Analogia - As Claques e as Namoradas de Presidentes
Quem porventura andasse alheado do que se passa no futebol português provavelmente leria este título e pensaria: “Mais que raio tem uma coisa a ver com a outra?”
Confesso que nunca fui grande adepto de claques, da forma como agora existem, por serem grupos “desorganizados” onde reina a anarquia e o desrespeito pelos outros.
Confesso porém, que ontem o estádio parecia outro sem a nossa claque a cantar. O ambiente era triste, como o próprio jogo, e sinceramente gramar com os tripeiros a cantar toda a primeira parte, não foi fácil.
Cheguei então a uma simples conclusão: As claques fazem falta no futebol, e neste caso ao Vitória, desde que SÓ lá estejam para apoiar a equipa! Sem insultos, sem arruaça, sem afrontas à policia e cumprindo a maioria das normas porque todos os outros adeptos se têem que reger dentro do estádio (parece que o “boicote” de ontem se deveu ao facto da direcção não deixar entrar bandeiras e respectivos paus que para alem de incomodarem a visão dos outros adeptos, são claramente objectos de arremesso perigosos).
Visto que, algumas dessas regras, já são habitualmente e bem (desde que dentro dos limites do civismo), ultrapassadas.
Assim, e ainda para os mais alheados, explico o porquê de comparar as claques com as namoradas de presidentes de clubes de futebol.
Ontem, estava eu ainda a refazer-me da enorme alegria do segundo golo do Vitória, quando surge um “sururu” na bancada! Olho para trás e, deparo-me com o triste espectáculo de ver uma senhora loira, a gesticular e a insultar alguns adeptos do Vitória. (confesso que não vi nem ouvi o que aconteceu antes, mas que diabo, é a zona nobre do estádio)
Relembro que esta senhora, estaria na zona nobre do nosso estádio, pelo facto de a nossa direcção ter a gentileza e a noção de bem-receber (não me parece que haja alguma obrigação), para lhe endereçar, ou a ela ou ao namorado, um convite que daria acesso à referida zona.
Tal atitude, para alem de uma grande “azia”, demonstrou uma total falta de respeito pelos órgãos sociais do Vitória ali representados(Dr. Fernnado Alberto e Dr. Cesar Machado ainda tiveram que acalmar as hostes), bem como, pela própria Instituição.
Revoltou-me tanto, como a arruaça que já vi espalhada por várias claques, em diversos estádios do nosso País.
Vivido este episódio, comecei a estabelecer analogias entre essa senhora e as claques.
E cheguei à triste conclusão, que no meu conceito, ambas só devem continuar a poder assistir aos jogos de futebol nos locais habituais e com os privilégios que habitualmente têem, se cumprirem as regras, e se souberem COMPORTAR-SE!
Confesso que nunca fui grande adepto de claques, da forma como agora existem, por serem grupos “desorganizados” onde reina a anarquia e o desrespeito pelos outros.
Confesso porém, que ontem o estádio parecia outro sem a nossa claque a cantar. O ambiente era triste, como o próprio jogo, e sinceramente gramar com os tripeiros a cantar toda a primeira parte, não foi fácil.
Cheguei então a uma simples conclusão: As claques fazem falta no futebol, e neste caso ao Vitória, desde que SÓ lá estejam para apoiar a equipa! Sem insultos, sem arruaça, sem afrontas à policia e cumprindo a maioria das normas porque todos os outros adeptos se têem que reger dentro do estádio (parece que o “boicote” de ontem se deveu ao facto da direcção não deixar entrar bandeiras e respectivos paus que para alem de incomodarem a visão dos outros adeptos, são claramente objectos de arremesso perigosos).
Visto que, algumas dessas regras, já são habitualmente e bem (desde que dentro dos limites do civismo), ultrapassadas.
Assim, e ainda para os mais alheados, explico o porquê de comparar as claques com as namoradas de presidentes de clubes de futebol.
