Assim é que se trabalha!
Ontem o Vitória deu uma lição de personalidade. Ontem, o Vitória foi quase só o seu treinador!
O Vitória de outras épocas, por outras mãos, ao apanhar-se na situação de vantagem numérica, partia imediatamente para o ataque desenfreado e sem regras, abria o flanco ao contra-ataque mortífero, angustiava-se, queria fazer tudo de uma vez. A calma e paciência, o rigoroso controlo da posse de bola na intermediária alheia, o vagar e a concentração que colocou na armação de jogo e a segurança defensiva são a prova última de que Manuel Cajuda é um grande treinador que com o seu saber e experiência, blindou esta equipa, que a tornou imune às pressões, aos apupos, à vontade permanente de muitos adeptos de que se jogue sempre para a frente, sem frieza, com rapidez e se coloquem todos os ovos no cesto do ataque.
Ontem, apesar de excelentes exibições noutros jogos, é que, para mim, o Vitória demonstrou ser uma equipa a sério. Calma, paciente, fria, sabendo guardar a bola e aguardar o deslize. Atacando pela certa e sem pressas.
Parabéns Manuel Cajuda, muito obrigado!
Os meus votos vão para:
1.º Geromel (já vai sendo hábito)
2.º Desmarets (calmo, ponderado, um poço de energia que estava em todo o lado);
3.º Mrdakovic (talvez fosse justo atribuir este lugar ao Alan, mas acho que Miljan esteve esforçado, calmo, bem a segurar a bola, a criar espaços, desmarcou-se a propósito, fez quase tudo bem, mas voltou a não ter a sorte que merecia e um opositor à altura... aquele primeiro remate, é golo de matador, em qualquer lado do mundo, está a subir de produção, por isso o "prémio")
O Vitória de outras épocas, por outras mãos, ao apanhar-se na situação de vantagem numérica, partia imediatamente para o ataque desenfreado e sem regras, abria o flanco ao contra-ataque mortífero, angustiava-se, queria fazer tudo de uma vez. A calma e paciência, o rigoroso controlo da posse de bola na intermediária alheia, o vagar e a concentração que colocou na armação de jogo e a segurança defensiva são a prova última de que Manuel Cajuda é um grande treinador que com o seu saber e experiência, blindou esta equipa, que a tornou imune às pressões, aos apupos, à vontade permanente de muitos adeptos de que se jogue sempre para a frente, sem frieza, com rapidez e se coloquem todos os ovos no cesto do ataque.
Ontem, apesar de excelentes exibições noutros jogos, é que, para mim, o Vitória demonstrou ser uma equipa a sério. Calma, paciente, fria, sabendo guardar a bola e aguardar o deslize. Atacando pela certa e sem pressas.
Parabéns Manuel Cajuda, muito obrigado!
Os meus votos vão para:
1.º Geromel (já vai sendo hábito)
2.º Desmarets (calmo, ponderado, um poço de energia que estava em todo o lado);
3.º Mrdakovic (talvez fosse justo atribuir este lugar ao Alan, mas acho que Miljan esteve esforçado, calmo, bem a segurar a bola, a criar espaços, desmarcou-se a propósito, fez quase tudo bem, mas voltou a não ter a sorte que merecia e um opositor à altura... aquele primeiro remate, é golo de matador, em qualquer lado do mundo, está a subir de produção, por isso o "prémio")
5 Comentários:
Às 06 novembro, 2007 21:04 , Dane disse...
Ou eu estou a ver a dobrar ou já existia um "post" sobre este jogo.
Vamos lá a manter alguma organização!
Às 07 novembro, 2007 11:49 , CASCAVEL disse...
Deves andar a ver mesmo a dobrar!?!?!
É que o post anterior não tem que ver com as incidências do jogo Marítimo-VITÓRIA, mas apenas se reportou ao lançamento do mesmo.
Tu, que de facto deves andar a ver a dobrar, é que baralhaste isto tudo.
A Madeira anda mesmo a dar a volta à tua cabeça!!!!!
