Ontem foi exactamente isto...
Erros meus, má fortuna, amor ardente
Em minha perdição se conjuraram;
Os erros e a fortuna sobejaram,
Que pera mim bastava amor somente.
Tudo passei; mas tenho tão presente
A grande dor das cousas que passaram,
Que as magoadas iras me ensinaram
A não querer já nunca ser contente.
Errei todo o discurso de meus anos;
Dei causa [a] que a Fortuna castigasse
As minhas mal fundadas esperanças.
De amor não vi senão breves enganos.
Oh! quem tanto pudesse, que fartasse
Este meu duro Génio de vinganças!
Luís de Camões
Em minha perdição se conjuraram;
Os erros e a fortuna sobejaram,
Que pera mim bastava amor somente.
Tudo passei; mas tenho tão presente
A grande dor das cousas que passaram,
Que as magoadas iras me ensinaram
A não querer já nunca ser contente.
Errei todo o discurso de meus anos;
Dei causa [a] que a Fortuna castigasse
As minhas mal fundadas esperanças.
De amor não vi senão breves enganos.
Oh! quem tanto pudesse, que fartasse
Este meu duro Génio de vinganças!
Luís de Camões
2 Comentários:
Às 23 maio, 2011 12:16 , Anónimo disse...
E, por hoje, não consigo escrever mais... isto há-de passar, passa sempre...
Depois de promessas de nunca mais, a verdade é que, à chegada, já se faziam planos para a supertaça... afinal, há 23 anos foi assim... eles ficaram com a taça e nós com a supertaça... e a esperança, por muito que doa quando não se concretiza, nunca morre num coração vitoriano!
Às 23 maio, 2011 15:25 , Mendes disse...
Ó zairense,os erros não foram teus nem nossos.
Só pecamos pelo amor ardente a este clube que, de facto, nos magoa, mas apenas por instantes.
Mas há pecados dos quais não queremos ser penitenciados.
Daí a nossa aparente má fortuna...
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