30.6.09

A VERGONHOSA ÚLTIMA AG.

Não estive presente.
Ainda bem.
Não gosto de presenciar/participar em "palhaçadas".
E, pelos vistos, a última Assembleia Magna do meu clube foi uma vergonha. Ao nível daquela outra AG que ficou tristemente conhecida no universo Vitoriano como a "Assembleia dos capangas".
Os dois momentos mais negros da história do VITÓRIA, na minha opinião.
Só que a dos "capangas" tem como responsáveis os Directores e demais membros dos Orgãos Sociais do clube na altura, que permitiram a entrada dos "intrusos" e com eles a ira (legitima) dos sócios Vitorianos que, incrédulos, assistiram ao triste espectáculo.
Desta vez não. A responsabilidade "só" tem um rosto: todos aqueles sócios que, com a sua falta de educação e cultura democrática, "incendiaram" a AG e dessa forma não permitiram que a mesma decorresse com o civismo que se impunha.
É certo que o Presidente tinha o dever/obrigação de responder às perguntas que lhe foram colocadas pelos associados.
É precisamente para isso que servem as AG´s.
Mas também é legitimo que o mesmo entenda não o dever fazer, ainda que sustentando o seu silêncio "em razões que a própria razão desconhece"......
Cabe-nos a nós, associados que discordamos da postura (do "silêncio") adoptada pelo Presidente, sancioná-lo no sitio próprio, ou seja, nas próximas eleições, não votando nele caso ele se volte a candidatar.
Assim ao jeito de "não quero para Presidente do meu clube um individuo que entenda não ter que dar explicações aos sócios quando é questionado".
Ainda assim, ou seja, não concordando com a política da "postura silenciosa", de forma alguma pode ser tolerado que uma parte dos associados faça descambar a AG para o clima do "enxovalho" aos membros da Direcção e, muito menos, aceitar como tolerável as tentativas de agressão que os respectivos membros, legitimamente eleitos, foram alvo.
Este comportamento é ABSOLUTAMENTE INTOLERÁVEL.
As pessoas têm que entender, de uma vez por todas, que a grandeza das instituições faz-se respeitando as divergências de opinião entre os seus membros. São estas as regras democráticas que todos, sem excepção, estão obrigados a cumprir.
Quem não possuir este espirito de tolerância não deve (eu acho que não pode) pertencer a qualquer associação.
Nesta perspectiva é tão legitimo pretender ouvir da boca de quem "manda" as explicações que se acham devidas, como também é absolutamente legítimo (ainda que discordando do procedimento) que quem tem obrigação de as dar se ache no direito, também legitimo, de não o fazer.
É que com estes comportamentos, próprios de "países do terceiro mundo", só perde o clube, que passa a ser conotado externamente como um clube de arruaceiros e, a prazo, corre o risco sério de perder potenciais dirigentes, com capacidades para o lugar, que de forma alguma estão dispostos a pactuar com situações como as que ocorreram na última Assembleia Geral.

publicada por CASCAVEL @ 12:31  

19 Comentários:

  • Às 30 junho, 2009 18:18 , Blogger Pedro disse...

    Na minha opinião o nosso presidente da Assembleia Geral também não fica isento de responsabilidades quanto a este comportamento, falta-lhe claramente capacidade de liderança. Não me parece que os sócios o respeitem como deviam

     
  • Às 01 julho, 2009 01:32 , Blogger Saganowski disse...

    Eu só entrei na Assembleia depois da meia-noite, mas o que vi atesta muito da falta de organização do clube em termos de AG's!

    Mas também mostra a falta de educação, civismo, ética e cultura democrática de todos aqueles energúmenos que tiveram os comportamentos que se viram!

    Saí de lá muito triste, mas também preocupado com o rumo que as coisa estão a tomar no nosso clube!

     
  • Às 01 julho, 2009 01:35 , Blogger Saganowski disse...

    Já agora, reproduzo aqui as minhas preocupações deixadas também noutro espaço da blogosfera vimaranense e vitoriana:~

    "Depois daquilo a que assisti na sexta-feira, fiquei verdadeiramente preocupado.