Ontem, estava eu ainda a refazer-me da enorme alegria do segundo golo do Vitória, quando surge um “sururu” na bancada! Olho para trás e, deparo-me com o triste espectáculo de ver uma senhora loira, a gesticular e a insultar alguns adeptos do Vitória. (confesso que não vi nem ouvi o que aconteceu antes, mas que diabo, é a zona nobre do estádio)
Relembro que esta senhora, estaria na zona nobre do nosso estádio, pelo facto de a nossa direcção ter a gentileza e a noção de bem-receber (não me parece que haja alguma obrigação), para lhe endereçar, ou a ela ou ao namorado, um convite que daria acesso à referida zona.
Tal atitude, para alem de uma grande “azia”, demonstrou uma total falta de respeito pelos órgãos sociais do Vitória ali representados(Dr. Fernnado Alberto e Dr. Cesar Machado ainda tiveram que acalmar as hostes), bem como, pela própria Instituição.
Revoltou-me tanto, como a arruaça que já vi espalhada por várias claques, em diversos estádios do nosso País.
Vivido este episódio, comecei a estabelecer analogias entre essa senhora e as claques.
E cheguei à triste conclusão, que no meu conceito, ambas só devem continuar a poder assistir aos jogos de futebol nos locais habituais e com os privilégios que habitualmente têem, se cumprirem as regras, e se souberem COMPORTAR-SE!
5 Comentários:
Às 29 outubro, 2004 00:06 , Mundinho disse...
Apoiado.
Éu acho que as clasques organizadas deviam desparecer e talvez serem acusadas de associação criminosa.
As claques só servem para fomentar violência e gerar o caos. Para berrar estamos lá nós; não me consigo esquecer daquele celebre jogo com o Rio Ave para a Taça de Portugal aí há uns bons 20 anos, em que 120 minutos não chegaram para o Vitória marcar um golo.
Eu berrei tanto que parecia uma claque inteira; até o N'Habola do Rio Ave vei à rede buscar a bola e ficou quase surdo com os meus berros.
Claques somos nós.
Saudações
Às 29 outubro, 2004 11:45 , Gregório Freixo disse...
Comigo essa senhora pró ano ia ver o jogo para o meio dos seus iguais, no meio dos Super Dragões.
Às 29 outubro, 2004 14:05 , Dane disse...
Pois é, cada vez mais a história da(s) namorada(s) assume contornos bizarros, agora o coitado do Sr. José Veiga, pessoa idónea e de muito bom carácter, que nunca pagou uma garrafa de champanhe na vida (aliás a sua anterior profissão em nada tinha a ver com os ambientes que a Menina Carolina Salgado frequentava no passado) vê-se a braços com uma acusação apenas comparável com a acusação de que o Vale e Azevedo tinha roubado metade de Portugal. Calúnias!!!
A verdade é que todos os elementos desta história são pessoas honestas, o Sr. Veiga e o Orelhas nunca pagaram uma garrafa de champanhe a ninguém, a Menina Carolina Salgado nunca recebeu champanhe em troca de uns favorzitos sexuais e o Sr. Pinto da Costa nem pagou esse mesmo champanhe nem sequer mexeu uns cordelinhos para o fisco ir em cima do Sr. Veiga.
Só tenho pena que o autor desta bela história não tenha arranjado espaço para mais uma personagem: o Sr. Pimenta Machado, aí sim a trama estaria completa e mais pareceria uma série que passou à muitos anos na RTP : "O Polvo".
Aguardam-se cenas dos próximos capítulos...
Venha o próximo!!!
GUIMARÃES ALLEZ!!!
GUIMARÃES ALLEZ!!!
PS - será que a Menina Carolina Salgado não é da familia da Bela da Ribeira??? Pelas atitudes das mesmas no nosso Grande Estádio, acho que é um assunto que merece ser estudado.
Às 30 outubro, 2004 00:30 , Anónimo disse...
Claro que a dita senhora insultava os adeptos do vitória porque estes gentilmente lhe estavam a oferecer flores... se o ridículo matasse.
Xadrez pantera
Às 02 novembro, 2004 12:25 , Pedro Mendes disse...
Caro Pantera Xadrez,
Quer-me parecer, pelo teor dos seus comentários, que estamos na presença de um portista disfarçado de boavisteiro! O que AINDA é mais ridiculo(Eu sei que não é facil).
Mas, pode dar-se tambem o caso de, como é adepto de um clube de bairro, ter uma segunda equipa! É hábitual acontecer!
Adiante, se a azia matasse!!!
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