O ferreiro gaulês...
Na aldeia dos irredutíveis gauleses, para além do bardo Assurancetourix, vivia também um ferreiro, de seu nome Cétautomatix.
Na realidade, o bardo e o ferreiro complementavam-se – cada um era a razão de ser da existência do outro.
Se era verdade que a sanidade mental dos gauleses da aldeia dependia do êxito da missão do ferreiro, que consistia em assegurar-se que nunca o bardo os pudesse martirizar com o som dilacerante da sua voz (bem como da sua harpa), também não era menos verdade que se o bardo não existisse, a vida do ferreiro seria muito mais monótona.
Mas Cétautomatix tinha ainda outros interesses.
Um deles era o seu próprio ofício, que lhe permitia malhar todos os dias, tanto em ferro quente como em ferro frio. E como ele gostava de malhar…
O outro interesse do ferreiro, era dizer mal do vendedor de peixe da aldeia – Ordralfabétix –, sempre insinuando que estava estragado o peixe que ele vendia.
Não porque ele estivesse realmente estragado, mas apenas… porque sim…
Ele há gente assim, que só sabe dizer mal.
Gente que perde tanto tempo a dizer mal dos outros, que pouco lhe sobra para explicar o que, de bem, eles próprios fazem e são…
José Rialto
Etiquetas: Ibraim
0 Comentários:
Enviar um comentário
Efectuar comentários é absolutamente livre, neste blogue. Não serão, no entanto, admitidos insultos aos seus membros ou ao Vitória Sport Clube.
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial