o Guimarães, o homem das "duas caras"
O Guimarães é a estátua que encima a antiga Casa da Câmara, na Praça da Oliveira. Esta escultura em granito representa um guerreiro, que tem uma segunda cara na sua armadura, e que por isso é também conhecida pelo homem das Duas Caras.
Existem duas versões diferentes sobre a razão de ser desta figura.
A primeira versão tem um carácter pejorativo sem qualquer sustentabilidade factual, em que se pretende atribuir duplicidade de carácter ao povo de Guimarães.
A segunda versão está relacionada com um episódio do século XV, que conta que logo após a conquista de Ceuta, Dom João I, temendo o contra-ataque dos marroquinos, dividiu a defesa das muralhas da cidade em duas partes, atribuindo uma frente (“cara”) às tropas de Guimarães e a outra às de Barcelos. Conta a lenda que quando os homens de Barcelos avistaram o inimigo logo se puseram em fuga, deixando os vimaranenses à sua sorte. As tropas de Guimarães dividiram-se pelas duas frentes (“duas caras”), e conseguiram assim evitar que os marroquinos recuperassem o domínio da cidade de Ceuta.
Agora, Manuel Cajuda reinventa a História e surge com uma terceira versão.
Existem duas versões diferentes sobre a razão de ser desta figura.
A primeira versão tem um carácter pejorativo sem qualquer sustentabilidade factual, em que se pretende atribuir duplicidade de carácter ao povo de Guimarães.
A segunda versão está relacionada com um episódio do século XV, que conta que logo após a conquista de Ceuta, Dom João I, temendo o contra-ataque dos marroquinos, dividiu a defesa das muralhas da cidade em duas partes, atribuindo uma frente (“cara”) às tropas de Guimarães e a outra às de Barcelos. Conta a lenda que quando os homens de Barcelos avistaram o inimigo logo se puseram em fuga, deixando os vimaranenses à sua sorte. As tropas de Guimarães dividiram-se pelas duas frentes (“duas caras”), e conseguiram assim evitar que os marroquinos recuperassem o domínio da cidade de Ceuta.
Agora, Manuel Cajuda reinventa a História e surge com uma terceira versão.
Manuel Cajuda também tem duas caras: uma que usa para iludir a massa associativa, e outra que usa quando tem de enfrentar a realidade.
Uma cara, quando garantiu que não falaria mais até ao final da época, e outra, sempre que resolve quebrar esse silêncio…
Uma, quando no início da época disse que tinha os reforços de que necessitava, e outra, quando vem dizer que para maus já chega os que tem…
Uma, quando resolveu tornar-se cúmplice da Direcção e esconder a verdade aos sócios, e outra, quando diz que se sente sozinho…
Uma, quando disse que necessitava de reforços, e outra, quando teima em não utilizar aqueles que lhe deram na reabertura do mercado…
Uma, quando afirmou que a equipa teria de mostrar ambição para poder vencer o Estrela, e outra, quando resolve deixar os seus dois pontas-de-lança no banco dos suplentes…
Uma, quando disse que necessitava do apoio e da ajuda da massa associativa, e outra, quando mais parece estar a gozar connosco…
Um homem com duas caras.
Manuel Cajuda deu um novo sentido a’O Guimarães, o homem das Duas Caras...
Uma cara, quando garantiu que não falaria mais até ao final da época, e outra, sempre que resolve quebrar esse silêncio…
Uma, quando no início da época disse que tinha os reforços de que necessitava, e outra, quando vem dizer que para maus já chega os que tem…
Uma, quando resolveu tornar-se cúmplice da Direcção e esconder a verdade aos sócios, e outra, quando diz que se sente sozinho…
Uma, quando disse que necessitava de reforços, e outra, quando teima em não utilizar aqueles que lhe deram na reabertura do mercado…
Uma, quando afirmou que a equipa teria de mostrar ambição para poder vencer o Estrela, e outra, quando resolve deixar os seus dois pontas-de-lança no banco dos suplentes…
Uma, quando disse que necessitava do apoio e da ajuda da massa associativa, e outra, quando mais parece estar a gozar connosco…
Um homem com duas caras.
Manuel Cajuda deu um novo sentido a’O Guimarães, o homem das Duas Caras...
4 Comentários:
Às 19 fevereiro, 2009 13:09 , Jeremias disse...
Excelente analogia caro IBRAIM.
Porque é isso mesmo o que se passa.
Sinceramente, e com pena o digo,creio que o tempo de Cajuda no Vitória terminou.
O que se vai passar daqui até ao consumar da saída vai ser uma penosa agonia.
Esperemos,pelo menos,que não muito longa !
Às 19 fevereiro, 2009 13:29 , Vimaranes disse...
Excelente Ibraim. De facto a analogia não poderia ser melhor. Cajuda está dar passos em falso e arrisca-se a sair bem chamuscado de uma guerra que até não era sua. Está a desbaratar todo o crédito que tinha na massa associativa. Quem beneficia das duas caras de Cajuda é Milo porque Cajuda lhe vai dando razões para o mandar para casa. E quem sai a perder é, naturalmente, o Vitória.
Às 19 fevereiro, 2009 14:40 , Pedro Mendes disse...
Excelente Caro Ibraim! Melhor só mesmo se saisse uma caricatura a esse respeito! Estamos com saudades desses desenhos!
Às 19 fevereiro, 2009 19:07 , Ibraim disse...
Confesso que a ideia original era que o artigo saísse com um "cartoon", mas ontem as coisas não me estavam a sair muito bem, e acabei por optar pelas fotografias...
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