Recebido hà instantes por e-mail
Reproduzo na integra o texto que recebi por e-mail.
Digam o que se vos oferecer.
PARA: PRESIDENTE DA DIRECÇÃO DO VITÓRIA SPORT CLUBE
FAX Nº: 253 432573
DE:
FAX Nº: 253 XXX XXX
Exmo. Senhor Presidente da Direcção:
Os melhores cumprimentos.
Tomei conhecimento, ontem, da realização de uma reunião alargada da Direcção com os presidentes da Mesa da Assembleia Geral, Conselho Fiscal e Conselho Vitoriano, para analisarem, em conjunto, a situação que o Clube atravessa.
Saúde esse facto, apesar de estranhar que só agora, e depois de todas as vicissitudes e desastrosos resultados – a nossa equipa de futebol profissional já se encontra na zona de descida desde a 5ª jornada –, tenha V. Exa., e a restante Direcção, entendido haver a necessidade de reunir com a globalidade dos Órgãos Sociais do Clube. Aliás, sempre pensei que, agora, neste Clube, essa era uma prática consagrada e habitual, e não uma prática excepcional. Sem prescindir, reitero, saúdo essa decisão.
Mais saúdo que exista “coesão e determinação de todos os órgãos do Vitória no sentido de mobilizar todos os recursos de vontade e estratégia para que as dificuldades do momento sejam ultrapassadas, de modo a que não seja colocada em causa a representatividade do Clube no primeiro plano do futebol português”. E saúdo, sem expressar aqui as minhas críticas sobre a estratégia (ou falta dela) para a resolução dos problemas financeiros, bem como, para a definição e execução de uma política desportiva do Clube.
E se não o faço é porque entendo que este é um momento de união, de apoio a equipa de futebol profissional, e não de crítica e discussão das opções desta Direcção e do futuro do nosso Vitória. Mas esse momento de discussão e debate sobre o presente e futuro do nosso Clube terá que ocorrer imediatamente a seguir ao fim do campeonato de futebol profissional, independentemente dos resultados, sob pena de a grave situação desportiva, financeira e directiva se perpetuar. Discussão e debate esse que terá que ocorrer
Aliás, quando tive conhecimento que estava a decorrer uma reunião entre todos os Órgãos Sócias do Clube, pensei que dessa reunião sairia uma decisão de convocar todos os sócios para uma reunião magna, dando voz a todos, e não só a alguns, quanto ao presente e futuro do nosso Clube, com designação de data para o efeito, acabando-me assim com as discussões e manifestações avulsas, que nesta altura – na minha opinião – já pouco contribuem para o futuro do Clube e para a salvação de uma época desastrosa.
Mas assim não foi, e como entendo ser essa Assembleia Geral Extraordinária imperiosa pelas razões supra referidas, e porque têm que ser respeitados os prazos estatutariamente definidos para a sua convocação, solicito a V. Exia. – que entendo ser quem, nesta altura, tem, primordialmente, a obrigação de dar voz aos sócios e de lhes explicar o sucedido e de lhes dar a conhecer opções futuras da Direcção – que requeira a sua convocação ao Sr. Presidente da Mesa da Assembleia Geral, a qual deve realizar-se imediatamente a seguir ao termo do campeonato, que ocorre a 7 de Maio – sugere-se o dia 14 de Maio para a realização da A.G. Extraordinária.
Caso não o faça, necessariamente assumirei, em conformidade com a posição aqui assumida, a minha responsabilidade, reunindo as assinaturas necessárias, para que essa Assembleia Geral Extraordinária seja uma realidade, e para que os sócios possam, no local próprio, ter voz e debater o presente e futuro do Clube.
Por último, e tendo em conta o último parágrafo do V/comunicado (emitido na sequência da citada reunião) e tendo em conta muitas declarações de sócios e simpatizantes do Clube, apelo a que, apesar das evidentes responsabilidades dos profissionais da equipa de futebol pela má prestação no campeonato, não se façam destes os “cordeiros a sacrificar” – apesar de a época ser propícia – pela decepcionante carreira desportiva do Vitória, porque estes não são os únicos, nem de longe, os principais responsáveis pela mesma. E fazê-lo nesta altura, como está a ser feito, poderá ter um efeito contraproducente.
Despeço-me, desejando que o nosso Vitória triunfe num momento tão complicado da vida do Clube, e apelando aos sócios para não se desmotivarem – e muito menos apelem ao boicote aos jogos, como aparentemente aconteceu – que, depois da tormenta costuma vir a bonança.
Sem mais de momento, subscrevo-me atentamente,
_________________________________
Telef.: xxxxxxxxx Fax: xxxxxxxxx
10 Comentários:
Às 18 abril, 2006 16:12 , CASCAVEL disse...
Sem comentários...........
Saudações Vitorianas.
Às 18 abril, 2006 16:39 , Gregório Freixo disse...
Não há grandes comentários a tecer. Está no seu pleno direito, De escrever à Direcção e de requerer a convocação de uma AG Extraordinária.
De resto, até acho bem que os sócios botem faladura acerca do que entendem importante.
Às 18 abril, 2006 21:59 , Pedro Mendes disse...
No essencial tenho que concordar com o conteudo.
