É preciso ter calma…
já lá dizia o Sr. Abrunhosa e com razão. Pois eu digo o mesmo aos nossos adeptos. Haja calma.
Neste momento (o que acaba por ser compreensível dada a classificação do Vitória) nota-se nas bancadas do nosso estádio uma grande falta de paciência. O pior é que essa ansiedade da massa adepta transfere-se para dentro de campo, o que piora tudo e nos leva a um círculo vicioso de que dificilmente podemos sair (a equipa não joga bem, o adepto assobia, a equipa joga pior, o adepto assobia mais e por aí fora...).
Perfeita ilustração disto mesmo foi o jogo do Nacional. A equipa do nosso ex mister veio a Guimarães fazer o jogo que basicamente nós fazíamos o ano passado: defesa compacta e olho no contra-ataque para, com uma jogada certeira, matar o adversário.
Na verdade, para os mais desatentos, recordo que o Nacional jogou com três centrais, três trincos e que os laterais, quando em missão defensiva, recuavam para fechar os flancos. Moral da história: uma verdadeira muralha. O autocarro de que falava Mourinho.
Perante isto o que é que havia a fazer? Circular a bola, escolher bem as alturas certas de tentar penetrar na defesa deles. Um jogo de paciência, por isso.
Ora, quando o Vitória fazia mais um bocado de circulação de bola, o que é que eu assistia na bancada? Muitos sócios logo de assobio em punho a reclamarem que o Vitória não jogava nada. Se o Neca ou o Benachour seguravam um segundo que fosse mais a bola, eram apupados; se se lateralizava o jogo tentando tornear a defesa deles, a inquietação crescia. Depois, claro, o esperado: os jogadores a acusar o toque e a fazerem passes desacertados, remates a 50 metros da baliza, enfim…
Depois da expulsão, a situação ainda foi mais caricata. O Vitória com menos um e havia pessoal a reclamar da bancada para o treinador tirar o Cabral e meter o Manoel… Em suma, se não há dúvida que temos a melhor massa associativa do Mundo, também o é que a mesma deve compreender uma coisa: é preciso ter paciência, dar espaço à equipa para respirar, que os resultados vão certamente aparecer. Confiemos pois.
Neste momento (o que acaba por ser compreensível dada a classificação do Vitória) nota-se nas bancadas do nosso estádio uma grande falta de paciência. O pior é que essa ansiedade da massa adepta transfere-se para dentro de campo, o que piora tudo e nos leva a um círculo vicioso de que dificilmente podemos sair (a equipa não joga bem, o adepto assobia, a equipa joga pior, o adepto assobia mais e por aí fora...).
Perfeita ilustração disto mesmo foi o jogo do Nacional. A equipa do nosso ex mister veio a Guimarães fazer o jogo que basicamente nós fazíamos o ano passado: defesa compacta e olho no contra-ataque para, com uma jogada certeira, matar o adversário.
Na verdade, para os mais desatentos, recordo que o Nacional jogou com três centrais, três trincos e que os laterais, quando em missão defensiva, recuavam para fechar os flancos. Moral da história: uma verdadeira muralha. O autocarro de que falava Mourinho.
Perante isto o que é que havia a fazer? Circular a bola, escolher bem as alturas certas de tentar penetrar na defesa deles. Um jogo de paciência, por isso.
Ora, quando o Vitória fazia mais um bocado de circulação de bola, o que é que eu assistia na bancada? Muitos sócios logo de assobio em punho a reclamarem que o Vitória não jogava nada. Se o Neca ou o Benachour seguravam um segundo que fosse mais a bola, eram apupados; se se lateralizava o jogo tentando tornear a defesa deles, a inquietação crescia. Depois, claro, o esperado: os jogadores a acusar o toque e a fazerem passes desacertados, remates a 50 metros da baliza, enfim…
Depois da expulsão, a situação ainda foi mais caricata. O Vitória com menos um e havia pessoal a reclamar da bancada para o treinador tirar o Cabral e meter o Manoel… Em suma, se não há dúvida que temos a melhor massa associativa do Mundo, também o é que a mesma deve compreender uma coisa: é preciso ter paciência, dar espaço à equipa para respirar, que os resultados vão certamente aparecer. Confiemos pois.
publicada por Gregório Freixo @ 15:47
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