D. Afonso Henriques

Não esta em causa as qualidades futebolisticas deste jogador, o que se pretende com este post é, a bem da verdade, e porque aqui ja me insurgi várias vezes contra a conduta dele perante a massa associativa do vitória, manifestar o meu regozijo por estas palavras numa entrevista ao Norte Desportivo. Aqui vai:

Pergunta: Estes momentos em que há grande pressão por parte dos adeptos são aproveitados pelos jogadores para se unirem, ou são nefastos para o grupo?

Resposta: Antes de vir para o Vitória, jogava no Campomaiorense, e posso dizer que há dias em que os treinos aqui têm mais adeptos do que muitos jogos em Campo Maior. Um jogador gosta de ver os estádios cheios e os adeptos a puxarem pela equipa. Os adeptos estão feridos, não porque não gostem de nós, mas porque querem que a equipa vença sempre. Eu compreendo-os perfeitamente. Uma das coisas que sempre gostei neste clube é a maneira apaixonada como os adeptos vivem o clube e se entregam nos jogos, tanto no Afonso Henriques, como fora. É normal que as pessoas critiquem, e nós temos de estar preparados para isso. Eu prefiro que haja esta pressão, pois é muito mais aliciante e motivante jogar num estádio sempre cheio. Para mim, o Vitória é um clube grande! Nesta cidade só existe o Vitória, enquanto noutras cidades existe o clube da cidade... e um dos grandes, como acontece, por exemplo, em Braga.
Quando o Benfica joga em Braga parece que está a jogar em casa.
Aqui, isso não acontece. Ninguém consegue ficar indiferente ao calor humano dos adeptos deste clube.

Boa Rogério!