Parece-me que aconteça o que acontecer, tem que se marcar uma "Extraordinária".
Mas tb acho que a coerencia de quem lidera o Vitória levaria a isso e era dispensavel este fax!
Mais um show-off desse senhor que procura protagonismo à custa do Nosso(não dele) Vitória!
Saudações Vitorianas
Às 19 abril, 2006 09:48 , Edmur disse...
sobre a assembleia geral nada a dizer..concordo que seja realizada,por ser ai, e como tenho vindo a dizer, que se debate com os socios os problemas do nosso vitoria...
sobre o restante conteudo do fax..enfim..sem comentarios
Às 19 abril, 2006 14:13 , ADEMIR ALCANTARA disse...
Obrigado pela rectificação ortográfica, não é comum acontecer mas lá vem o dia, está corrigido.
Às 19 abril, 2006 19:50 , João Vilela disse...
Caros amigos,
Escrevo estas palavras ainda atordoado com o conteúdo do fax dirigido pelo sócio Pedro Miguel Carvalho à direcção do nosso clube.
Em boa verdade, escrevo atordoado pelo conteúdo do fax e, em certa medida, pelo conteúdo de alguns comentários, que, para além de não condenarem o conteúdo do fax parecem estar de acordo com ele.
Aqui segue a minha opinião sobre o escrito,
Acho que é absolutamente deplorável que numa altura em que o clube está na eminencia de descer de divisão se dirija um comunicado à direcção no sentido de marcar uma Assembleia Extraordinária.
A atitude revela uma gritante falta de Vitorianismo e um aproveitamento, a todos os títulos condenável da situação desportiva em que se encontra a equipa de futebol.
Assim sendo, não podia deixar de expressar a minha revolta pelo facto de o sócio Pedro Miguel Carvalho ter dirigido a mensagem que dirigiu à direcção nesta altura. `
É certo que é um direito dos sócios requerer a marcação de assembleias gerais, porém, como todos os direitos, deve ser exercido na altura própria (caso esta venha a ocorrer)!
Quem gosta verdadeiramente do Vitória pensa em tudo menos em Assembleias gerais de Sócios nesta altura do campeonato.
Ass. BASAÚLA
Às 19 abril, 2006 19:51 , João Vilela disse...
Caros amigos,
Escrevo estas palavras ainda atordoado com o conteúdo do fax dirigido pelo sócio Pedro Miguel Carvalho à direcção do nosso clube.
Em boa verdade, escrevo atordoado pelo conteúdo do fax e, em certa medida, pelo conteúdo de alguns comentários, que, para além de não condenarem o conteúdo do fax parecem estar de acordo com ele.
Aqui segue a minha opinião sobre o escrito,
Acho que é absolutamente deplorável que numa altura em que o clube está na eminencia de descer de divisão se dirija um comunicado à direcção no sentido de marcar uma Assembleia Extraordinária.
A atitude revela uma gritante falta de Vitorianismo e um aproveitamento, a todos os títulos condenável da situação desportiva em que se encontra a equipa de futebol.
Assim sendo, não podia deixar de expressar a minha revolta pelo facto de o sócio Pedro Miguel Carvalho ter dirigido a mensagem que dirigiu à direcção nesta altura. `
É certo que é um direito dos sócios requerer a marcação de assembleias gerais, porém, como todos os direitos, deve ser exercido na altura própria (caso esta venha a ocorrer)!
Quem gosta verdadeiramente do Vitória pensa em tudo menos em Assembleias gerais de Sócios nesta altura do campeonato.
Ass. BASAÚLA
Às 21 abril, 2006 13:57 , Vitor Paneira disse...
Que super entrada, Basaúla.
Então, se já refeito do atordoamento, diga-nos se só é falta de vitorianismo escrever o fax ou também concordar no todo ou em parte? Será porventura o caro consócio (?) detentor de um qualquer estatuto especial de vitoriano - carta de alforria, quiçá - que lhe permita arrogar-se ao direito de catalogar os vitorianos como menos ou mais, de primeira ou de segunda?
Já no que toca ao taimingue... qual é a altura própria para se exercer este direito? E outros? E quem poderá definir os limites do vitorianismo em função da data em que se exerce um direito?
Quem deverá limitar temporalmente o exercício de um direito? E isso será controlado por quem? Dever-se-á criar uma comissão para a liberdade de expressão dentro do Conselho Vitoriano?
Ou quererá o caro amigo ser o dono do lápis azul?
Às 21 abril, 2006 18:41 , João Vilela disse...
Caro Vitor Paneira,
Em primeiro lugar devo dizer que não me considero um Vitoriano diferente dos outros, nem considero que haja Vitorianos de primeira e de segunda, nem tão pouco vislumbro de que parte do meu texto poderá ter resultado tal entendimento.
Para além do que precede, e relativamente à altura própria para execer os direitos, há de facto, na minha opinião, uma altura certa para os exercer.
Relativamente ao direito em assunto, reitero que na minha opinião esta não é, de todo, a altura indicada.
Não teria comentado o teor do fax caso este tivesse sido endreçado à direcção do Vitória numa altura em que a época se encontrasse decidida.
Cumprimentos,
Basaúla
Às 21 abril, 2006 18:41 , João Vilela disse...
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