Olha o Balão...
Há muitos, muitos anos (não,não é numa galáxia distante!) eu passava férias na Póvoa de Varzim durante o mês de Julho.
Trinta dias bem contados que aproveitava ao máximo com os miudos da minha idade em grandes futeboladas e outras brincadeiras.
Estamos a falar dos anos 60 e 70 ou não fosse eu o decano deste blogue.
E uma das coisas de que me recordo com mais clareza era do que acontecia ao domingo.
Quando chegavam autocarros com excursões que vinham do interior e os passageiros iam para a praia.
Muitos deles era a primeira vez que viam o mar.
E ficavam ali deleitados,ás vezes longos minutos, a olharem para a rebentação das ondas no encantamento de algo que viam ao vivo pela primeira vez.
Há vitorianos que na forma como "olham" para o Jamor me fazem lembrar esses portugueses dos anos 60.
Olham para aquilo, para um estádio velho e antiquado, com o deslumbramento de quem comprou o "xarope" que os vários regimes foram vendendo: que "aquilo" é um estádio nacional e que a final da taça tem de ser lá.
Não tem.
E bem andarão os clubes de fora de Lisboa se se entenderem para mudarem o regulamento da Taça e permitirem que ela seja jogada num estádio que mereça o acordo prévio dos dois finalistas.
Portugal tem 10 estádios modernos.
E se é para jogar num estádio velho, mas com um arquitectura monumental própria,então podia jogar-se esta final no "Jamor do Norte".
O estádio 1º de Maio em Braga.
Dava-nos muito mais jeito.
P.S. Os excursionistas de que atrás falei tinham,muitos deles, o hábito de após comido o farnel se deitaram ao sol a dormir. E a sonhar.
Não conheciam o mar nem sabiam da subida da maré!
E a nossa distracção suprema, de miudos irreverentes,era vê-los a dormir e a serem molhados pelas ondas.
Acordavam estremunhados dos seus sonhos e desiludidos com as partidas que o mar prega.
Desconfio que muitos vitorianos também vão acordar assim para a realidade do Jamor
Trinta dias bem contados que aproveitava ao máximo com os miudos da minha idade em grandes futeboladas e outras brincadeiras.
Estamos a falar dos anos 60 e 70 ou não fosse eu o decano deste blogue.
E uma das coisas de que me recordo com mais clareza era do que acontecia ao domingo.
Quando chegavam autocarros com excursões que vinham do interior e os passageiros iam para a praia.
Muitos deles era a primeira vez que viam o mar.
E ficavam ali deleitados,ás vezes longos minutos, a olharem para a rebentação das ondas no encantamento de algo que viam ao vivo pela primeira vez.
Há vitorianos que na forma como "olham" para o Jamor me fazem lembrar esses portugueses dos anos 60.
Olham para aquilo, para um estádio velho e antiquado, com o deslumbramento de quem comprou o "xarope" que os vários regimes foram vendendo: que "aquilo" é um estádio nacional e que a final da taça tem de ser lá.
Não tem.
E bem andarão os clubes de fora de Lisboa se se entenderem para mudarem o regulamento da Taça e permitirem que ela seja jogada num estádio que mereça o acordo prévio dos dois finalistas.
Portugal tem 10 estádios modernos.
E se é para jogar num estádio velho, mas com um arquitectura monumental própria,então podia jogar-se esta final no "Jamor do Norte".
O estádio 1º de Maio em Braga.
Dava-nos muito mais jeito.
P.S. Os excursionistas de que atrás falei tinham,muitos deles, o hábito de após comido o farnel se deitaram ao sol a dormir. E a sonhar.
Não conheciam o mar nem sabiam da subida da maré!
E a nossa distracção suprema, de miudos irreverentes,era vê-los a dormir e a serem molhados pelas ondas.
Acordavam estremunhados dos seus sonhos e desiludidos com as partidas que o mar prega.
Desconfio que muitos vitorianos também vão acordar assim para a realidade do Jamor
2 Comentários:
Às 28 abril, 2011 12:09 , Mendes disse...
Gostava que no final fossemos conotados com as marés vivas que surpreendem tudo e todos, e dão uma limpeza à praia.
Essas marés são excepções à regularidade do mar...
Mas acontecem!
Às 29 abril, 2011 12:19 , Jeremias disse...
Assim seja caro MENDES
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