Ainda a sala do FCP em Guimarães
Durante o dia de ontem discuti o assunto da criação da sala tripeira em Guimarães com amigos vitorianos e portistas. Como "lá em baixo" acabei por não deixar a minha opinião, aqui fica ela em forma de posta.
A primeira coisa a dizer é que preferia sinceramente que ela não existisse (mesmo sendo uma simples sala...). Com efeito, Guimarães é uma terra que sempre se orgulhou de não ter esse tipo de instituições dos três grandes dentro de portas. Trata-se de uma demonstração (mais uma) de que a cidade e o clube têm uma relação tão íntima que deixa muito pouco espaço para que outros apareçam. Era uma bandeira de que eu, enquanto vimaranense e vitoriano sempre me orgulhei.
Dito isto, quero também dizer que o pior que podia acontecer ao Vitória e a Guimarães era que a inauguração do dito espaço descambasse para cenas de violência, seja ela física ou verbal.
Era mau porque mais uma vez iríamos permitir que se associasse o nome da nossa terra e do nosso clube a cenas lamentáveis.
Era ainda mau porque permitiria que os portistas se vitimizassem atribuindo-nos a condição de desordeiros e vestindo eles a pele de cordeiro e de virgens ofendidas (passando por cima de "Guardas-Abéis", "Macacos" e quejandos).
Por fim, era também mau porque provavelmente teria o efeito contrário ao pretendido: estivesse eu no lugar deles e aí que nunca mais fechava aquela casa (perdão, sala) na vida.
Ontem à noite andei a dar uma volta por aqueles lados. Aproveitei para ver se descortinava o sítio, sendo que aparentemente o mesmo fica num prédio sensivelmente a meio da rua do lado esquerdo para quem vai em direcção à Avenida com o nome do nosso primeiro Rei. Em frente ao dito prédio há outros prédios, bem como do mesmo lado da Rua antes e depois da dita sala.
Lembrei-me por isso, que mais do que qualquer manif agendada para esse dia e que inevitavelmente vai acabar por descambar, havia outra forma de os vitorianos marcarem a sua posição: em cada janela e varanda dos prédios que rodeiam o que vai albergar a dita sala e até nesse mesmo devia colocar-se uma bandeira do Vitória.
Sem violências, sem empolar o que não merece, mas marcando a nossa posição: podeis vir, mas não passais de uma ilhota azul num enorme oceano branco.
A primeira coisa a dizer é que preferia sinceramente que ela não existisse (mesmo sendo uma simples sala...). Com efeito, Guimarães é uma terra que sempre se orgulhou de não ter esse tipo de instituições dos três grandes dentro de portas. Trata-se de uma demonstração (mais uma) de que a cidade e o clube têm uma relação tão íntima que deixa muito pouco espaço para que outros apareçam. Era uma bandeira de que eu, enquanto vimaranense e vitoriano sempre me orgulhei.
Dito isto, quero também dizer que o pior que podia acontecer ao Vitória e a Guimarães era que a inauguração do dito espaço descambasse para cenas de violência, seja ela física ou verbal.
Era mau porque mais uma vez iríamos permitir que se associasse o nome da nossa terra e do nosso clube a cenas lamentáveis.
Era ainda mau porque permitiria que os portistas se vitimizassem atribuindo-nos a condição de desordeiros e vestindo eles a pele de cordeiro e de virgens ofendidas (passando por cima de "Guardas-Abéis", "Macacos" e quejandos).
Por fim, era também mau porque provavelmente teria o efeito contrário ao pretendido: estivesse eu no lugar deles e aí que nunca mais fechava aquela casa (perdão, sala) na vida.
Ontem à noite andei a dar uma volta por aqueles lados. Aproveitei para ver se descortinava o sítio, sendo que aparentemente o mesmo fica num prédio sensivelmente a meio da rua do lado esquerdo para quem vai em direcção à Avenida com o nome do nosso primeiro Rei. Em frente ao dito prédio há outros prédios, bem como do mesmo lado da Rua antes e depois da dita sala.
Lembrei-me por isso, que mais do que qualquer manif agendada para esse dia e que inevitavelmente vai acabar por descambar, havia outra forma de os vitorianos marcarem a sua posição: em cada janela e varanda dos prédios que rodeiam o que vai albergar a dita sala e até nesse mesmo devia colocar-se uma bandeira do Vitória.
Sem violências, sem empolar o que não merece, mas marcando a nossa posição: podeis vir, mas não passais de uma ilhota azul num enorme oceano branco.
6 Comentários:
Às 16 setembro, 2007 00:41 , Saganowski disse...
Estou 100% de acordo com a ideia!
Acho que devemos passar a palavra! Assim, quem cá vier, em vez de ver desordeiros, verá uma cidade em que os corações só tem uma cor: o branco (e outras vezes também o preto)!!!
Manifestemo-nos, mas com nível!!!
Às 17 setembro, 2007 09:57 , Fredrik Söderström disse...
Permitir a criação dessa casa/sala ou outra semelhante é permitir o contínuo engrandecimento dos grandes em "terra alheia", isto é, é inibir o crescimento dos Clubes pequenos porque os grandes estarão em todo o lado! até em Guimarães!
Se eles se querem expandir, pelo menos, que o façam em cidades que não têm Clubes com expressão futebolística (que lhes possam fazer frente) senão nunca os pequenos lhes poderão chegar.
Caso essa gente resolva montar arreais em Guimarães, o número de portista irá aumentar porque terão um centro de convívio! e fundamentalmente porque a carne é fraca...e as pessoas pensam - "Mais vale torcer por quem ganha, assim há mais alegrias"
Como resposta proponho que se compre um primeiro andar nos aliados, para que tenham o prazer de ouvir o nosso hino e ver a nossa bandeira todos os dias!
Às 17 setembro, 2007 13:02 , Saganowski disse...
Pelo que tenho ouvido, vai haver uma manifestação no dia e local da inauguração!
Se por um lado acho bem que estejamos lá a manifestar-nos, acho também que se o fizermos estaremos a dar importância aos tipos!
Ah...e a ideia do Frederik é excelente!!! Um andar nos Aliados com um megafone a debitar altíssimo e com alguma distorção sonora (para se notar bem...), todos os dias, o hino cantado pelo Dino Freitas!!!
Às 17 setembro, 2007 23:05 , Paquito disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Às 17 setembro, 2007 23:07 , Paquito disse...
1º Excelente ideia a das varandas em torno
2º Dando sequência a essa ideia poder-se-ia transformar a dita manif que está aprazada e vai ter lugar de qualquer maneira, numa espécie de cortejo vitoriano, fazendo com que os "porteiros" fossem recebidos à chegada não com violência mas com uma enorme falange humana, vestida a rigor, a gritar VITÓRIA
3º Independentemente do que programemos ou das sugestões que façamos para a inauguração da sala, facto que me parece inevitável é que quando o FCP vier cá e ganhar com um daqueles roubos a que nos fomos habituando, não vai haver mensagens de fair play que segurem a malta de lá ir desabafar...
Às 18 setembro, 2007 00:19 , Jeremias disse...
eu estou de acordo com o capitão.e com os outros também porque no fundo todos nos sentimos revoltados com essa forma de neo colonialismo.
Mas sejamos práticos: não seria melhor arranjar um vizinhos patriotas que através de queixas contra o barulho e outras coisas obrigassem a Câmara a fechar a espelunca ?
Não deve ser dificil...
Enviar um comentário
Efectuar comentários é absolutamente livre, neste blogue. Não serão, no entanto, admitidos insultos aos seus membros ou ao Vitória Sport Clube.
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial