D. Afonso Henriques

É isto que se exige à Direcção do VITÓRIA para o jogo do próximo sábado.
Depois da forma como foi recebida no estádio do fcp no jogo da primeira volta, depois da forma como os adeptos do VITÓRIA foram humilhados à entrada no estádio, depois da forma como o treinador do VITÓRIA foi tratado no final do jogo no acesso à sala de conferência de imprensa, exige-se um tratamento idêntico na recepção aos "bad boys".
É que nestas coisas do trato com os adversários, esta gente, habituada a pôr e disôr de tudo e todos a seu belo prazer, só conhece a "linguagem da arruaça" e, por isso, é com a mesma que os devemos "brindar".
E ao contrário do que pensem alguns Vitorianos eu na "convidava" a carolina para sentar ao lado do Presidente do VITÓRIA, nem tão pouco colocava a tocar na instalação sonora do estádio a célebre música dos "trabalhadores do comércio" chamem a polícia ou gizava outras palhaçadas do género. Isso era baixar ao nível deles.
Por mim era muito simples: o "campeão nacional dos arguidos em Portugal", por estar a cumprir castigo, não entrava no camarote Presidêncial; os dirigentes portistas que vierem a acompanhar a equipa eram colocados na parte mais exterior do camarote e, finalmente, os adeptos que viessem assistir ao jogo pagavam os bilhetes mais caros que o regulamento da Liga permitisse (não lhes tirava um cêntimo).
Era desta forma. Com classe e cumprindo as regras!
Pode ser que depois desta "retribuição", assim numa espécie de "efeito boomerang", esta gente pense duas vezes da próxima vez que receber o VITÓRIA.
É que, ao contrário daquilo que les pensam, nós não somos o estrela, nem o setúbal, nem o braga sempre à espera da "esmola papal".
Coitados, mal eles sabem que na primeira oportunidade, quando já não forem úteis, vão levar um "chuto no cú" daqueles a quem agora prestam vassalagem.