13.4.06

Para Reflectir

"Em conversa com um grupo de sócios, Cléber admitiu que a contestação dos adeptos que se registou antes, durante e depois do treino desta manhã já devia ter acontecido antes. Depois de elogiar a forma como os adeptos do Vitória apoiam a sua equipa, Cléber revelou que até já tinha comentado com Flávio Meireles a passividade dos sócios, estranhando essa forma de estar depois da contestação que se revelou na temporada passada.

O capitão do Vitória adiantou aos sócios que, tal como aconteceu na época transacta, já deviam ter mostrado a sua indignação mais cedo, logo à passagem da 10ª jornada.
Na extensa conversa que manteve com os associados, Cléber abordou vários temas e chegou mesmo a questioná-los sobre quem acham que são os jogadores que estão em sub-rendimento, tendo ouvido várias respostas." in Guimarães Digital

O que eu interpreto das palavras do nosso capitão é que dentro do balneário há jogadores que não sentem o Clube e não têm a mínima ideia do que o Clube representa para os sócios e para a própria Cidade.
A contestação que ocorreu no treino, e que segundo a declarações do Cléber deveriam ter surgido mais cedo, serviram para que esses jogadores entendessem um pouco melhor a importância do VSC na sociedade Vimaranense (apesar de apenas terem estado duas centenas de adeptos no treino) e para que eles sentissem a pressão de um Clube que tem uma cidade a apoiá-lo e obviamente serviu para que eles compreendessem que esta situação está longe de ser normal.
Jogadores que estão cá pelo primeiro ano poderiam pensar que independentemente dos resultados, eles continuariam a ter a aprovação dos sócios, podendo mesmo ser induzidos em erro quanto à “normalidade” da classificação.
Na minha opinião, por vezes é necessário contestação e pressão sobre os jogadores, para se obter os resultados pretendidos.
A solução racional do apoio e da tranquilidade para eles trabalharem infelizmente não surtiu efeito…
Provavelmente terão outra interpretação das declarações do capitão do VSC…

Saudações Vitorianas

publicada por Tito71-78 @ 17:41  

5 Comentários:

  • Às 13 abril, 2006 18:19 , Blogger CASCAVEL disse...

    Meu caro TITO,
    Bem vindo, "como membro de pleno direito", ao dream team.
    Sobre o teor do teu post, queria dizer, como bem sabes, que não sou a favor da politica do "megafone", da "cultura da arruaça", "do murro na mesa", ou o que lhe quiseres chamar!
    Permite-me só este aparte: achas que um profissional que se preze, independentemente da actividade que exerce, precisa de ser "apertado", "espicaçado", "insultado", ou seja lá o que for, para ter atitude, dedicação, empenho, vontade....?
    Eu penso que não.
    Saudações Vitorianas.

     
  • Às 13 abril, 2006 18:36 , Blogger Tito71-78 disse...

    Caro Cascavel

    Muitos dos jogadores profissionais não são profissionais que se prezem…
    Mesmo profissionais que se prezem muitas das vezes trabalham melhor sobre pressão do que com tranquilidade (eu sou um deles) e acredito que tu também sejas!

    Cumprimentos Vitorianos

     
  • Às 13 abril, 2006 19:08 , Blogger Vitor Paneira disse...

    Caro Matador,

    Creio não estar errado se disser que de entre os membros deste blog não haverá quem se identifique com a política do megafone e/ou a cultura da arruaça.

    Reservo-me no entanto ao direito de, não admitindo que me considerem arruaça por isso, achar que se nada fizermos tornar-nos-emos numa massa associativa descaracterizada e desprovida da sua principal característica. Deixaremos de ser os agerridos vitorianos. Seremos amorfos.

    O caro amigo fala bem quando chama à colação profissionais que se prezem. E mais ainda que caso disso houvesse não seria necessário murros na mesa. Vai-me perdoar a chamada de atenção: Olhe que disso há pouco neste plantel...

    E se é o próprio capitão a pedir que lhes demos uns abanões, nós mais uma vez, temos mais é que os dar.

    Eu penso que sim!

    Um abraço

     
  • Às 13 abril, 2006 20:56 , Blogger Pedro Mendes disse...

    O Capitão Cleber sabe bem do que está a falar, porque ele já foi bem apertadinho há dois anos atrás, tendo inclusivé e segundo sei levado um par de bananos!!!
    Pode ser disso que esses ordinários estejam a precisar... quem sabe???
    Confesso que dp da palhaçada de leiria estive tentado a fazer isso, dado que esses ordinários nada fizeram pra ganhar o jogo, não correram no limite, não meteram o pé(sim, porque é isso que se lhes EXIGE neste momento) mas a minha formação não me permitiu!
    Não sei como reagirei se o facto se consumar.
    Vão brincar com o c******!!!!

     
  • Às 16 abril, 2006 16:50 , Blogger ADEMIR ALCANTARA disse...

    Caros Amigos,

    Gostaria de de deixar aqui também algo para reflexão.

    Inventou-se um conceito mais ou menos unânime que é o de que os jogadores tem que "sentir a camisola", ou de ter amor clubistico, ou mesmo mais que isso seria um factor determinante no empenho e arreganho que transmitiria à qualidade do seu jogo.

    Lamento mas não concordo, os jogadores, e em especial os jogadores do Vitória tem é de ser bons jogadores.

    A mim não me importa nada se gostam do Vitória ou não, tem é de ser bons profissionais e sobretudo bons naquilo que fazem.
    E mais, se alguém tem d gostar de alguém é o VITÓRIA (nós) que temos de gostar ou não deles.

    Ao que julgo saber esses senhores não são amadores nem beneméritos, são pagos e muito bem pagos para fazer o que fazem.


    Ora esse senhor Cléber, o que tem é de jogar e se tem algo a dizer ou a fazer que o faça onde pode, no campo e no balneário.

    Cheira-me que está a tentar "sacudir a neve do capote", e neste momento não é bonito.

    O que há a fazer é fazê-los sentir que não jogam num sitio qualquer e fazer com que o cheque ao final do mês não seja só dinheiro, como qualquer trabalhador em qualquer emprego, rende mais se estiver satisfeito, e isso meus Amigos, 9 em cada 10 vezes como julgo que sabem, só depende de gostarem do ambiente de trabalho, na maior parte das vezes o "mercado" não é relevante.

    Assim, e mais uma vez fica dito como minha opinião apenas, acho um pouco inocente da nossa parte pensar que somos factor determinante nisto. Não somos. Quem pode e deve resolver este tipo de problemas de motivação ou falta dela, de disciplina ou de trabalho é e sempre será a Direcção do Clube.

    Só uma Direcção competente pode ter e manter um bom ambiente de trabalho e consequentemente bons resultados.

    Mas isso, nesta como noutras empresas é apenas o óbvio.


    Resta-nos esperar que esta ponta final angustiante faça em termos de motivação o que o nosso incondicional apoio não conseguiu e que possamos ficar onde de facto merecemos.

    Um abraço de alguma tristeza mas ainda de confiança,


    VIVA O VITÓRA!!!

     

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