    Preocupado com a forma como decorrem as Assembleias Gerais do Vitória. O pavilhão não oferece as mínimas garantias de conforto, de qualidade de som ou de facilidade de contagem das votações. Se ao fim de tanto tempo ainda não mudaram, das duas uma: ou não percebem o que se está a passar, ou agrada à Direcção que as AG's decorram neste ambiente de total rebaldaria e confusão!

    Preocupado com a falta de nível e de educação de alguns arruaceiros que se dizem sócios deste grande clube.

    Preocupado com o teor das intervenções de grande parte dos associados que apenas utilizaram esse espeço interventivo para criticarem por criticar, sem nexo e sem fio condiutor como se esse espaço fosse unica e exclusivamente para catarse dos seus desesperos. Intervir é também apontar caminhos e propor soluções sérias e objectivas. E isso, nem vê-las...infelizmente!

    Preocupado com a falta de profissionalismo que se nota por parte de algumas pessoas que estão no Vitória... O Vitória é demasiado grande para ser ninho de orgulhos pessoais e vaidades balofas, mesquinhas e ocas!

    Preocupado com a falta de firmeza da Direcção a lidar com certos assuntos tanto durante o exercício das suas funções no relacionamento com outros clubes/instituições, como na condução e gestão dos assuntos nas Assembleias Gerais. Que eu me lembre, já é a 2ª Assembleia em que a Direcção faz finca-pé com uma proposta e depois acaba por retirá-la. Para uns isto pode ser sinal de democracia, mas para mim revela medo, receio e alguma falta de convicção nas ideias!

    Preocupado pelo facto de haver tantas modalidades no Vitória e apenas se aproveitar as AG's para discutir problemas específicos do futebol, em vez de abordar toda a problemática do nosso clube!

    Acho que está na hora de termos a noção de que algo é necessário mudar para que no futuro, as AG's do Vitória não sejam nem passerelles de vaidades nem circos onde se espera de tudo, até confrontos físicos entre pessoas que deveriam estar ali apenas por uma causa: pelo Vitória e nada mais!"

     
  • Às 01 julho, 2009 10:41 , Blogger Fujiru Mac Ako disse...

    Exactamente o que penso.
    Por isso nunca saimos da cepa torta.

     
  • Às 01 julho, 2009 14:27 , Blogger Jeremias disse...

    Já tudo terá sido dito sobre esta assembleia.
    Pelo menos o que vale a pena dizer.
    Foi um momento negro.
    Equiparável á dos capangas e,já agora, á da moção de confiança a Vitor Magalhães.
    Em que só não entraram votantes,mas não sócios,pela chaminé porque o pavilhão não a tem !
    Creio que vai sendo tempo de reflectir seriamente sobre o modo de realização de assembleias gerais participadas por centenas ou milhares de sócios.
    Porque cada vez mais os associados saiem menos esclarecidos dessas reuniões.
    Talvez seja de pensar em,sem diminuir á democraticidade interna, evoluir para um meio termos.
    Ou seja uma assmebleia geral a reunir uma vez por ano para as grandes questões e uma assembleia delegada com mais reuniões para discutir em condições apropriadas o dia a dia do clube.
    Quanto ás votações acho inacreditável que em 2009 se tenha optado pelo anacronismo de entregar os cartões de sócio como prova de voto.
    E era tão simples:
    Torniquetes na entrada do pavilhão permitiram que apenas entrassem sócios com as quotas em dia.
    A partir da hora x (definida antecipadamente)encerrava o caderno eleitoral com base nas leituras dos torniquetes.
    Meia duzia de urnas e os sócios votavam com a assembleia a decorrer.
    Sem dramas,sem stress,sem aquela vergonha.
    É assim tão dificil ?

     
  • Às 01 julho, 2009 15:40 , Blogger Gregório Freixo disse...

    Vai-me desculpar, caro Jeremias, mas querer comparar a célebre "assembleia dos capangas" com esta, ou com a da Moção de confiança a Vítor Magalhães (aí ainda percebo menos) não faz qualquer tipo de sentido.
    É que uma coisa são sócios mal comportados e que provocam arruaça; outra coisa é A DIRECÇÃO DO VITÓRIA promover actos de violência contra sócios do clube em plena Assembleia Magna do Vitória.
    Haja calma quando se compara o incomparável...

