20.6.05

CARTA DE UM AMIGO

Acabo de receber a carta que aqui vos transcrevo do nosso amigo César Machado, leitor assíduo deste blogue.

Bem hajas César!

Caro Cascavel e Caros Contibutors do D. Afonso Henriques
Fiquei muito sensibilizado com o Post do Cascavel e com os comentários que foram colocados por vários contributors.
Gostava de ter vindo escrever este texto mais cedo mas ocorreu, entretanto, um novo contratempo que me impediu de o fazer. E depois o ritmo ficou um pouco mais lento.
Mas agora as coisas vão bem e não queria deixar passar mais tempo sem vos agradecer muito sinceramente as palavras amigas que li no blog. Só não digo do "fundo do coração" porque guardo as palavras amargas do Relatório Clínico que se referem exactamente à parte inferior do miocárdio e ao estado em que se encontra. Digamos que agradeço de coração e alma, para significar que é estou verdadeiramente sentido e reconhecido pela vossa simpatia e amizade.
Como vós, torço e sofro pelo Vitória do único modo como todos sabemos torcer e sofrer, isto é, com paixão. Não conheço meio termo neste amor a um só emblema, como tantos de vós. Nunca, em momento nenhum, ao longo deste ano cheio de peripécias na vida do Vitória, deixei de me ver como simples sócio e Vitoriano como milhares, que um dia, sem saber muito bem como e porquê, foi levado para uma daquelas cadeiras que nas assembleias gerais ficam defronte para os restantes sócios e onde se sentam outros tantos que amam e sentem o Vitória. Como todos os Vitorianos, afinal, e sem nunca perder essa condição e esse sentimento.
Afinal, isto de ser Vitoriano e o amor que todos temos ao VItória não é mais que uma decorrência de uma outra coisa - o grande amor a Guimarães, nossa Pátria comum. E isto que, dizem alguns, se verifica em todo lado, aqui é diferente. Dirão outros que é diferente em todo o lado. Pois, mas aqui é mesmo! E só nós, Vimaraneneses nascidos ou crescidos cá, percebemos isto.
Com o Vitória sucede isto. É diferente. Por isso alguns portistas nos chamam lagartos, ou alguns lagartos nos chamam lampiões ou alguns destes nos chamam andrades, dependendo das circunstâncias e de contra quem nos pronunciamos no momento. Estes tipos nunca hão-de perceber que existe aqui uma malta, por sinal cada vez maior, que nada tem a ver com eles, com nenhum dos três, que é só branco. E essa é uma das razões da nossa força. Um dos vectores da nossa paixão, uma paixão de sentido único.

Acabo de descobrir, pelos piores meios, que isto de não haver meio termo nas paixões a que nos dedicamos ainda um dia acaba mal. Por isso, cuidemos de não esquecer isso e façamos a coisa como deve ser feita, isto é, sempre com paixão mas de modo a que possamos assistir sempre ao jogo seguinte.

E, com muita, muita amizade e carinho, deixem-me desejar-vos TUDO DE BOM para todos e dizer convosco, VIVA O VITÓRIA!

Saudações Vitorianas e Fraternas, tudo com um grande abraço do
César Machado

publicada por Gregório Freixo @ 12:26  

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