Ensinar o "Pai-Nosso" ao Vigário...
Amanhã, é o dia da final da Taça de Portugal de Voleibol, que porá frente-a-frente, mais uma vez, as equipas do Vitória e do Sporting de Espinho.
São já tradicionais as dificuldades que o Vitória sente nestes jogos com os tigres de Espinho, e é por essa razão que não ficaria de bem com a minha consciência se não desse conta da minha opinião sobre a razão de ser destas infundadas dificuldades...
Não pretendo, com este artigo, tentar ensinar o “Pai-Nosso” ao Vigário, mas a verdade é que, no Desporto como na Vida, há coisas que têm de ser ditas e, mais importante do que isso, têm de ser compreendidas e interiorizadas.
O sucesso desportivo de qualquer equipa, em qualquer modalidade, passa obrigatoriamente pelo rigoroso equilíbrio de dois conceitos: o respeito pelo adversário e a coragem para o enfrentar.
Entenda-se por respeito, a consciência de que as diferenças entre os valores das mais diversas equipas em competição, seja na A1, na Taça de Portugal ou até mesmo na Liga dos Campeões, não são assim tão grandes e que, portanto, o menosprezo pelo valor do adversário pode sempre comprometer o resultado final. Foi assim que aconteceu com o Vitória no Castêlo da Maia, e foi assim que aconteceu com o Sporting de Espinho, em casa, contra os seus conterrâneos da Académica.
E entenda-se por coragem, não a ausência de medo mas sim a capacidade que se deve ter para o enfrentar e ultrapassar. A existência do medo é benéfica. A ausência de medo não faz de nós corajosos, mas apenas inconscientes. Quando falta esta coragem, esta consciência de que temos capacidade para sermos melhores do que o nosso adversário, acontece aquilo que nos aconteceu nos dois jogos com o Sporting de Espinho.
É deste frágil e ténue equilíbrio entre o respeito e a coragem, que se fazem e vivem os campeões.
E este é que tem sido o busílis do nosso problema nos jogos com o Sporting de Espinho.
Respeito a mais e coragem a menos.
Esta época, mais ainda do que na época passada, o Vitória já provou a quem ainda poderia ter dúvidas, que lhe sobra capacidade técnica e física, como se pôde constatar nos jogos da Liga dos Campeões.
O pequeno passo que nos falta para sermos os melhores é a mentalidade vencedora, a tal coragem.
A boa notícia é que nós ainda temos essa margem de progressão que, quando ultrapassada, fará de nós os melhores.
E, aí, voltará a fragilidade deste equilíbrio, porque depois de nos convencermos de que somos de facto melhores, teremos de conseguir manter a humildade suficiente para respeitar todos os adversários, sejam eles quais forem.
Nessa altura, não seremos apenas capazes de vencer um ou outro jogo ao Sporting de Espinho, mas seremos, de facto, melhores do que eles.
A outra boa notícia é que o Sporting de Espinho, nas partidas com o Vitória, já joga nos seus limites, porque sempre teve esse respeito por nós (até às declarações desta semana - ler aqui), e sempre acreditou nas suas potencialidades.
Sempre teve coragem, porque sempre teve medo.
É verdade!
Afinal, eles também têm medo…
O sucesso desportivo de qualquer equipa, em qualquer modalidade, passa obrigatoriamente pelo rigoroso equilíbrio de dois conceitos: o respeito pelo adversário e a coragem para o enfrentar.
Entenda-se por respeito, a consciência de que as diferenças entre os valores das mais diversas equipas em competição, seja na A1, na Taça de Portugal ou até mesmo na Liga dos Campeões, não são assim tão grandes e que, portanto, o menosprezo pelo valor do adversário pode sempre comprometer o resultado final. Foi assim que aconteceu com o Vitória no Castêlo da Maia, e foi assim que aconteceu com o Sporting de Espinho, em casa, contra os seus conterrâneos da Académica.
E entenda-se por coragem, não a ausência de medo mas sim a capacidade que se deve ter para o enfrentar e ultrapassar. A existência do medo é benéfica. A ausência de medo não faz de nós corajosos, mas apenas inconscientes. Quando falta esta coragem, esta consciência de que temos capacidade para sermos melhores do que o nosso adversário, acontece aquilo que nos aconteceu nos dois jogos com o Sporting de Espinho.
É deste frágil e ténue equilíbrio entre o respeito e a coragem, que se fazem e vivem os campeões.
E este é que tem sido o busílis do nosso problema nos jogos com o Sporting de Espinho.
Respeito a mais e coragem a menos.
Esta época, mais ainda do que na época passada, o Vitória já provou a quem ainda poderia ter dúvidas, que lhe sobra capacidade técnica e física, como se pôde constatar nos jogos da Liga dos Campeões.
O pequeno passo que nos falta para sermos os melhores é a mentalidade vencedora, a tal coragem.
A boa notícia é que nós ainda temos essa margem de progressão que, quando ultrapassada, fará de nós os melhores.
E, aí, voltará a fragilidade deste equilíbrio, porque depois de nos convencermos de que somos de facto melhores, teremos de conseguir manter a humildade suficiente para respeitar todos os adversários, sejam eles quais forem.
Nessa altura, não seremos apenas capazes de vencer um ou outro jogo ao Sporting de Espinho, mas seremos, de facto, melhores do que eles.
A outra boa notícia é que o Sporting de Espinho, nas partidas com o Vitória, já joga nos seus limites, porque sempre teve esse respeito por nós (até às declarações desta semana - ler aqui), e sempre acreditou nas suas potencialidades.
Sempre teve coragem, porque sempre teve medo.
É verdade!
Afinal, eles também têm medo…
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