     
  • Às 01 julho, 2009 20:19 , Blogger luis cirilo disse...

    Este comentário foi removido pelo autor.

     
  • Às 01 julho, 2009 20:21 , Blogger Jeremias disse...

    Caro Gregório:
    Precisamente em nome da calma devo recordar-te que na deplorável assembleia dos capangas ninguém agrediu ninguém.
    O que não atenua nem desculpa a lamentável decisão dos então dirigentes.
    Na assembleia da moção de confiança lembro-me bem do que se passou.
    Gente a entrar por portas pouco habituais,sem exibirem cartão de sócio,para votarem de determinada forma a moção de confiança.
    Pelo caminho através de vaias e insultos impediam os opositores de Vitor Magalhaes de se dirigirem á assembleia.
    Para mim essa assembleia e a dos capangas foram idênticas.
    Só os capangas é que eram diferentes.
    A da passada sexta feira foi,de facto,de outro género.
    Mas igualmente lamentável em termos de imagem do clube

     
  • Às 02 julho, 2009 00:08 , Blogger Jesus disse...

    Caríssimos,
    Tal como muitos outros também não estive na última Assembleia Geral. E ainda bem. Se mal disposto fiquei quando me apercebi do sucedido, pior ficaria se tivesse assistido a tudo.
    Subscrevo muitas das preocupações manifestadas relativamente aos factos ocorridos. Julgo que todos devemos reflectir sobre o assunto e procurar, na qualidade de sócios, uma solução para um problema que, se não for encarado imediatamente, pode trazer sérias consequências para o futuro da Instituição.
    A falta de solenidade que o órgão assumiu é preocupante. Não podemos estar num órgão como se está na Bancada. Quem não é capaz de assumir responsabilidades não é credor dos poderes que possui. Se os sócios em Assembleia Geral não são capazes de assumir uma espécie de democracia directa, optemos pela democracia representativa.
    Por isso mesmo, é necessário efectuar algo.
    Para um debate sério, e para que consigamos chegar a um bom porto, é necessário que não se embarque em demagogias. Na verdade, uma solução estrutural passará necessariamente por uma redução dos poderes da Assembleia Geral. Mas para o efeito é imperioso que não surjam comentários demagógicos. Sejamos claros: quem embarcar nessa demagogia poderá ter um proveito imediato, mas, uma vez no poder, será vítima da sua própria demagogia.
    Assim sendo, considerando esta questão prévia julgo que a solução, já esboçada pelo Jeremias, passará pela criação de um órgão representativo dos militantes entre eleições. Uma espécie de Conselho Vitoriano, mas desta vez eleito directamente pelos sócios e preenchidos os mandatos de acordo com o método da média mais alta de Hondt.
    Assim sendo, por exemplo, no último acto eleitoral os candidatos além de apresentarem listas para a Direcção, para a Mesa da Assembleia Geral, Conselho Fiscal e Conselho Jurisdicional, apresentariam uma lista ao Conselho Vitoriano. Sendo certo que poderiam apresentar-se listas apenas para o Conselho Vitoriano, sem que tenham de haver candidaturas a todos os órgãos em ordem a assegurar a maior representatividade possível.
    Em conformidade, entre eleições esse Conselho Vitoriano asseguraria a fiscalização da actividade da Direcção.
    Na verdade, a forma como as associações se estruturam não foi concebida para associações tão participadas como o Vitória. Um modelo de Assembleia Geral como o presente é adequado a associações em que aparecerão meia dúzia de “gatos pingados” às reuniões magnas, mas para um clube como o Vitória não são, manifestamente, adequadas.
    Naturalmente que teríamos de analisar uma proposta como a presente e outras com maior profundidade sobre o ponto de vista jurídico.
    Na verdade, matérias há que não poderão deixar de ser submetidas a uma Assembleia Geral, mas outras há que o poderão ser e, nessa medida, julgo que devemos ter a responsabilidade de contribuir para uma solução.
    Não por medo dos sócios. Por responsabilidade. Não podemos assistir a factos como os que motivam o comentário do Cascavel de braços cruzados.
    Acresce que a falta de solenidade que o órgão assumiu é preocupante. Não podemos estar num órgão como se está na Bancada. Quem não é capaz de assumir responsabilidades não é credor dos poderes que possui. Por isso mesmo, é necessário efectuar algo.

