25.9.08

Ainda Basileia!

Aparece hoje no site do Vitória uma noticia acerca de uma reunião da Uefa, que podem ler na integra aqui:
http://vitoriasc.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=794.

Mas a parte que me leva a escrver é esta:

"De resto, o colectivo de juizes do comité de arbitragem da UEFA, alargam o poder de decisão do árbitro principal, considerando que este não está obrigado a seguir uma indicação do seu assistente, «devendo ter a coragem para contrariar a mesma em caso de erro óbvio». De recordar que após o jogo de Basileia, o árbitro principal, cruzando-se com Manuel Cajuda no aeroporto de Mulhouse, pediu desculpa pela anulação de um golo que devia ter sido histórico. Com esta recomendação agora emanada do comité de arbitragem da UEFA, talvez o árbitro principal tivesse podido seguir o seu instinto inicial de validar a jogada e agora todos pudéssemos desfrutar do Vitória na Liga dos Campeões."

E vai em jeito de resposta ao Ibraim que disse que eu estava a ser injusto com o arbitro principal desse jogo.
Isto vem provar duas coisas:
Que a Uefa anda à deriva e que a Uefa anda à deriva!
Ao assumir que o arbitro principal errou por concordar com o fiscal de linha, não seria normal ter um castigo? Esse castigo foi ir arbitrar o jogo do Chelsea?
Então em caso de duvida agora opta-se por beneficiar quem ataca? E se na duvida se optar por validar um erro grosseiro a quem ataca? Não vai haver contestação de quem se sente lesado?
Não era mais facil ter uma camara? Não, diz o Sr. Platini, que pegou nisto como uma batalha sua, e á boa maneira de qualquer francês, não admite ser contestado, nem experimentar resolver a situação.
Porque não fazer a experiencia em provas de sub-21, a ver como resulta? Já se fez noutros tempos com golos dourados e afins! Se está mal tenha-se coragem para experimentar mudar, não dar indicações para que eventualmente se erre para o outro lado.
Estes senhores, ou muito me engano, ou vão dar cabo do futebol num apice...

publicada por Pedro Mendes @ 12:50  

4 Comentários:

  • Às 25 setembro, 2008 13:15 , Blogger Ibraim disse...

    Este comentário foi removido pelo autor.

     
  • Às 25 setembro, 2008 13:27 , Blogger Ibraim disse...

    Caro Pedro Mendes,
    Vai-me desculpar mas continuo a discordar da sua opinião.
    O erro do árbitro não terá sido ter concordado com o seu assistente, mas sim ter acreditado nele, o que é um pouco diferente.
    A minha convicção é que o árbitro, perante a certeza do assistente, não terá ficado com dúvidas em assinalar o fora-de-jogo.
    É evidente que não podemos ter a certeza que as coisas se tenham passado exactamente assim, mas os posteriores comportamentos dos diferentes protagonistas leva-me a, pelo menos, dar esse benefício da dúvida ao árbitro.
    Por isso é que achei, e continuo a achar, que estava a cometer uma injustiça.
    Quanto ao resto, estamos de acordo.
    Deve dar-se sempre o benefício da dúvida a quem ataca, e deveriam introduzir-se os meios audiovisuais, e um quinto árbitro que os controlasse, a exemplo daquilo que já se faz noutras modalidades e com óptimos resultados.

     
  • Às 25 setembro, 2008 15:43 , Blogger CASCAVEL disse...

    Eu acho que essa "ideia peregrina" de se dar o beneficio da dúvida a quem ataca ou a quem defende um perfeito disparate.
    Habitualmente faço um paralelo entre um árbitro e um juíz e entendo que, quer um quer o outro, exercem a sua função para decidir......BEM.
    Tudo o resto colide frontalmente com a verdade que, em qualquer uma das situações, é a única coisa que deve e tem que ser preservada.
    Havia a ideia retrógrada, quer na Fifa quer na Uefa, nomeadamente quando ambos os organismos eram eternamente dirigidos (assim ao jeito de um qualquer regime ditatorial) pelos Havelange, Grondona, Johansson e outros que tais, que o futebol era um desporto perfeito (viva a arrogância) "comandado" por Leis já muito antigas, mas que pela perfeição (o arguimento era sempre este, se bem se lembram), seriam uma espécie de "vaca sagrada", por isso sem a possibilidade de serem sequer questionadas.
    Entretanto começaram a chegar as transmissõe televisisvas em catadupa e, naturalmente, toda a gente começou a perceber que os erros arbitrais eram absolutamente evidentes com consequ~encias desastrosas sobre a verdade do jogo e careciam, por isso mesmo, da ajuda de todos os meios que permitissem tornar o futebol um jogo sério.
    Foi precisamente por isto que as várias modalidades, adaptando-se às novas realidades, introduziram o precioso auxílio das novas tecnologias, tornado os seus desportos "jogos de verdade" e com isso, cada vez mais chamam novos espectadores.
    Estou a lembrar-me do ténis, do automobilismo, do atletismo, do rugby, do basquetebol entre muitos outros.
    Nos últimos anos os Organismos que gerem o futebol, Europeu e Mundial, começaram a ser geridos por gente mais nova (já não era sem tempo) o que, pensava eu, iria definitivamente introduzir estas novas tecnologias no futebol e assim torná-lo um desporto mais credível.
    Para meu espanto a resistência mantêm-se e, apenas surgem leves fogachos, que nada acrescentam à verdade do jogo o que, para mim, só tem uma leitura: AOS SENHORES QUE COMANDAM O FUTEBOL (quase todos principescamente pagos) NÃO INTERESSA A VERDADE DESPORTIVA.
    Pode ser que com estas intransigências bacocas um dia destes a mama se lhes acabe.
    Nesse dia, espero, estarei cá para bater palmas.

     
  • Às 26 setembro, 2008 02:14 , Blogger Amil disse...

    O que penso é que atitudes como esta só demonstram que existem elefantes a brincar com as formigas.
    Já não bastava a figura ridícula do Platini quando disse "je suis desole", e sugerir mais um arbitro. Pra quê? Mais um corruptível?
    Não contente ainda vem agora dizer tamanhas barbaridades. Esse senhor ou está completamente senil ou anda nas drogas. Em poucas palavras o que ele disse foi um grande e redondinho "ZERO - 0". Beneficiar o atacante, já não é de agora, mas então a de que o fiscal só deve assinalar se tiver mesmo a certeza, a mim partiu-me todo. Se uma coisa destas se tivesse passado com o Benfica não tenho dúvidas que os Gato Fedorento fariam logo um scetch a gozar com isto. Até me admira esse senhor não ter já pedido para os clubes colocarem um banco comprido perto da linha para o fiscal se poder sentar para pensar bem, se tem a certeza absoluta ou se apenas uns 97% de certezas.
    Não me vou alongar mais.
    A UEFA é um belo circo, sim senhor.

    Miguel - 80

     

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