Ei-los!
Por amável incumbência do simpático "moço dos cartoons" aqui ficam os equipamentos que ele desenhou para o Vitória.
Em primeiro lugar os três equipamentos de jogadores de campo e depois as três propostas para guarda redes.
Pode ser que um dia venham a ser aproveitados...
É evidente que esta publicação não dispensa a leitura da explicação pormenorizada de cada equipamento disponivel em : http://miguelsalazar.blogs.sapo.pt
6 Comentários:
Às 12 junho, 2011 01:32 , Miguel Salazar disse...
Em boa verdade, o conceito que está subjacente a esta linha, não está disponível n'O ÁLB'oon, mas deixo-o aqui para quem se interessar.
A linha Dom Afonso Henriques pretende homenagear as grandes batalhas e as grandes conquistas do primeiro Rei de Portugal, que ficou conhecido para a História com a alcunha de O Conquistador. Mas pretende também dar relevo ao carácter dos vimaranenses, gente honrada, cumpridora da sua palavra, e incapaz de se subjugar ao poder dos seus adversários, mesmo nas alturas da maior adversidade. Carácter que desde então constitui motivo de enorme orgulho para todo o Povo de Guimarães.
O desenho desta nova linha de equipamentos é uma estilização das fardas medievais das tropas portuguesas, ao tempo da Fundação da Nacionalidade.
Os modelos desta nova linha são todos bicolores.
A cor principal preenche a maior parte do equipamento, e representa o manto que as tropas usavam por cima da cota de malha. O material a usar nestas áreas deverá ser liso e brilhante. Frente e costas das camisolas são decoradas com um mesmo motivo, mas que são diferentes para cada um dos modelos.
A cor secundária representa sempre a cota de malha. Surge na gola e nas mangas da camisola, nas aberturas laterais da camisola e dos calções, na barra inferior destes, e ainda nas meias. O material a usar nestas zonas deverá ser texturado ou eventualmente perfurado, com excepção das meias.
Na extremidade das mangas estão bordados os seguintes dizeres: à direita, o nome e o ano de cada uma das batalhas e, à esquerda, as virtudes que nos levaram ao sucesso.
(continua)
Às 12 junho, 2011 01:33 , Miguel Salazar disse...
(continuação)
Modelo “Batalha de São Mamede”
É o modelo para o equipamento principal. Comemora a batalha em que Dom Afonso Henriques enfrentou e venceu a sua mãe Dona Teresa, no ano de 1128, numa vitória que haveria de dar origem à independência de Portugal.
A cor principal é o branco, enquanto a cota de malha está representada pela cor cinzenta clara.
O elemento decorativo representa a barra diagonal do emblema do Vitória.
Os dizeres “Batalha de Sam Mamede 1128” e “Irreverência e Determinação“, são bordados a branco.
Modelo “Reconquista de Lisboa”
É o modelo atribuído ao equipamento alternativo. É uma alusão ao Cerco de Lisboa, em que a cidade foi reconquistada aos Mouros, no ano de 1147.
A cota de malha surge agora representada pela cor branca, e o manto pelo negro.
O elemento decorativo é uma aspa invertida que representa o equipamento do clube nos anos cinquenta.
Os dizeres “Reconquista de Lisboa 1147” e “Orgulho e Perseverança” são bordados a negro.
Modelo “Batalha de Ourique”
É o modelo para o terceiro equipamento. Comemora a batalha em que Dom Afonso Henriques derrotou cinco Reis Mouros, em 1139, numa das mais épicas batalhas da História de Portugal.
A cota de malha está representada a azul claro e o manto a branco.
O elemento decorativo da cobertura representa a bandeira da Nacionalidade.
Os dizeres “Batalha de Ourique 1139” e “Coragem e Tenacidade” são bordados a branco.