     
  • Às 02 julho, 2009 10:42 , Blogger Paquito disse...

    É muito importante discutirmos a sério esta questão.
    E queria elogiar particularmente as intervenções do Cascavel e a segunda do Saganowski na parte em que cita um blogue vitoriano, porque reproduzem exactamente aquilo que penso.

    Permito-me destacar os seguintes pontos:

    1 - Será que alguém pretende que sejamos levados a sério, como clube que se diz “grande” com a arruaça a marcar as assembleias-gerais? Estou convencido que quem vir de fora os incidentes da AG, tendo em conta a época que fizemos (infelizmente regular, apesar de fraca), comentará “não tinham grandes assuntos com que se ocupar vai daí pegaram-se à bolachada uns com os outros” (ao jeito da caricatura do Afonso Henriques brilhantamente protagonizada pelo Ricardo Araújo Pereira).
    Uma coisa é sermos atacados e defendermo-nos, uma coisa é invadirem o nosso relvado e revoltarmo-nos, coisa diferente é transformarmos todos os nossos actos colectivos/associativos, aqueles que têm lugar em família, em exibições de arruaça. Isto é habitualmente sinal que o poder caiu na rua. Mas penso, como diz a citação do Saganowski, que é apenas sinal de alguma falta de respeito dos associados pelos órgãos. As pessoas exigem, porventura, uma diferente postura pública dos seus representantes, mas nada disso justifica as atitudes tidas.
    Por isso me solidarizo com aquilo que publicamente disse o Ricardo Pimenta Machado. Concordo e subscrevo.
    E faz-me recordar um AG recente em que um sócio queria falar quando lhe apetecia, perante a natural oposição do Dr. Fernando Alberto, na altura Presidente da AG já com mais de 70 anos, se dirigiu a ele, à mesa, praticamente encostando-lhe a cabeça em forma de ameaça. O que é isto meus amigos?!
    E acrescento: quem é a pessoa de bem que está para se cansar para ser dirigente do Vitória, sujeitando-se a ser insultado, vilipendiado, maltratarem os seus filhos, etc. O Vitória não paga aos seus dirigentes. Mal. Mas imaginem só se o fizesse. Quem ali estivesse, à primeira derrota, era acusado de tudo, o próprio, a sua mulher, os seus filhos, os seus pais, tudo! Como é que podemos aspirar seriamente a que se disponibilizem pessoas de determinado calibre se têm que se sujeitar a isto? Só quem for louco! E não há vitorianismo que o justifique, porque todos nós somos bem vitorianos a comprar jornais e ir à bola.

     
  • Às 02 julho, 2009 10:42 , Blogger Paquito disse...

    2 - Há uma segunda coisa que aqui não foi referida, e penso devia ser igualmente analisada na medida em que, creio, contribuiu para incendiar ainda mais os ânimos: refiro-me às lamentáveis declarações do Presidente da AG. Não me interessam as pessoas, mas apenas os cargos e as suas inerentes responsabilidades.
    Quanto a mim, é absolutamente inadmissível que numa altura em que o clube entra numa fase complicadíssima de despedimento do treinador em plena pré-temporada, venha algum membro dos órgãos sociais, qualquer membro que seja, dizer publicamente que acha que o Cajuda devia ficar. Mesmo que acredite nisso. Mesmo que seja essa a sua opinião sincera. O respeito pela instituição Vitória Sport Clube exige que, quando integramos órgãos, tenhamos as nossas opiniões no interior e não no exterior. Pior ainda, quando depois do facto consumado vem o Presidente da AG dizer que o Presidente da Direcção praticou um enorme erro... mas isto o que é? Alguma República das Bananas? O dever de verdade que temos para com o clube, tem que agachar face ao dever de recato que ele nos exige. Isto só serve para desestabilizar, não serve para construir. Só serve para perturbar, não serve para ajudar.
    É legítimo o direito a que cada um tenha a sua agenda, a sua estratégia em face do futuro imediato do clube. Não é legítimo é que isso seja feito às custas da imagem externa do clube, e da necessária tranquilidade na preparação da época que saem claramente prejudicadas, e até em prejuízo dos próprios intervenientes, embora porventura tenham prefigurado inversamente.

