D. Afonso Henriques

Com sacrifício, com suor, com muito trabalho, mas vencemos!
Do jogo quero apenas realçar, além do facto de toda a equipa ter dado tudo o que tinha, as seguintes coisas boas e más:

Coisas boas:

Nilsson: absolutamente divino, sem uma falha, sem uma hesitação, calmíssimo, mesmo sob pressão. É, para quem tinha dúvidas, um grande guarda-redes (e já anda nisto há muitos jogos)! O Jesus não se enganou, ao contrário de alguns iluminados, mesmo deste blog... vocês sabem de quem estou a falar.

Neca: incansável e esclarecido, quer a atacar quer a defender (e já anda nisto há muitos jogos). Um senhor. Esta, como as anteriores, vai para os mesmos iluminados. Aqueles que têm a mania que de futebol só percebem eles...

Coisas más:

Jornalismo: ontem, durante a transmissão e até hoje às 9h da manhã já devem ter passado umas 50 repetições do lance do nosso golo. Aposto, porque sei de muitos anos disto, que se fosse ao contrário, só passavam repetições do lance de costas e todos alegavam a "dúvida". Assim todos têm a certeza que foi falta. Eu, pessoalmente, acho que a assistência foi mesmo feita com o braço (ou algures entre o braço e joelho), mas também tenho a certeza que, mesmo assim, não há falta nenhuma porque é perfeitamente não intencional. Sucede é que o homem salta, mete o corpo na trajectória da bola e, pasme-se(!), tem braços (!) e não pode faze-los desaparecer. Foi só isso.

Petit: este palhaço entrou em jogo decidido a, mais do que jogar à bola, tentar expulsar através da simulação de faltas à exaustão, meia equipa do Vitória. Só atirar-se para o chão com as mãos na cara, depois de ninguém lhe tocar, foram 4 vezes em 10m. No lance com o Cléber nem falta existe, pois é perfeitamente lícito a um jogador que ganha a posição, defendê-la com os braços. A cena é, a todos os títulos lamentável e ridícula. A comissão de disciplina devia sentar este macaco na bancada uns 2 ou 3 jogos (só por isto, porque pelo grau de porrada que dá em todos os jogos, já devia era ter sido irradiado do desporto em geral). Se Deus existe, há-de partir as duas pernas e falhar o mundial! Estou farto dele.