1.2.06

O Caso Gallardo

Desde bem cedo que se percebeu que uma das posições em que o Vitória estava carente era a de médio/extremo direito. Olhava-se para o plantel e só lá víamos o Paulo Sérgio, que ainda por cima, quando jogava, não rendia o que dele se esperava.
Por isso, entendeu-se (e bem) que essa era uma das posições em que o plantel devia ser reforçado. Nessa perspectiva, contratou-se o espanhol Gallardo.
Depois, foi o que se sabe. O desaparecimento do jogador. A ausência de explicações. Finalmente, as explicações da Direcção e do jogador.

Hoje, novo capítulo: Gallardo emprestado ao Depor.

Perante isto, entendo que o que se passou é grave e merecedor da nossa reflexão.
Um clube entende ser vital reforçar uma determinada posição. Contrata o jogador. A pouco mais de 72 horas do fecho das inscrições o jogador diz que quer ir embora e pronto. Vai-se embora.

Meus amigos, perante isto, fico estupefacto. Por causa da atitude de um jogador (a quem ninguém apontou uma pistola para assinar pelo Vitória), o clube fica seriamente prejudicado, pois fica sem a possibilidade de contratar um jogador para uma posição que entendia importante reforçar.
E qual é o "prémio" que esse senhor recebe? Uma viagem de ida para um clube que luta pelos primeiros lugares na liga vizinha. Realmente, a ausência de princípios ainda parece compensar...

Para a nossa Direcção, nota 0. Por não ter esclarecido a questão cabalmente na altura adequada. E por não ter adoptado uma atitude inflexível que mostrasse ao próximo "chico esperto" que por aí aterrar que connosco não se brinca.
Assim, afinal, parece que se brinca mesmo.

publicada por Gregório Freixo @ 12:42  

4 Comentários:

  • Às 01 fevereiro, 2006 14:40 , Blogger Edmur disse...

    caro capitao...
    concordo plenamente contigo..
    o gajo foi embora por causa da distancia à familia e agora vai para mais longe!!!!!!grande palhaço.
    para a direcçao nota mesmo negativa....

     
  • Às 01 fevereiro, 2006 17:42 , Blogger CASCAVEL disse...

    Meu caro CAPITÃO,
    A gestão desportiva da equipa profissional do VITÓRIA tem sido, nesta época, uma sucessão de disparates. Este é mais um.
    Por outro lado, concordo com o que diz o DÉCIO ANTÓNIO. Mantê-lo por cá contrariado, nesta altura da época, na situação em que o Clube está mergulhado, não sei se siria uma boa opção.
    Saudações Vitorianas.

     
  • Às 01 fevereiro, 2006 18:20 , Blogger Vitor Paneira disse...

    Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

     
  • Às 01 fevereiro, 2006 18:34 , Blogger Vitor Paneira disse...

    Antes de mais, muito boa tarde e parabéns pelo blog.
    Relativamente a este post, não nos podemos esquecer que o Vitória teve aceitar e anuir.
    Se a direcção não aceitasse a rescisão com o atleta e fizesse finca-pé ele não poderia ser inscrito por clube nenhum.
    E se ele quisesse mesmo ir, então o Vitória teria de ser de alguma forma ressarcido.
    Deixá-lo ir assim sem compensação, essencialmente no que diz respeito à parte desportiva, deixa-nos descompensados. E não me parece que passe com "kompensan".
    Não concordo quando se diz que a culpa é mais do jogador e do empresário. Para isso existem contratos. Já se sabe que, mesmo os que se dizem do clube desde pequenino, quando se abana as lecas...
    Também me parece que, mais uma vez, fomos anjinhos...

     

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