Saudações Vitorianas.
P.S. Pró ano, já sabes, podes reservar para mim um lugar na tua mansão situada na ilha paradisíaca do Dr. Alberto João.
Às 07 novembro, 2007 16:55 , Jeremias disse...
A riqueza deste blog está,entre outras coisas,na diversidade de opiniões.
Todas elas á volta de uma genuina paixão vitoriana.
Por isso,deixem-me usar o direito á discórdia para dizer o seguinte:
vi o jogo na televisão,atento e sofredor,e não vi nenhuma grande exibição do Vitória nem tão pouco uma equipa temida pelo adversário.
vi duas exibições fraquinhas,a nossa e a deles,recheadas de indisciplina e com um resultado que por acaso foi aquele.
O Vitória esteve muito tempo em vantagem numérica,não se deu por isso,foi deixando andar e por acaso marcamos um golo e não sofremos nenhum.
Mesmo com a atenuante de Cajuda se ter visto privado dos dois laterais esquerdos e com isso ter queimado uma substituição (sim uma,porque Fajardo entraria sempre)a verdade é que não dominamos o adversário.
Soubemos quando muito ir gerindo a expectativa e estando na espreita de uma oportunidade.
Correu bem.
Vencemos, que é o que importa ,mas não convencemos.
Sobre Carlitos reitero o que escrevo noutro comentário; aos jogadores exige-se inteligência.
A agressão ao jogador do Maritimo foi uma estupidez que nem sequer tem a atenuante de ser no calor de uma disputa de bola mais rispida.
Simplesmente apeteceu-lhe dar um pontapé ao adversário pondo em causa a vantagem numérica de que dispunhamos.
É dos tais casos em que os "sumarissimos" faziam todo o sentido.
Quantoás declarações do Cajuda...deixem-no falar.
Desde que continue a obter resultados pouco me importa o que diz.
Não gosto é de ver treinadores justificar insucessos.
Como não é o caso...
Às 07 novembro, 2007 16:55 , Jeremias disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Às 08 novembro, 2007 12:52 , Anónimo disse...
Caro Jeremias, como se percebe do seu comentário e, de resto, do comentário que fez ao post anterior, vimos o jogo de perspectivas completamente diferentes. Eu, de indisciplina, sinceramente, só vi uns 15 ou 20 minutos. Depois vi o Marítimo a só conseguir ultrapassar a linha do meio campo (não estou a falar de criar perigo, falo mesmo de ultrapassar a linha sequer) umas 3 vezes durante os segundos 45m, excepção feita ao tudo por tudo final (5m) que era o que lhes competia.
Agressões, com a maior objectividade de que disponho, só vi uma: a do Bruno ao Flávio. Vi, isso sim, um jogador em claríssima perda de faculdades a fazer um péssimo jogo (os 90m) e a ter uma entrada despropositada que, quando muito, pode ser classificada de tentativa de agressão e não de agressão pois a verdade é que o dito pontapé não atinge ninguém, só se for o joelho, de raspão... Pelo que, volto a dizer, não acho que tenhamos sido beneficiados pela arbitragem, são situações completamente diferentes e, para mim, incomparáveis.
Depois, como disse, vi paciência, personalidade, calma e persistência. Vi o Vitória a fazer aquilo que se costuma gabar aos italianos e desdenhar nos nossos: segurar a bola no meio campo adversário, esperar pacientemente que o adversário acantonado falhe e finalizar, com o cinismo próprio de quem sabe esperar a sua oportunidade, sem abrir o flanco ao contra-ataque e ao desiquilíbrio. Claro que prefiro ver o Vitória a "massacrar" em velocidade e boas trocas de bola e pormenores técnicos empolgantes, mas não era jogo para isso e a equipa percebeu-o muito bem!
Fraquinhos, fraquinhos foram os tais 15 ou 20m do final da primeira parte em que tudo eram encontrões, sarrafadas, cacete e passes descoordenados, mas... em 90m... é muito pouco.
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