De como os nossos adeptos nos dimensionam bem acima da nossa valia desportiva
Aproveitando uma notícia publicada no site VitoriaSempre, venho partilhar convosco, pela extrema relevância que penso ter, a circunstância de o Vitória se estar a aproximar a passos largos do Sporting, em termos de dimensão efectiva, aferida pela massa adepta.
Se nos jogos fora é impossível uma quantificação rigorosa, já nos jogos em casa isso não sucede, e facto é que o Vitória tem um total de espectadores esta época que é apenas cerca de 2/3 dos que
Depois, apresentamos uma taxa de ocupação bem superior ao Sporting, que aliás nos coloca como terceiro clube português com maior taxa de ocupação do seu estádio.
Podem conferir a tabela aqui
Só falta realmente conseguirmos corresponder, em termos gestionários e desportivos, à dimensão real que a nossa massa adepta já atribui ao nosso Vitória.
Corresponder em títulos e obtenções desportivas à dimensão desportiva humana que já há muito tempo possuímos e ostentamos.
2 Comentários:
Às 02 janeiro, 2009 12:00 ,
Jeremias disse...
Curiosos números estes que o PAQUITO aqui nos traz.
E que complemento com uma noticia que li no DN,relativa á média de assistências,que nos diz que o Vitória tem a quarta média (18.000 espectadores contra 27000 do Sporting)sendo o dobro da quinta(á volta de 9000) não por acaso do Braga.
São números claros.
E que merecem profunda reflexão que não cabe no comentário a um post.
Talvez numa próxima cimeira se possam debater.
Ainda assim deixo aqui algumas reflexões.
Nomeadamente porque razão não conseguimos dar o passo decisivo para entrar no clube dos três estarolas.
Creio que o Vitória,com três presidentes diversos,teve três grandes oportunidades de dar esse passo.
Em 1968 quando estivemos á beirinha de ser campeões mas não soubemos aproveitar o balanço para apostar mais qualquer coisa.
Arredados do titulo a três jornadas do fim ,face a uma arbitragem miserável no Restelo,na época seguinte foi adoptada uma postura conservadora.
Manteve-se o plantel,já algo envelhecido,mas não se fizeram as apostas que nos permitissem voltar a tentar.
Reconheço que era dificil.
Outros tempos.
Mas não tentamos e voltamos á mediania.
Em 1987,com a célebre equipa que todos recordamos,andamos outra vez muito perto.
Até porque vinhamos com a embalagem de uma excelente época anterior com António Morais ao comando.
Mas foram feitas duas opções que deitaram tudo a perder.
Não se segurou a dupla técnica Marinho/Autuori e vendeu-se a "joia da coroa" o goleador Paulinho Cascavel.
Vieram outros reforços ,e alguns de valia,mas estava perdido o élan.
Se se tivesse mantido Cascavel,Marinho Peres e com os reforços contratados talvez a História tivesse sido bem diferente.
A terceira oportunidade foi esta época.
Com o aliciante importantissimo,ausente em 1968 e 1987, de entrarmos na Champions e termos acesso ao pote de ouro.
Mais uma vez falhamos na altura decisiva.
Sairam jogadores importantes,os reforços á excepção de Douglas...valha-nos Deus,erramos na estratégia face ao desafio europeu e arranjamos um "amigo" que não interessa a ninguém.
Como se provou em Agosto com os romances Assis e L.Filipe e,caso necessário fosse,se voltou a provar agora.
Com novo romances á volta de Makukula,Urreta,Fábio Coentrão,etc.
Independentemente de achar que á excepção do Makukula nenhum dos outros interessava minimamente,a verdade é que quando precisamos o SLB não tem nada para nos dar.
Em suma,voltamos a perder a oportunidade de dar o grande salto em frente.
1968,1987,2008,curiosamente de vinte em vinte anos,quase chegamos lá.
Mas falta sempre qualquer coisa.
É esse o debate que vale a pena fazer.
Às 05 janeiro, 2009 23:38 ,
Gregório Freixo disse...
Em minha opinião, aquilo que nos tem impedido de dar "o grande salto em frente" e de nos aproximarmos em definitivo dos grandes é a qualidade (ou falta dela) dos nossos dirigentes.
É ideia que tenho de há muito que o Vitória, não obstanhte ter uma base de recrutamento de dirigentes apreciável (porque a nossa massa adepta é grande) com o actual quadro em que são eleitos os dirigentes, das duas uma: ou temos a sorte de aparecer um homem providencial (o que Pinto da Costa foi e é para o Porto) ou então estamos condenados ao costume: homens endinheirados e com tempo para dispor a favor do clube. Ora, esses são muito poucos e normalmente não têm as qualidades que entendo que deve ter um dirigente Vitoriano.
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