Os Desafios de Milo
O presidente do Vitória,Emilio Macedo da Silva mais conhecido por Milo,tem pelas frente três desafios(do meu ponto de vista como é evidente) vitais para a construção daquele clube que todos ansiamos.
Sinteticamente os desafios são construir uma boa equipa de futebol,sanear financeiramente o clube e torná-lo completamente independente do poder politico.
No fundo,com o devido respeito pela diferença de personalidades,de tempos históricos e de concepções de gestão fazer o clube regressar ao que foi o seu normal durante dezenas de anos.
Comecemos pelo futebol:
Ao contrário de algumas opiniões,até de estimados companheiros deste blog,acho que o Vitória tem de entrar no próximo campeonato assumindo claramente a candidatura ao 4º lugar e á participação nas provas europeias da temporada 2008/2009.
Passada a festa da subida,do regresso do Rei e do voltarmos ao "nosso" lugar,sei por experiência própria que os traumas e angustias da descida á Liga Vitalis ainda habitam o intimo de cada vitoriano e poderão ressurgir se os resultados desportivos das primeiras jornadas não forem satisfatórios.
Com toda a destabilização interna que isso pode causar.
Por muito que todos gostemos,e gostamos,do nosso Vitória acho que nenhum de nós está psicológicamente preparado para á 2ª feira olhar para o jornal e ver o clube a arrastar-se pelo fundo da tabela.
Para obstar a isso a solução é uma boa equipa.
A quem não se vai pedir este mundo e o outro mas a quem se vai exigir,seguramente,que esteja á altura das tradições vitorianas.
Isso implica bons jogadores,mental e atleticamente,com experiência de I Liga que consigam constituir um grupo coeso e capaz de entrar em qualquer estádio para discutir o triunfo.
E isso,embora seja assunto central de próxima postagem,contribuirá muito mais para aumentar as receitas do que esse inacreditável triplo bilhete de 10 € que nos querem fazer aceitar.
Uma boa equipa,que dê espectáculo e motive os sócios,é o primeiro desafio que Milo tem ultrapassar.
Porque se perder esse nenhum dos outros pode ser vencido.
Sinteticamente os desafios são construir uma boa equipa de futebol,sanear financeiramente o clube e torná-lo completamente independente do poder politico.
No fundo,com o devido respeito pela diferença de personalidades,de tempos históricos e de concepções de gestão fazer o clube regressar ao que foi o seu normal durante dezenas de anos.
Comecemos pelo futebol:
Ao contrário de algumas opiniões,até de estimados companheiros deste blog,acho que o Vitória tem de entrar no próximo campeonato assumindo claramente a candidatura ao 4º lugar e á participação nas provas europeias da temporada 2008/2009.
Passada a festa da subida,do regresso do Rei e do voltarmos ao "nosso" lugar,sei por experiência própria que os traumas e angustias da descida á Liga Vitalis ainda habitam o intimo de cada vitoriano e poderão ressurgir se os resultados desportivos das primeiras jornadas não forem satisfatórios.
Com toda a destabilização interna que isso pode causar.
Por muito que todos gostemos,e gostamos,do nosso Vitória acho que nenhum de nós está psicológicamente preparado para á 2ª feira olhar para o jornal e ver o clube a arrastar-se pelo fundo da tabela.
Para obstar a isso a solução é uma boa equipa.
A quem não se vai pedir este mundo e o outro mas a quem se vai exigir,seguramente,que esteja á altura das tradições vitorianas.
Isso implica bons jogadores,mental e atleticamente,com experiência de I Liga que consigam constituir um grupo coeso e capaz de entrar em qualquer estádio para discutir o triunfo.
E isso,embora seja assunto central de próxima postagem,contribuirá muito mais para aumentar as receitas do que esse inacreditável triplo bilhete de 10 € que nos querem fazer aceitar.
Uma boa equipa,que dê espectáculo e motive os sócios,é o primeiro desafio que Milo tem ultrapassar.
Porque se perder esse nenhum dos outros pode ser vencido.
2 Comentários:
Às 14 junho, 2007 20:35 , ADEMIR ALCANTARA disse...
Caro Jeremias,
Completamente de acordo quanto ao exposto, permito-me acrescentar o seguinte: ha ja muitos anos que defendo que as casas nao se fazem pelo telhado, e o percurso do nosso Vitoria foi durante muitos anos o de dar prioridade as infraestruturas desportivas, se tal percurso nao foi acompanhado pelo necessario acrescimo de sucessos desportivos, provou a evidencia, que nao e por termos a melhor massa associativa do mundo e as melhores instalacoes que o sucesso desportivo se colaria naturalmente a esse desiderato.
O Vitoria de Guimaraes que todos aqui defendem tem de ser necessariamante um Vitoria que acrescente algo aos Campeonatos onde se integra sempre avaliado por cima e nao por baixo.
Tambem defendo que tem de ser a lutar pelos lugares cimeiros e a produzir sucesso desportivo que o resto se resolve, como costumo dizer tambem, o principal produto que o Vitoria transaciona sao os resultados desportivos, e ai esta a sua mais valia.
