecção são coisas bem diferentes.
Nos primeiros compreende-se a mistura de nacionalidades,por questões de preço,de concorrência e até de competitividade em termos internos e externos.
A selecção deve ser o fiel espelho da realidade futebolistica do país em termos de seus naturais.
Temos de jogar com o que temos.
Dir-me-ão que noutras modalidades não é assim.
Acredito.
Vejam se tem a adesão popular da selecção nacional de futebol.
Nem nada que se pareça.
Argumentarão que noutros paises,como na Espanha aqui ao lado,já existe essa prática que leva nigerianos a jogar pela Polónia ou brasileiros a actuar pelo Azerbeijão.
Paciência.
Sei que por esse caminho um destes dias o Dubai até pode ganhar o mundial de futebol.
Basta fazer as naturalizações certas no tempo certo !
Por mim quero continuar a ir aos estádios deste País ver a nossa selecção,assistir á extraordinária comunhao entre espectadores e jogadores,sentir-me identificado com os rapazes que vestem a nossa camisola e sentir a emoção de cantarmos todos(jogadores e publico) o nosso hino.
Uma selecção nacional infiltrada por jogadores naturalizados,qual Brasil B,deixa de ser a "nossa" selecção.
E,sou-vos franco,não gostaria nada,por todas as razões,de ver isso acontecer.
Ernesto Paraiso,Carlos Alberto,Edmur e Caiçara terão sido os primeiros a cruzarem o Atlântico rumo a uma nova era do futebol português,mas depois muitos outros se seguiram.
Para o Vitória e para os restantes clubes portugueses que rápidamente seguiram a nova moda emergente.
No caso do Vitória foram muitos e bons,a par é certo de alguns fracos,muito fracos e até maus.
Sem a preocupação de ser exaustivo,recordo aqui nomes como Paulinho Cascavel(o melhor de todos em minha opinião) Ademir Alcântara,Roldão,Jeremias (ora pois),Pedrinho,Jorge Gonçalves,Almiro,Silvinho,Chiquinho,Manuel (com u para nao haver confusões),Néné,Nivaldo,enfim estes entre muitos outros nomes que tanto contribuiram para o nosso encantamento.
Depois,no Vitória e nos outros,caiu-se no erro do excesso e vulgarizou-se a existência de planteis com nove,dez,onze brasileiros,com notórios prejuizos para o futebol de formação e para as nossas selecções nacionais.
Alias a exemplo do acontecido noutros paises europeus por efeitos do caso "Bosman" !
Fruto de uma politica de formação seguida na F.P.F. desde os anos 80,foi possivel apesar de tudo,que os escalões jovens fossem alcançando titulos europeus e mundiais e,simultãneamente,oferecendo a formação de grandes futebolistas.
Expoentes foram Riade/1989 e Lisboa/1991 e o apareceimento de Figo,Vitor Baia,Rui Costa como supra sumo de muitos outros jogadores de qualidade.
Com um trajecto consistente desde 1996,só falhou a presença no França 1998 e bem nos lembramos de como fomos arredados da fase final com aquela incrivel expulsão do Rui Costa,a selecção A,muito por força desse trabalho nas camadas jovens,tem conseguido resultados de alto gabarito.
Vice campeões europeus,quarto lugar no Mundial (pese embora considerar que no primeiro caso se podia ter feito bem melhor com um técnico um bocadinho mais fino e um bocadinho menos casmurro...) é indiscutivel que os AA tem um bom trajecto.
É por isso que me parece absolutmente despropositada,sem sentido,e merecendo uma oposição feroz de quem gosta da nossa selecção estas tentativas que por ai andam,com o beneplácito da dupla Madail/Scolari,para o inicio da naturalização de brasileiros afim de poderem jogar por Portugal.
Mesmo Deco,jogador de categoria mundial e que muito gosto de ver actuar,me pareceu um erro,que fará esta leva que agora se anuncia dos Pepe,Liedson e afins.
Clubes e selecção são coisas bem diferentes.
Nos primeiros compreende-se a mistura de nacionalidades,por questões de preço,de concorrência e até de competitividade em termos internos e externos.
A selecção deve ser o fiel espelho da realidade futebolistica do país em termos de seus naturais.
Temos de jogar com o que temos.
Dir-me-ão que noutras modalidades não é assim.
Acredito.
Vejam se tem a adesão popular da selecção nacional de futebol.
Nem nada que se pareça.
Argumentarão que noutros paises,como na Espanha aqui ao lado,já existe essa prática que leva nigerianos a jogar pela Polónia ou brasileiros a actuar pelo Azerbeijão.
Paciência.
Sei que por esse caminho um destes dias o Dubai até pode ganhar o mundial de futebol.
Basta fazer as naturalizações certas no tempo certo !
Por mim quero continuar a ir aos estádios deste País ver a nossa selecção,assistir á extraordinária comunhao entre espectadores e jogadores,sentir-me identificado com os rapazes que vestem a nossa camisola e sentir a emoção de cantarmos todos(jogadores e publico) o nosso hino.
Uma selecção nacional infiltrada por jogadores naturalizados,qual Brasil B,deixa de ser a "nossa" selecção.
E,sou-vos franco,não gostaria nada,por todas as razões,de ver isso acontecer.
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