1.1.09

De como os nossos adeptos nos dimensionam bem acima da nossa valia desportiva


Aproveitando uma notícia publicada no site VitoriaSempre, venho partilhar convosco, pela extrema relevância que penso ter, a circunstância de o Vitória se estar a aproximar a passos largos do Sporting, em termos de dimensão efectiva, aferida pela massa adepta.


Se nos jogos fora é impossível uma quantificação rigorosa, já nos jogos em casa isso não sucede, e facto é que o Vitória tem um total de espectadores esta época que é apenas cerca de 2/3 dos que o Sporting possui (sendo no D.Afonso Henriques consideradoros 6 jogos e em Alvalade 7).

Depois, apresentamos uma taxa de ocupação bem superior ao Sporting, que aliás nos coloca como terceiro clube português com maior taxa de ocupação do seu estádio.

Sinceramente, não pensava que a diferença efectiva entre Vitória e Sporting, no que ao acompanhamento de massa adepta diz respeito, estivesse já tão próxima...

Podem conferir a tabela aqui


Só falta realmente conseguirmos corresponder, em termos gestionários e desportivos, à dimensão real que a nossa massa adepta já atribui ao nosso Vitória.
Corresponder em títulos e obtenções desportivas à dimensão desportiva humana que já há muito tempo possuímos e ostentamos.

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publicada por Paquito @ 18:40  

2 Comentários:

  • Às 02 janeiro, 2009 12:00 , Blogger Jeremias disse...

    Curiosos números estes que o PAQUITO aqui nos traz.
    E que complemento com uma noticia que li no DN,relativa á média de assistências,que nos diz que o Vitória tem a quarta média (18.000 espectadores contra 27000 do Sporting)sendo o dobro da quinta(á volta de 9000) não por acaso do Braga.
    São números claros.
    E que merecem profunda reflexão que não cabe no comentário a um post.
    Talvez numa próxima cimeira se possam debater.
    Ainda assim deixo aqui algumas reflexões.
    Nomeadamente porque razão não conseguimos dar o passo decisivo para entrar no clube dos três estarolas.
    Creio que o Vitória,com três presidentes diversos,teve três grandes oportunidades de dar esse passo.
    Em 1968 quando estivemos á beirinha de ser campeões mas não soubemos aproveitar o balanço para apostar mais qualquer coisa.
    Arredados do titulo a três jornadas do fim ,face a uma arbitragem miserável no Restelo,na época seguinte foi adoptada uma postura conservadora.
    Manteve-se o plantel,já algo envelhecido,mas não se fizeram as apostas que nos permitissem voltar a tentar.
    Reconheço que era dificil.
    Outros tempos.
    Mas não tentamos e voltamos á mediania.
    Em 1987,com a célebre equipa que todos recordamos,andamos outra vez muito perto.
    Até porque vinhamos com a embalagem de uma excelente época anterior com António Morais ao comando.
    Mas foram feitas duas opções que deitaram tudo a perder.
    Não se segurou a dupla técnica Marinho/Autuori e vendeu-se a "joia da coroa" o goleador Paulinho Cascavel.
    Vieram outros reforços ,e alguns de valia,mas estava perdido o élan.
    Se se tivesse mantido Cascavel,Marinho Peres e com os reforços contratados talvez a História tivesse sido bem diferente.
    A terceira oportunidade foi esta época.
    Com o aliciante importantissimo,ausente em 1968 e 1987, de entrarmos na Champions e termos acesso ao pote de ouro.
    Mais uma vez falhamos na altura decisiva.
    Sairam jogadores importantes,os reforços á excepção de Douglas...valha-nos Deus,erramos na estratégia face ao desafio europeu e arranjamos um "amigo" que não interessa a ninguém.
    Como se provou em Agosto com os romances Assis e L.Filipe e,caso necessário fosse,se voltou a provar agora.
    Com novo romances á volta de Makukula,Urreta,Fábio Coentrão,etc.
    Independentemente de achar que á excepção do Makukula nenhum dos outros interessava minimamente,a verdade é que quando precisamos o SLB não tem nada para nos dar.
    Em suma,voltamos a perder a oportunidade de dar o grande salto em frente.
    1968,1987,2008,curiosamente de vinte em vinte anos,quase chegamos lá.
    Mas falta sempre qualquer coisa.
    É esse o debate que vale a pena fazer.

     
  • Às 05 janeiro, 2009 23:38 , Blogger Gregório Freixo disse...

    Em minha opinião, aquilo que nos tem impedido de dar "o grande salto em frente" e de nos aproximarmos em definitivo dos grandes é a qualidade (ou falta dela) dos nossos dirigentes.
    É ideia que tenho de há muito que o Vitória, não obstanhte ter uma base de recrutamento de dirigentes apreciável (porque a nossa massa adepta é grande) com o actual quadro em que são eleitos os dirigentes, das duas uma: ou temos a sorte de aparecer um homem providencial (o que Pinto da Costa foi e é para o Porto) ou então estamos condenados ao costume: homens endinheirados e com tempo para dispor a favor do clube. Ora, esses são muito poucos e normalmente não têm as qualidades que entendo que deve ter um dirigente Vitoriano.

     

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