22.11.04

Ora vamos lá ver...

Pessoalmente, parece-me que o Vitória fez uma boa primeira parte, provavelmente a melhor que aqui vi esta época. Jogou bom futebol (embora continue alguma displicência no passe), criou oportunidades, foi atrás da bola com garra, pressionou por todo o campo e por aí fora. O único facto negativo foi a invenção por parte do Sr. Pedro Proença de uma série de cartões amarelos sem razão de ser, amostrados em lances perfeitamente normais, quase todos no meio campo, sem qualquer perigo e sem particular agressividade. Penso que o primeiro dos cartões exibidos ao Cléber é risível, sendo certo que o segundo é patético. Do outro lado dava-se cacete em bom ritmo, chutavam-se bolas para longe dos locais das faltas, continuava-se jogadas interrompidas pelo apito... enfim, um pouco de tudo, sempre sem qualquer advertência disciplinar. E isso, acho eu, tolheu um bocado a acção de alguns jogadores mais impetuosos do nosso Vitória, como foi nitidamente o caso de Rafael. Mas a raça e a entrega, a pressão alta, a procura da posse de bola, tudo esteve lá até ao 48.º minuto. E, pelo meio, ainda tivemos a sorte de o árbitro marcar uma falta ao contrário que nos deu o golo que, apesar de chegar dessa forma, era, então, merecido.
Do intervalo regressou outra equipa e isso foi notório logo nos primeiros instantes de jogo e durou até ao golo do empate do UL. Ora, para isto, sinceramente, só vejo uma explicação: o discurso no balneário foi pouco ambicioso, foi no sentido de mais calma e defender o resultado. Só pode ter sido assim. Se assim não foi, os jogadores do Vitória, salvo raríssimas excepções, têm dupla personalidade.
E que assim foi mostra-o também aquela substituição que não tenho dúvidas em classificar de cretina, aquando da lesão do Rafael. Rui Ferreira ? Nem para aquecer o banco, valha-me Deus. E defender ? O quê ? O resultado mínimo em casa contra uns tipos que ainda nem tinham feito (se a memória não me falha) um remate à baliza, digno desse nome ? Claro, a equipa passou a defender ainda mais e, claro também, pior.
E depois... pimba... uma baralhada qualquer, lá mamamos mais um no meio da confusão, nem eles sabem como, e toca a correr atrás do prejuízo. É certo que nessa fase do jogo tivemos umas 3 oportunidades absolutamente enormes de golo e pelo menos mais duas situações que claramente podiam ter dado para isso e que ninguém, como de costume, consegue marca-los, mesmo de baliza aberta ou quase, nem que seja só encostar o pé e empurrar... e claro que isso não é culpa do treinador, que não pode ele ir lá mete-los pelos jogadores. Mas o que é culpa dele é a falta de ambição com que contagia a equipa, pelo discurso e pelos sinais que dá, através das substituições. E depois... fica tarde e o tempo é curto. Tenho a certeza que se o jogo durasse mais 5m, ela acabava por entrar, mas quem começou atrasado foi o banco.
E é assim... como já disse, a paciência começa a faltar.
Mas também tenho de dizer... f***-se, a sorte não quer nada conosco...

VITÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓRIA

publicada por Anónimo @ 20:35  

2 Comentários:

  • Às 23 novembro, 2004 10:36 , Blogger Pedro Mendes disse...

    Caro adepto de um clube de bairro,

    Para além do grande defeito que tens( ser um portista disfarçado de boavisteiro), não sabes ler!!!
    Pede ao teu papá que te leia o texto em voz alta e vê lá se o N'Dinga não diz que o golo provem de uma falta marcada ao contrário?

    Ai se a idiotice matasse...

    Saudações Vitorianas

     
  • Às 24 novembro, 2004 23:01 , Blogger Dane disse...

    Há pessoas que não têm mais nada que fazer....
    E depois há outras que nem com treino....
    GUIMARÃES ALLEZ!!!
    GUIMARÃES ALLEZ!!!

     

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