    3 - Por último, um comentário à, creio que, infeliz comparação do Jeremias.
    Subscrevendo o que disse um sócio numa AG há algum tempo atrás, a AG dos capangas é o pior momento da História do Clube, pior que as descidas de divisão. A falsificação deliberada de cartões de associados atribuídos a capangas contratados, com o propósito de votarem em determinado sentido e amedrontarem os opositores do status quo vigente à época, é algo que nunca pensei chegar a ver com os meus olhos, num país europeu. É uma cena que só assistida se acredita que se está a ver de tão inacreditável que é admitir-se que possa gizar um tal plano, perante milhares de pessoas, e pensar que ninguém perceberia ou que toda a gente fugiria de medo.
    Só de lembrar dá arrepios. E acho que a comparação de qualquer outro episódio da História do Clube com esse, mesmo que em hipótese académica, só pode ser qualificado, simpaticamente, como um excesso.

     
  • Às 02 julho, 2009 16:55 , Blogger Jeremias disse...

    Caro PAQUITO:
    Costumo dizer que a unica vantagem da idade é a experiência de vida.
    E mais nenhuma !
    Não tenho nenhum pejo em considerar que a ssembleia dos capangas foi um dos piores momentos da História do nosso clube.
    Completamente inqualificável.
    E sabendo como sei a verdadeira história dessa noite ainda a acho mais lamentável.
    Mas a assmebleia que citei (moção de confiança a vitor magalhaes) não lhe fica muito atrás.
    Porque alguém deu ordem para deixar entrar individuos que nem sócios eram.
    Por portas que nunca vi abertas a não ser nessa assembleia.
    Alguém lhes permitiu votar de braço no ar adulterando o verdadeiro sentido do voto.
    Alguém lhes deu instruções para com vaias e insultos impedirem os criticos do poder vigente de poderem dirigir-se á assembleia.
    Se num caso se asssitiu á vergonha de tornar capangas sócios apenas para poderem votar (porque não os vi ameaçar ninguém)no outro nem esse prurido existiu.
    Entraram os que quiseram e votaram conforme lhes foi ordenado.
    E ao contrário dos primeiros capangas ainda tiveram intervenção activa na assembleia impedindo sócios (dos verdadeiros) de usarem da palavra.
    Por isso,caro PAQUITO, acho que todos esses tristes episódios apenas devem servir para aquilo que defendes nos dois primeiros pontos do teu comentário.
    É preciso "outro" Vitória.
    Com dirigentes amadores ou profissionais,a seu tempo se decidirá, que mantenham um diálogo construtivo com a massa associativa.
    Que sejam claras nas opções,transparentes na gestão,ambiciosos nos objectivos.
    Que até podem ser os actuais dirigentes.
    Mas rectificando alguns erros cometidos
    Mas também tem de se exigir aos sócios que saibam ser dignos do clube.
    Ninguém é obrigado a estar de acordo mas existem formas civilizadas de manifestar discordâncias.
    Sob pena,como dizes,de um dia não existir uma pessoa de bem que queira ser dirigente do Vitória

     
  • Às 02 julho, 2009 17:49 , Blogger CASCAVEL disse...

