A EVENTUAL SUBSTITUIÇÃO DE CAJUDA.
Numa altura em que, por força dos resultados alcançados, a onda de contestação aparece, questionando-se a continuidade do treinador (e até do próprio Presidente), parece-me que essa eventualidade constituiria um disparate, com consequências nefastas para o futuro, imediato e distante, do clube.
Esta discussão da eventual substituição do treinador é sustentada, para além da questão dos resultados, no(s) eventua(ais) convite(s) de que o mesmo terá tido, quer por parte dos nosso vizinhos marroquinos quer pelos petrodólares, ao que se diz, proveniente do Qatar.
Um caso e outro, como é evidente, não devem passar de um puro exercício especulativo, que sempre surge em "momentos de crise" e, por isso, não devem ser merecedores de grande credibilidade.
Ainda assim, eu acho que, nesta altura, seria um tremendo erro "chicotear" o Cajuda.
Bem sei que a temporada foi mal planeada, alguns jogadores chegaram em cima da hora e o "mister" tem referido que o plantel tem o seu "agrement", o que, a ser verdade, o torna co-responsável neste inêxito da equipa.
Contra a opinião generalizada entre o universo Vitoriano, eu acho que este plantel, desde que com todos os jogadores disponíveis, é, em termos qualitativos, no mínimo, igual ao da temporada passada.
Sairam jogadores importantes - Geromel, Alan e Ghilas - e que até tinham sido decisivos na fantástica temporada passada, mas os que entraram, que até à data praticamente não jogaram, na minha opinião, têm valor mais do que suficiente para os substituir a preceito.
Diferente, e isso sim é merecedor de critica, é a questão que se prende com o "timing" da chegada dos mesmos.
De facto não é de forma nenhuma aceitável a chegada de 2 jogadores poucos dias antes do primeiro jogo oficial, mais a mais numa época que se adivinhava tão importante para o clube e em que havia para disputar, logo em Agosto, a pré eliminatória da "champions" e o próprio campeonato nacional, por "culpa" da magnifica temporada anterior, se adivinhava bastante mais complicado.
Era exigível que o plantel estivesse completo no ínicio de Julho, a quando da apresentação da equipa o que, como é sabido, não aconteceu. Pelo contrário esperámos e desesperámos pelos empréstimos dos outros, ficando completamente reféns dos "timings" deles.
Apesar deste começo falhado (que não desastroso), com a "champions" perdida e a uefa encaminhada no mesmo sentido, resta, ainda assim, a superliga, a taça de Portugal e a taça da liga, provas importantes, algumas delas que ainda nem sequer começaram a ser disputadas.
Eu, por principio, sou contra as "chicotadas psicológicas" e, neste caso, face ao momento da temporada, ao facto do plantel ainda não estar a cem por cento e, acima de tudo, ao que há ainda para disputar, a eventual saída do "mister" constituiria um autêntico tiro no pé, com consequências seguramente desastrosas.
Neste momento parece-me importante que exista alguma serenidade e, no final da temporada, então sim, devem ser feitos os balanços definitivos.
Hoje alterar o treinador seria trocar o certo pelo incerto e seguramente constituiria um erro tremendo, com consequências nefastas já nesta temporada e, previsivelmente, nas próximas.
Não faltam exemplos, no VITÓRIA como noutros clubes, em que as altreações nos comandos técnicos das equipas a meio das épocas resultaram quase sempre em tremendos fracassos.
Esta discussão da eventual substituição do treinador é sustentada, para além da questão dos resultados, no(s) eventua(ais) convite(s) de que o mesmo terá tido, quer por parte dos nosso vizinhos marroquinos quer pelos petrodólares, ao que se diz, proveniente do Qatar.
Um caso e outro, como é evidente, não devem passar de um puro exercício especulativo, que sempre surge em "momentos de crise" e, por isso, não devem ser merecedores de grande credibilidade.
Ainda assim, eu acho que, nesta altura, seria um tremendo erro "chicotear" o Cajuda.
Bem sei que a temporada foi mal planeada, alguns jogadores chegaram em cima da hora e o "mister" tem referido que o plantel tem o seu "agrement", o que, a ser verdade, o torna co-responsável neste inêxito da equipa.
Contra a opinião generalizada entre o universo Vitoriano, eu acho que este plantel, desde que com todos os jogadores disponíveis, é, em termos qualitativos, no mínimo, igual ao da temporada passada.
Sairam jogadores importantes - Geromel, Alan e Ghilas - e que até tinham sido decisivos na fantástica temporada passada, mas os que entraram, que até à data praticamente não jogaram, na minha opinião, têm valor mais do que suficiente para os substituir a preceito.
Diferente, e isso sim é merecedor de critica, é a questão que se prende com o "timing" da chegada dos mesmos.
De facto não é de forma nenhuma aceitável a chegada de 2 jogadores poucos dias antes do primeiro jogo oficial, mais a mais numa época que se adivinhava tão importante para o clube e em que havia para disputar, logo em Agosto, a pré eliminatória da "champions" e o próprio campeonato nacional, por "culpa" da magnifica temporada anterior, se adivinhava bastante mais complicado.