Modelo “Cerco de Guimarães”
É o modelo para o equipamento dos guarda-redes. Tem um triplo significado. Comemorando a defesa da cidade, durante o cerco do Rei Afonso VII de Castela, em 1127, para exigir a vassalagem ao Príncipe Dom Afonso Henriques, simboliza a inexpugnabilidade da cidade, do castelo, e do seu povo. Mas pretende também homenagear o carácter, a coragem e a honradez dos vimaranenses, personificadas na eterna recusa do Príncipe em prestar vassalagem às forças inimigas, e no episódio de Dom Egas Moniz, quando pôs a sua vida (e a da sua família) à disposição do Rei de Castela, por não lhe ter sido permitido manter a palavra dada.
O elemento decorativo é um simples traço vertical que, por um lado é uma representação estilizada da gola dos equipamentos do Vitória nos anos quarenta, e que, por outro, representa o baraço com que Egas Moniz se apresentou a Afonso VII de Castela, em Toledo, e ainda a verticalidade de Dom Afonso Henriques, que sempre se recusou a prestar vassalagem ao seu primo Imperador. De acordo com o espírito da colecção, a cor deste elemento é sempre a da cota de malha.
São três as variações deste modelo:
1) Versão destinada ao modelo “Batalha de São Mamede”. A cor principal é o preto, e a secundária é o cinzento claro. Os dizeres “Cerco de Guimarães 1127” e “Cará-cter e Honradez” são borda-dos a preto.
2) Versão destinada ao modelo “Reconquista de Lisboa”. A cor principal é o azul claro, e a secundária é o branco. Os dizeres surgem aqui bordados a azul claro.
3) Versão destinada ao modelo “Batalha de Ourique”. A cor principal é o negro, e a secundária é o azul claro. Os dizeres são bordados a negro.
(continua)
Às 12 junho, 2011 01:34 , Miguel Salazar disse...
(continuação)
As botas de futebol
Urge pôr um ponto final na anarquia da utilização das botas de futebol. A ideia que está inerente ao conceito de equipamento é o da uniformização de toda a equipa, pelo que é um verdadeiro contra-senso que seja permitida a utilização de botas de cores garridas, que nada têm a ver com as cores do Vitória. É minha convicção de que é chegada a hora de restringir a utilização de botas que contenham apenas as cores do clube: o preto ou o branco.
As luvas dos guarda-redes
Em relação às luvas dos guarda-redes, e respeitando o espírito desta colecção, elas deveriam ter a mesma cor da cor secundária do seu equipamento (cinzento claro, branco ou azul claro), para dar alguma coerência ao facto de na altura da nacionalidade essas luvas serem feitas da mesma liga metálica que era usada nas cotas de malha.
Às 12 junho, 2011 23:59 , Ibraim disse...
O terceiro equipamento é o mais bonito dos três, e o segundo, é seguramente o menos bem conseguido.
Para nossa infelicidade, parece que o equipamento oficial deste ano se vai basear nesse "V" dos anos 50.
Se juntarmos este efeito com um "design" ao nível do do ano passado, receio bem estarmos na iminência de mais um descalabro.
Espero bem que não... Ao fim e ao cabo, não é mesmo a "esperar" que nós somos bons?...
Às 13 junho, 2011 11:45 , Jeremias disse...
A "esperar" "Somos Unicos" e de longe os melhores do mundo.
Aliás creio que somos os unico adeptos no universo do futebol que acreditam no Pai Natal durante todo o ano.
Cada vez me convenço mais que temos o que merecemos.
Às 13 junho, 2011 12:46 , Ernesto Paraíso disse...
Já vi que o Miguel Salazar deve trabalhar na área do design.
Os equipamentos, além de serem muito bem conseguidos, têm um conceito por trás, que dá consistência às opções apresentadas; mesmo o equipamento azulado, muito fora do que estamos habituados, mas muito dentro da ligação às conquistas e a D Afonso Henriques.
Resta-nos aguentar com o design Lacatoni, e com a qualidade (?) muito discutível das materias primas apresentadas.
Enviar um comentário
Efectuar comentários é absolutamente livre, neste blogue. Não serão, no entanto, admitidos insultos aos seus membros ou ao Vitória Sport Clube.
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial