D. Afonso Henriques

Estes domingos sem futebol, e ainda por cima enquanto não começa o Mundial,são uma monotonia.
Daí o tempo para uma curta reflexão vitoriana.
A 23 de Maio, e com a nova época a iniciar-se a 21 de Junho, o Vitória continua sem treinador anunciado pese embora Manuel Machado estar na calha para assinar.
De jogadores sabe-se do êxodo de titulares e conhece-se a contratação de dois indiscutiveis da selecção de Cabo Verde.
Ricardo e Stopyra.
Pelos vistos destinado a substituir um Bruno Teles cuja renovação está difícil.
Sabe-se também que Marquinho, uma das mais intrigantes dispensas de (pois,nem sabe quem decidiu as dispensas!)...alguém,está a caminho do Marítimo que ficou á nossa frente na Liga e vai á Europa.
Agora ouve-se falar na possível negociação de Nuno Assis supostamente por ter salários demasiado elevados para a realidade do clube.
Não quero antecipar cenários de preocupação.
Embora ela exista.
Mas gostaria de lembrar que Emílio Macedo e a sua multicolor direcção não fazem favôr nenhum em estarem á frente do Vitória.
Nem lá ficaram numa acto de caridade, a exemplo do que acontece em tantos clubes,por não haver mais ninguém disponível.
Disputaram eleições, tudo fizeram para as ganhar (como é óbvio e legitimo), e ao vencerem impediram que fosse avante o projecto da lista concorrente.
Por sinal bem mais ambicioso, abrangente e detalhado do que aquele protagonizado por Emílio Macedo.
Daí ser inaceitável este miserabilismo que se adivinha no Vitória 2010/2011.
Porque se foi para "isto" que se vê,e adivinha, então mais dia menos dia alguém vai ter de pedir sérias desculpas aqueles a quem pediu o voto.
Espero estar enganado.
Mas vejo um futuro vitoriano muito pouco radioso.
E nem sequer faço comparações com realidades próximas!