O Clube Municipal
Deve haver pouca coisa em que as “Velhas Guardas” estejam tão de acordo como na opinião que partilham sobre o clube municipal da povoação vizinha.
E não fora o agradável risco de este blogue ser lido por meninas e senhoras “à antiga”, ou seja daquelas que não dizem palavrões nem proferem obscenidades, e escreveria a direito algumas consideração sobre o “Mesquital” clube.
Como não pode ser há então que alinhavar duas outras verdadezinhas sobre o clube de quem não se sabe ser o pai (Sporting ou Benfica) mas que se sabe ter como mãe alguém que praticava uma profissão de remota antiguidade!
E o que há para dizer é que o clubezeco é hoje o maior e melhor representante do desperdício de dinheiros públicos e de promiscuidade entre desporto e politica que alguma vez existiu neste sítio a que alguns chamam país.
Tem dois estádios municipais.
Um para a equipa A e outro para a equipa B.
O mais recente com lotação para quase30.000 borlistas (lá só os que vão de fora é que pagam bilhete porque o resto é um verdadeiro fartar vilanagem) e o outro dada a ausência de cadeiras com uma capacidade ainda maior.
As ruas da povoação são patrocinadas (vejam as placas toponímicas) pela mesma empresa que deu o “naming” ao estádio naquilo que numa lógica empresarial constitui um verdadeiro “AXAdo” mas no salutar princípio da separação entre política e desporto não passa de uma vergonha.
As condições leoninas em que o clube disfruta dos dois estádios municipais constitui uma verdadeira afronta a todos os outros clubes que tem de gerir orçamentos próprios e não tem autarquias como “almofadas” de gestão.
Mas como se tudo isso não bastasse ainda se pode vangloriar de do alto dos seus 170.000 associados (lá na terra todos os munícipes são “sócios” à força do clube face ao que a autarquia nele tem investido) ser o clube com mais sócios do sítio a que alguns chamam país.
Curioso é ainda ter a presunção, típica aliás de saloios perante senhores, de serem maiores e melhores que um clube que em todos os aspectos é melhor que o deles.
O nosso.
Que tem adeptos exclusivos, que tem património próprio, que tem um historial mais rico e diversificado que o deles.
Mas atenção:
Não podemos fechar os olhos à realidade.
E essa diz-nos que em termos meramente desportivos (porque números de sócios e assistências no clube municipal não tem qualquer credibilidade) eles tem estado á nossa frente na última década.
Com algumas excepções tem tido melhores equipas, melhores resultados, um palmarés superior ao nosso.
Todos sabemos porque razão isso aconteceu e não vale a pena chorar mais sobre o leite derramado.
Nem sequer cair no erro, por muito que isso nos custe, de entrar em comparações que neste momento nos são desfavoráveis.
Há que fazer o trabalho de casa. ~
Reorganizar o clube, construir um plantel A com menos nomes e mais empenho e solidariedade, fazer da equipa B um viveiro de boa qualidade para a equipa principal poder ir encontrando cá dentro o que durante muitos anos teve de procurar lá fora.
Se isso for feito, se os sócios e adeptos acarinharem essa linha de rumo, se as expectativas legítimas que existem forem cumpridas acredito que um destes dias poderemos voltar a entrar em comparações com o clube municipal.
E como quase sempre fizemos ao longo de décadas e décadas olhando-o de cima para baixo.
Esse futuro não será amanha!
Mas será!
E não fora o agradável risco de este blogue ser lido por meninas e senhoras “à antiga”, ou seja daquelas que não dizem palavrões nem proferem obscenidades, e escreveria a direito algumas consideração sobre o “Mesquital” clube.
Como não pode ser há então que alinhavar duas outras verdadezinhas sobre o clube de quem não se sabe ser o pai (Sporting ou Benfica) mas que se sabe ter como mãe alguém que praticava uma profissão de remota antiguidade!
E o que há para dizer é que o clubezeco é hoje o maior e melhor representante do desperdício de dinheiros públicos e de promiscuidade entre desporto e politica que alguma vez existiu neste sítio a que alguns chamam país.
Tem dois estádios municipais.
Um para a equipa A e outro para a equipa B.
O mais recente com lotação para quase30.000 borlistas (lá só os que vão de fora é que pagam bilhete porque o resto é um verdadeiro fartar vilanagem) e o outro dada a ausência de cadeiras com uma capacidade ainda maior.
As ruas da povoação são patrocinadas (vejam as placas toponímicas) pela mesma empresa que deu o “naming” ao estádio naquilo que numa lógica empresarial constitui um verdadeiro “AXAdo” mas no salutar princípio da separação entre política e desporto não passa de uma vergonha.
As condições leoninas em que o clube disfruta dos dois estádios municipais constitui uma verdadeira afronta a todos os outros clubes que tem de gerir orçamentos próprios e não tem autarquias como “almofadas” de gestão.
Mas como se tudo isso não bastasse ainda se pode vangloriar de do alto dos seus 170.000 associados (lá na terra todos os munícipes são “sócios” à força do clube face ao que a autarquia nele tem investido) ser o clube com mais sócios do sítio a que alguns chamam país.
Curioso é ainda ter a presunção, típica aliás de saloios perante senhores, de serem maiores e melhores que um clube que em todos os aspectos é melhor que o deles.
O nosso.
Que tem adeptos exclusivos, que tem património próprio, que tem um historial mais rico e diversificado que o deles.
Mas atenção:
Não podemos fechar os olhos à realidade.
E essa diz-nos que em termos meramente desportivos (porque números de sócios e assistências no clube municipal não tem qualquer credibilidade) eles tem estado á nossa frente na última década.
Com algumas excepções tem tido melhores equipas, melhores resultados, um palmarés superior ao nosso.
Todos sabemos porque razão isso aconteceu e não vale a pena chorar mais sobre o leite derramado.
Nem sequer cair no erro, por muito que isso nos custe, de entrar em comparações que neste momento nos são desfavoráveis.
Há que fazer o trabalho de casa. ~
Reorganizar o clube, construir um plantel A com menos nomes e mais empenho e solidariedade, fazer da equipa B um viveiro de boa qualidade para a equipa principal poder ir encontrando cá dentro o que durante muitos anos teve de procurar lá fora.
Se isso for feito, se os sócios e adeptos acarinharem essa linha de rumo, se as expectativas legítimas que existem forem cumpridas acredito que um destes dias poderemos voltar a entrar em comparações com o clube municipal.
E como quase sempre fizemos ao longo de décadas e décadas olhando-o de cima para baixo.
Esse futuro não será amanha!
Mas será!
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