    Esta "cultura da arruaça", tantas vezes utilizada, pela Direcção do clube ou pela "oposição", por ser altamente lesiva do interesse do clube, tem de ser banida, DE UMA VEZ POR TODAS, das reuniões magnas do VITÓRIA.
    Eu acho que quem não tem cultura democrática (saber ouvir e respeitar as opiniões dos outros) deve ser "escorraçado" do universo associativo, seja ele qual for.
    Até sugiro a toda essa gentalha que, para valorizar o seu enorme ego, constitua uma espécie de associação de cariz unipessoal, e dessa forma, no aconchego do respectivo lar e de frente a um espelho, imponha "democraticamente" a sua opinião ao palerma que está à sua frente.
    Na minha opinião é preferivel que sejámos 20.000 sócios a "sério" do que lhes adicionár-mos mais "meia dúzia de milhares" de energumenos, que a única coisa que acrescentam ao clube é, para além do número, denegrir a sua imagem para o exterior.
    Dito isto, ao contrário do que refere o JEREMIAS, eu não me recordo de outra AG, que não a "dos capangas", em que participassem individuos que não eram efectivamente associados do clube.
    Eu estive presente na AG da "moção de confiança" e sinceramente não me recordo de ver portas, nunca antes abertas noutras assembleias, serem escancaradas e muito menos que pelas mesmas tivessem entrado "curiosos" ou grupos de indivíduos, prepositadamente lá colocados pela Direcção da altura, para nela participar.

     
  • Às 02 julho, 2009 21:31 , Blogger Jesus disse...

    Meus caros,

    Na minha opinião, os problemas nas Assembleias Gerais, tanto quanto me recordo, surgem numa Assembleia Geral em que Pimenta Machado é, pela primeira vez, derrotado numa votação e, posteriormente, insultado, humilhado e vaiado de forma condenável.

    Posteriormente, temos a célebre "assembleia dos capangas". Esta terá sido a nódoa mais negra da História do clube. Mais do que qualquer descida ou insucesso desportivo...

    A Assembleia da "moção de confiança" não registou incidentes graves, mas ainda assim registaram-se assobios e vaias que motivaram dificuldade/impossbilidade de intervenção de alguns associados.

    Mas, excepto quando os resultados desportivos sejam bons, todas as assembleias têm registados assobios, vaias, insultos. Para quem está no poder ou na oposição.
    Lembro-me perfeitamente das dificuldades de Fernando Alberto Ribeiro da Silva na condução dos trabalhos da assembleia...

    Não falo do passado para reavivar memórias que devem ser enterradas. Fiz esta pequena retrospectiva apenas para concluir que os problemas nas assembleias Gerais não são de agora e que o último incidente constitui mais um episódio de uma triste novela.

    Urge, pois, evitar que situações como as ocorridas na Assembleia Geral última se repitam... Para que a novela tenha final feliz.

    Será que, para o efeito, basta uma nova pedagogia? Será que basta que os responsáveis deixem de inflamar os sócios como aconteceu com o boato da eventual demissão do Presidente da Mesa?

    Tenho dúvidas. Poderá ser mesmo necessário intervir ao nível estatutário...

     
  • Às 03 julho, 2009 12:59 , Anonymous Anónimo disse...