So com bons resultados podemos potenciar e acrescentar valor aos jogadores e ao plantel, e com estes, que devem ser os principais activos moveis do clube se realizarem as mais-valias financeiras que permitam a gestao equilibrada de um clube como o nosso.
A dimensao do Vitoria sera sempre aquela que o Vitoria pretender ter.
Tendo dito isto e defendendo esta solucao ate a exaustao, nao me posso esquecer que ja tivemos alturas em que a conjuntura financeira e desportiva nos obrigava a ir mais longe do que nos dias de hoje.
O exercicio de gestao do Vitoria nos dias de hoje e bastante mais precario e dependente do que ja foi, pelo que nao me repugna que os resultados nao surjam de imediato, sendo no entanto esta actual Direccao fiel depositaria da expectativa de sanear financeiramente o Clube e o devolver a condicao de poder lutar desportivamente contra quem quer que seja com armas do mesmo calibre.
Para quem acha como eu que a subida de divisao foi algo de extraordinario nas condicoes em que foi produzida, nao posso em consciencia, desdizer aquilo que varias vezes afirmei, a necessidade de alguma paciencia para que nao se entre novamente numa espiral de instabilidade desportiva. Para ja o essencial sera tornar o plantel e a equipa forte, coesa e com sentido de continuidade, os tais "projectos" de quem toda a gente se arroga dono, mas que, de facto nao me parece existirem de forma consolidada.
Enquanto nao se conseguir um equilibrio entre as premissas aqui defendidas pelo Jeremias,e faco votos para que seja esta Direccao a consegui-lo, sera sempre dificil segurarmos o nosso lugar no cimo da tabela.
Por ultimo e para reforcar a minha concordancia com o essencial, sem ambicao nao vamos la.
Precisamos de pensar sempre mais alto do que os outros para podermos estar a essa altura quando a conjuntura nos for favoravel.
No resto, espero, como todos que a proxima epoca nos seja favoravel porque sem isso, podemos estar a voltar ao nosso lugar mas sem darmos o salto qualitativo para um dia podermos de facto ombrear com os candidatos ao titulo, sem ser meramente propaganda enganosa.
Como dizia o velho seleccionador Torres "deixem-nos sonhar..."
Abracos e ,
VIVA O VITORIA!!!
Às 15 junho, 2007 10:07 , Gregório Freixo disse...
Duas questões que quero comentar:
A primeira, relativamente ao que se pode desejar e exigir na próxima época.
São, na verdade, coisas bem diferentes. DESEJAR, devemos desejar tudo, ter ambição, lutar sempre para ganhar, assumir o nosso lugar de pleno direito, e não o de um qualquer clube que acabou de subir de divisão.
Mas se no que toca a desejar, estaremos todos de acordo, entendo que as nossas EXIGÊNCIAS esta época ainda não poderão estar à altura dos nossos desejos. Por diversas razões: porque não se passa do céu ao inferno com essa rapidez toda, porque o clube atravessa uma situação financeira complicada e porque mais vale regressarmos ao nosso lugar com passos pequenos e seguros, do que "a correr" e aos tropeções. É por isso importante que TODOS compreendamos isto: se a equipa estiver a vacilar, que sejamos nós a ajudá-la a não tremer e a crescer e não os primeiros a atirar-lhe pedras.
Agora, a segunda questão, que se interligará, creio eu, com o anunciado próximo post do Jeremias: a do investimento na equipa.
É uma discussão que, no futebol, deve ser tão velha como a bola: quando uma equipa está mal financeiramente, devemos saneá-la para depois podermos investir, ou devemos investir desde logo, para assim contribuirmos para o saneamento?
Em minha opinião, o caminho não pode deixar de ser o primeiro. Penso assim ao ver os resultados que as chmadas "fugas para a frente" deram em diversos clubes do nosso país. É que não nos podemos esquecer que o futebol é uma indústria especial. Se nas indústrias tradicionais, os investimentos, contendo sempre uma dose de risco, têm um potencial de retorno assegurado, no futebol esse risco multiplica-se. É a bola que vai ao poste, é o craque que se lesiona, é o árbitro que rouba, é a pura e simples falta de sorte.
Prefiro, por isso, que o Vitória siga o caminho mais difícil: poupar, apostar na prata da casa, ser criativo, comprar barato e com qualidade. Sei que não é fácil, mas não tenho dúvidas que esse é o caminho a seguir.
Para terminar, deixo um exemplo para todos meditarmos: o Sporting. Durante anos o clube viveu de fugas para a frente. Chegou até a ser campeão duas vezes. Mas enfrenta hoje a maior crise financeira da sua história, que os obrigou a tomar o único caminho possível: reduzir drasticamente o orçamento, deixar as "trutas" para serem compradas pelos outros, vender património não desportivo, apostar nos seus jovens.
Ao fim de dois anos desta política, os resultados (desportivos e financeiros) parecem estar a aparecer.
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