Uma questão de pontaria...
Esta questão, a respeito da pontaria de João Alves, já tinha sido levantada na época passada pelo Miguel Salazar (ver aqui), aquando do jogo contra o Rio Ave, mas na realidade a questão é muito mais antiga. Depois de tanto tempo sem acertar por uma única vez na baliza, era compreensível a felicidade do capitão do Vitória depois deste sucesso em Leiria. Com este tiro certeiro, João Alves voltava também a repetir os feitos que em tempos (já há muito idos) lhe tinham granjeado a fama de franco-atirador (nestes anos mais recentes, ele tinha sido mais um… fraco-atirador).
José Rialto – João Alves, depois de tanto tempo em jejum, e após tantas e tantas tentativas fracassadas, você lá conseguiu finalmente voltar a acertar na baliza…
João Alves – É verdade! Estou muito feliz com este sucesso. Mas olhe que já no outro dia me tinha acontecido uma coisa assim…
JR – Pois, mas desta vez foi diferente. Este foi um disparo de muito longe, daqueles que antigamente você costumava fazer… e acertar. Mas diga-me lá ó João, como é que você conseguiu finalmente afinar a sua pontaria?
JA – Bem, não foi bem afinar a pontaria. Desisti foi de a fazer…
JR – Não percebi. Você desistiu de fazer o quê?
JA – Pontaria! Como eu nunca mais conseguia acertar na baliza, então pensei que o melhor seria deixar de fazer pontaria para os sítios onde quero acertar…
José Rialto estava siderado, e João Alves continuava a sua explicação…
JA – Agora, faço pontaria para outro sítio qualquer. Para a bandeirola de canto, para o juiz de linha, para um espectador na bancada... Não posso é apontar para o alvo, percebe? E pronto, de repente comecei a acertar. Por exemplo, neste golo que marquei ao Leiria, fiz pontaria para um gajo “qualquer” que estava no camarote presidencial…
JR – Ai foi????
JA – Sim! Era um gajo que estava lá no camarote, que esteve quieto e calado durante o jogo todo. Não tugiu nem mugiu!...
JR – Ah, então esse devia ser o Presidente!
JA – Devia ser, não. Era ele mesmo. É que para além de tudo, eu agora também descobri que, como bom vitoriano que já me começo a sentir, se fizer pontaria para ele, ainda consigo atirar com mais raiva… quero dizer… com mais convicção…
JR – Olhe que se o Presidente souber disso, pode ficar chateado consigo…
JA – Pois pode! Mas não deve, sabe? Porque não há sítio mais seguro para se estar do que o sítio para onde eu faço a pontaria…
Etiquetas: Ibraim
1 Comentários:
Às 28 fevereiro, 2011 14:48 , Jeremias disse...
A questão da pontaria não se circunscreve ao João Alves.
Porque este,ao menos,ainda remata.
Outros nem isso.
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