    É absolutamente lamentável e são cenas como estas que, há muitos, muitos anos, me fazem (e julgo que não sou o único) não comparecer às AGs.
    A Assembleia Geral é o órgão mais importante de qualquer associação, a sua reunião deve um momento único na vida das instituições. Um ponto muito alto na agenda das mesmas.
    As pessoas têm de perceber que não pode haver comportamentos destes. Nem destes nem outros, eventualmente menos graves do que a violência física, mesmo que apenas tentada. Não pode haver insultos, nem pressões. Não podem ser toleradas intervenções a bel-prazer, quando dá na gana ao interventor. Isto não é o PREC!
    Nas assembleias gerais as pessoas inscrevem-se para falar e aguardam a sua vez, respeitam as intervenções alheias, se querem ver as suas respeitadas. No fim, aplaudem ou vaiam, se assim entenderem, mas têm o dever de escutar em silêncio.
    As pessoas que se inscrevem para falar, é bom que tencionem dizer algo interessante e não falar de banalidades, insultar ou dizer disparates ou inutilidades, sobre o quanto gostam do seu clube ou o quão palerma consideram este ou aquele. A mesa tem de ter uma palavra sobre isto. Os microfones desligam-se. Certas comunicações são inadmissíveis, ou porque não respeitam o tema em discussão ou porque são crivadas de insultos e impropérios que não têm lugar ali. Claro que convém para tanto, que, por exemplo, o presidente da mesa saiba falar, coisa que nem sempre tem sucedido... que tenha autoridade e que se faça respeitar. Os presidentes das assembleias gerais, tal como eu vejo o exercício do cargo, não têm de fazer quaisquer intervenções que não sejam para moderar e instruir os trabalhos. Por muito que lhes custe (alguns, mesmo sem qualquer razão para tanto, têm egos enormes), não estão ali para dar a sua opinião, mas para orientar e fiscalizar o decurso dos trabalhos e garantir que os mesmos decorrem sem incidentes ou atropelos às regras respectivas. Sinceramente não sei se existe, mas deve existir, em assembleias desta dimensão, um regulamento de funcionamento, aprovado pela própria assembleia e devidamente divulgado, que possa ser invocado pelos presentes.
    A propósito disto (das intervenções dos presidentes das mesas) recordo como um momento alto da minha formação democrática e cívica, a imagem de um presidente de mesa que, tendo, a determinado momento dos trabalhos, sentido a necessidade absoluta de efectuar uma intervenção, nomeou presidente o seu secretário, anunciou à assembleia que não era mais presidente, mas mero associado, inscreveu-se, aguardou o seu momento, fez a sua intervenção e, depois, pediu à mesa que a assembleia votasse a sua restituição ao exercício do cargo e, após votação (unânime) desta, reassumiu as suas funções de presidente da mesa, perante a ovação geral. Para se chegar a isto, claro, é preciso saber-se exactamente o que se anda a fazer e quais as atribuições do cargo que se desempenha. Este Senhor (assim mesmo, com esse maiúsculo) chama-se Ângelo Correia, julgo que sabem e muitos até se recordarão do que falo. É assim que se trabalha.

     
  • Às 03 julho, 2009 12:59 , Anonymous Anónimo disse...

    O presidente da mesa pode (e acrescento eu, deve), caso as coisas passem das marcas, suspender os trabalhos, expulsar os prevaricadores e, se estes não o fizerem de livre vontade, requerer a intervenção das autoridades, para remover do local a ou as pessoas cujo comportamento não permita a prossecução dos trabalhos com a calma e a gravidade que o funcionamento e a dignidade das instituições exige, podendo até, se for caso disso, apresentar queixa pela prática de eventuais crimes (injúrias, ofensas, ameaças). Se alguém fizesse isto uma ou duas vezes, provavelmente, as pessoas aprendiam.
    Seria preciso é que, como disse, as pessoas, além de alguma natural desenvoltura que o cargo exige, antes de o ocupar, se informem do que eles significam, no fundo, que saibam o que lá estão a fazer, o que nem sempre sucede.
    Finalmente, a intervenção ao nível dos estatutos também me parece ser urgente, de forma a reorganizar o funcionamento das instituições e a impedir que estas trapalhadas voltem a suceder ou sucedam com tanta frequência. O regulamento, de que falei, parece-me ainda mais urgente e mais fácil de concretizar e deve conter punições severas para quem o desrespeite.

     
  • Às 05 julho, 2009 22:30 , Blogger lua disse...

    Apoio todo o texto aqui expresso e comungo totalmente
    do que deve ser um Presidente da Assembleia Geral.Este
    não , porque não tem categoria para um cargo tão eleva- do no VSC.Aliás,ele próprio inflamou a Assembleia,qua-
    do deu a entrevista sobre o Sr.Manuel Cajuda.Quanto á
    minoria de sócios que são "useiros e vezeiros" nestas
    atitudes que envergonham as gentes de Guimarães,só
    teremos de indicar-lhes a porta de saída,para não sermos tomados "o todo pela parte"

     
  • Às 06 julho, 2009 16:15 , Blogger Gregório Freixo disse...

    Ó jeremias (com letra pequena), se queres comentar aqui na casa, tens de escolher outro nome de velha glória, porque esse aqui já tem dono há muito...

    Fica, pois, o esclarecimento de que o último comentário não é do Jeremias, membro deste blogue e o pedido ao "jeremias" que nos próximos comentários use outro nick.

     
  • Às 09 julho, 2009 11:59 , Blogger Unknown disse...

    x

     

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