Nem o Pinóquio...
Gosto muito de ler jornais.
Dizem-me que antes de aprender as primeiras letras já gostava de folhear os jornais para ver os bonecos e tentar perceber as legendas.
Vem daí o hábito. ~
Que pela vida fora fui cultivando ao ponto de passar um dia sem ler um jornal em papel (porque isso de ler jornais na net é moda de que não gosto) ser algo de tão raro que estranho logo a falta deste (há outros…) fiel amigo de todos os dias.
Com o passar dos anos fui-me interessando por outras questões ligadas ao jornalismo:
Como se faz um jornal, como se pagina, como se distribuem as secções, como se fazem as manchetes, como se organiza a publicidade, como se escolhem os colaboradores e por aí fora.
Mas, essencialmente, há um aspecto que me fascina.
Como se fazem as noticias.
Como se investiga, onde se arranjam as fontes, o que é de “produção” própria e o que chega via agências noticiosas.
E conforme fui sabendo mais…mais me fui desiludindo com alguns tipos de jornalismo.
E assim chegamos aos jornais desportivos.
Em que Portugal consegue a “proeza” de ter três para um mercado noticioso relativamente exíguo e para um público com hábitos de leitura mais exíguo ainda.
Já para nem falar do mercado publicitário.
Aqui ao lado, em Espanha, tem quatro e os mercados são incomparavelmente favoráveis aos espanhóis em dimensão.
Como sobrevivem os jornais portugueses? Para além daquela “xico espertice” de todos os dias fazerem grandes manchetes com o Benfica (Bola e Record) ou com o Porto(Jogo) assim atraindo os incautos adeptos desses clubes sempre ansiosos de novidades dos seus ídolos, vão enchendo as páginas interiores com mini manchetes dos outros clubes baseadas em noticias quantas vezes falsas. No caso específico do Vitória então é de bradar aos céus.
Aquisições que nunca se efectuam.
Dispensas que só eles, jornais, parecem conhecer.
Interesse em jogadores de quem ninguém parece ter ouvido falar.
E por aí fora.
É certo que algumas dessas notícias são-lhes sopradas por gente que gosta de parecer bem informada mas que na realidade não saberá nada que não seja o que ouve por acaso aqui e ali.
Mas noutras é invenção pura e simples de jornalistas ansiosos por encherem páginas.
A mim o que me admira é como algumas chefias vão engolindo patranha atrás de patranha, mentira atrás de mentira, que envergonhariam até um qualquer Pinóquio.
Mas cada jornal tem os responsáveis que merece.
E, já agora, os leitores que merece também.
Dizem-me que antes de aprender as primeiras letras já gostava de folhear os jornais para ver os bonecos e tentar perceber as legendas.
Vem daí o hábito. ~
Que pela vida fora fui cultivando ao ponto de passar um dia sem ler um jornal em papel (porque isso de ler jornais na net é moda de que não gosto) ser algo de tão raro que estranho logo a falta deste (há outros…) fiel amigo de todos os dias.
Com o passar dos anos fui-me interessando por outras questões ligadas ao jornalismo:
Como se faz um jornal, como se pagina, como se distribuem as secções, como se fazem as manchetes, como se organiza a publicidade, como se escolhem os colaboradores e por aí fora.
Mas, essencialmente, há um aspecto que me fascina.
Como se fazem as noticias.
Como se investiga, onde se arranjam as fontes, o que é de “produção” própria e o que chega via agências noticiosas.
E conforme fui sabendo mais…mais me fui desiludindo com alguns tipos de jornalismo.
E assim chegamos aos jornais desportivos.
Em que Portugal consegue a “proeza” de ter três para um mercado noticioso relativamente exíguo e para um público com hábitos de leitura mais exíguo ainda.
Já para nem falar do mercado publicitário.
Aqui ao lado, em Espanha, tem quatro e os mercados são incomparavelmente favoráveis aos espanhóis em dimensão.
Como sobrevivem os jornais portugueses? Para além daquela “xico espertice” de todos os dias fazerem grandes manchetes com o Benfica (Bola e Record) ou com o Porto(Jogo) assim atraindo os incautos adeptos desses clubes sempre ansiosos de novidades dos seus ídolos, vão enchendo as páginas interiores com mini manchetes dos outros clubes baseadas em noticias quantas vezes falsas. No caso específico do Vitória então é de bradar aos céus.
Aquisições que nunca se efectuam.
Dispensas que só eles, jornais, parecem conhecer.
Interesse em jogadores de quem ninguém parece ter ouvido falar.
E por aí fora.
É certo que algumas dessas notícias são-lhes sopradas por gente que gosta de parecer bem informada mas que na realidade não saberá nada que não seja o que ouve por acaso aqui e ali.
Mas noutras é invenção pura e simples de jornalistas ansiosos por encherem páginas.
A mim o que me admira é como algumas chefias vão engolindo patranha atrás de patranha, mentira atrás de mentira, que envergonhariam até um qualquer Pinóquio.
Mas cada jornal tem os responsáveis que merece.
E, já agora, os leitores que merece também.
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