D. Afonso Henriques

Ainda não estou bem em mim depois de asssitir aquele show ao vivo do consagrado Toni Carreira vimaranense,também conhecido por Julio Mendes, na AG do Vitória.
Continuo boquiaberto.
Desde logo pela desfaçatez de nos impingir todo aquele arroazado á boleia de uma pergunta combinada com quem se prestou a isso.
Mas essencialmente pelos impetos caudilhistas de que o ex vereador socialista deu mostras quase se prontificando a descer a "Sierra Maestra" vimaranense á frente de um conjunto de sócios por artes mágicas transformados em ardorosos revolucionários.
Deus nos valha que nem num filme do Cantinflas este enredo era possivel.
Porque não discutindo as razões de que a Direcção se acha possuidora ( que não apagam o facto de sabendo do veto camarário desde Dezembro de 2009 ter andado na campanha eleitoral a prometer o que sabia não poder fazer)a verdade é que o tempo já não está para manifestções á porta da Câmara como aconteceu no passado.
Porque são outros os tempos e são outros os homens.
Pelo menos do lado vitoriano.
Porque na Câmara é o mesmo.
E por muito que isso custe a quem está a verdade é que não há comparação entre os actuais dirigentes e a liderança forte de Pimenta Machado nos anos dos grandes enfrentamentos com a Câmara nas décadas de 80 e 90.
É como comparar azeite com vinagre.
O que não significa que este recente candidato a "Pimentinha" não se ache no direito de copiar as estratégias de Pimenta Machado nesses tempos.
Para isso,contudo,convirá que estude a História vitoriana.
E constate que em tempos de grandes batalhas com o municipio houve sempre o elementar cuidade de ter os sócios unidos e mobilizados,grandes equipas de futebol e resultados condizentes.
O que não é propriamente o actual estado da Nação vitoriana.
Mas ele lá saberá as linhas com que se cose!