Era exigível que o plantel estivesse completo no ínicio de Julho, a quando da apresentação da equipa o que, como é sabido, não aconteceu. Pelo contrário esperámos e desesperámos pelos empréstimos dos outros, ficando completamente reféns dos "timings" deles.
Apesar deste começo falhado (que não desastroso), com a "champions" perdida e a uefa encaminhada no mesmo sentido, resta, ainda assim, a superliga, a taça de Portugal e a taça da liga, provas importantes, algumas delas que ainda nem sequer começaram a ser disputadas.
Eu, por principio, sou contra as "chicotadas psicológicas" e, neste caso, face ao momento da temporada, ao facto do plantel ainda não estar a cem por cento e, acima de tudo, ao que há ainda para disputar, a eventual saída do "mister" constituiria um autêntico tiro no pé, com consequências seguramente desastrosas.
Neste momento parece-me importante que exista alguma serenidade e, no final da temporada, então sim, devem ser feitos os balanços definitivos.
Hoje alterar o treinador seria trocar o certo pelo incerto e seguramente constituiria um erro tremendo, com consequências nefastas já nesta temporada e, previsivelmente, nas próximas.
Não faltam exemplos, no VITÓRIA como noutros clubes, em que as altreações nos comandos técnicos das equipas a meio das épocas resultaram quase sempre em tremendos fracassos.
publicada por CASCAVEL @ 12:16
5 Comentários:
Às 24 setembro, 2008 19:37 ,
Fidélio disse...
Desculpem meter a colherada num blog de que gosto muito pela ponderação e sensatez , mas não estou de acordo com o Jeremias. As contas de um clube, essas sim deveriam ser transparentes. Sob pena de suspeitarmos injustamente de eventuais irregularidades (e elas grassam por esse país futebolistico fora, VSC incluido há alguns anos atrás)ou sob pena de as referidas irregularidades serem feitas feitas nas nossas (socios/adeptos) barbas. Entre a suspeita injusta e o crime insuspeito, venha o diabo e escolha. Quanto a parcerias com qualquer um dos 3 estarolas (SCP, FCP ou SLB), dificilmente vejo alguem mais a tirar dividendos para além deles proprios...mas espero para ver, e anseio por estar enganado.
Às 24 setembro, 2008 19:39 ,
Fidélio disse...
este comentario diz respeito a um post c/muitos meses já. acho que o meu computador se passou e peço desculpa
Às 25 setembro, 2008 00:17 ,
Ibraim disse...
O desenrolar dos últimos acontecimentos parece querer ultrapassar-nos.
Julgo ser chegada a hora de fazer um ponto de ordem à mesa da discussão, sobre a minha posição.
Continuo a considerar que Manuel Cajuda é cúmplice da má preparação da pré-época.
Continuo a considerar que Manuel Cajuda é tão responsável pela formação deste plantel, como o é o nosso Presidente.
O que eu não considero, nem nunca considerei, foi a necessidade da saída do nosso treinador.
Neste momento seria prejudicial, desajustada e até mesmo injusta, uma vez que ainda não conseguiu, de facto, dispor de todo o plantel que construiu.
Portanto, continuo a esperar para ver o que ele (plantel) vale.
E afirmo isto do mesmo modo que continuo a achar que nunca deveríamos ter contratado o Nuno Assis, não pelas suas qualidades enquanto jogador de futebol, mas sim pela falta de verticalidade e profissionalismo que demonstrou no passado.
Mas isto não me impede de também considerar que Nuno Assis poderá ser uma peça importantíssima na equipa do Vitória.
O facto de eu responsabilizar as pessoas pelos seus actos e de criticar as suas atitudes, não me impede de lhes poder reconhecer outros méritos, méritos que um e outro de facto até têm.
Portanto, que fique bem clara a minha posição:
Eu nunca pedi a cabeça do treinador!
Se estamos a contar espingardas, a minha continua do lado de Manuel Cajuda.
Às 25 setembro, 2008 11:49 ,
Pedro Mendes disse...
É um facto que tambem eu critiquei aqui várias vezes as opções tomadas na preparação desta epoca.
É um facto que eu, já há muito tempo, detesto o discurso do mister.
É um facto que eu ando desesperado com o que vou vendo do Vitória esta época.
É tambem um facto tão válido como os de cima, que mandar Cajuda embora, seria um descalabro. Nem que viesse o Mourinho.
Parece-me perfeitamente possivel fazer um campeonato para atingir os objectivos propostos (entrada na Uefa). E como tal é de dar todas as condições para que a equipa principal trabalhe bem, como trabalho o ano passado.
Agora, se for o Mister a querer ir embora (reforço o "se fôr"), então que vá já. Só faz falta quem cá está!
Às 27 setembro, 2008 11:47 ,
Rui Rodrigues disse...
A saida de Cajuda no âmbito de uma vulgar chicotada psicológica apenas serviria para atingirmos o descalabro.
Ele ainda vai segurando as pontas desta equipa B (em relação ao ano passado) que o milinho dos protocois nos impingiu.
Agora estou como o Pedro Mendes; se ele quer ir...que vá já.
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