Conselho Vitoriano!!
Vai ser proposto na proxima Assembleia o novo Conselho Vitoriano. Assim de repente, e nao pondo em causa as pessoas que ali estao, parece-me uma decisao estranha.
Para mim, um Conselho, tal como o de Estado, devia ser composto por ex-presidentes, ou antigos directores do Vitoria. Assim, este Conselho parece-me uma extensao da Direcçao, onde ate socios com o numero superior a 10 000 aparecem.
Um conselho serve, claro está para aconselhar e reunir em situaçoes criticas, em que o Know-How de cada membro servirá de mais valia para as tomadas de decisao.
Assim sendo, e lendo os nomes de alguns dos Propostos, nao me parece que isto esteja salvaguardado.
Para mim, um Conselho, tal como o de Estado, devia ser composto por ex-presidentes, ou antigos directores do Vitoria. Assim, este Conselho parece-me uma extensao da Direcçao, onde ate socios com o numero superior a 10 000 aparecem.
Um conselho serve, claro está para aconselhar e reunir em situaçoes criticas, em que o Know-How de cada membro servirá de mais valia para as tomadas de decisao.
Assim sendo, e lendo os nomes de alguns dos Propostos, nao me parece que isto esteja salvaguardado.
14 Comentários:
Às 26 junho, 2007 10:06 , Jeremias disse...
Confesso que o Conselho Vitoriano é um orgão hibrido cuja utilidade é muito duvidosa.
No tempo de Pimenta Machado não servia para nada e no de Vitor Magalhaes serviu para branquear disparates e erros de gestão.
Agora...a ver vamos !
Às 26 junho, 2007 11:30 , CASCAVEL disse...
Meu caro EDMUR,
Obviamente que estou de acordo com a tua opinião.
No entanto a tua ideia, enquanto no VITÓRIA não terminarem estes "ódios de estimação" entre aqueles que dirigiram o clube, não é possível de ser posta em prática o que, naturalmente, se lamenta!
Pobre clube este em que os seus "notáveis" (?????) não se conseguem entender.
P.S. No "proposto" CV há gente que me merece toda a consideração e a quem reconheço um grande Vitorianismo, mas também há gente de que, sinceramente, nunca ouvi falar.
Saudações Vitorianas.
Às 26 junho, 2007 12:40 , Edmur disse...
Caro Cascavel,
se fosse por vitorianismo entao seriamos 20000 no conselho, e este modelo ja existe, que sao as Assembleias...
Às 26 junho, 2007 12:44 , Fredrik Söderström disse...
pois bem...estou de acordo que o conselho Vitoriano deveria ser algo "eterno e intocável" com pessoas de inequivoco vitorianismo e com disponibilidade para ajudar o clube enquanto fossem úteis, mas nunca estanques, deveriam os "lugares" ser rotativos entre um grupo de 20....mas para isto ter-se-ia que repensar o conselho e atribuir-lhe regras e obrigações.
No que à lista diz respeito, desconheço a grande maioria, como tal não posso dizer grande coisa
Às 26 junho, 2007 13:21 , Saganowski disse...
O Conselho Vitoriano não deveria ser composto por pessoas de inegável, público e notório vitorianismo?
O Conselho Vitoriano não deveria ser composto por pessoas que já tivessem participado activamente na vida do clube (ter pertencido a algum dos órgãos sociais)???
Às 26 junho, 2007 13:29 , Jeremias disse...
O conselho vitoriano devia ser...ELEITO.
Só assim teria legitimidade,só assim representaria as diversas correntes de opinião existentes no clube.
Não teria poderes executivos,como é óbvio,mas permitiria que a direcção ouvisse todas as opiniões.
Porque para ouvir os conselhos dos amigos,que é o que cada direcção faz quando constitui o conselho,não é preciso um orgão com existência formal.
Basta combinar uma jantarada.
Às 26 junho, 2007 13:39 , Jeremias disse...
Só uma nota: quando me refiro a ser eleito é obviamente num sistema de qualquer grupo de socios poder apresentar uma lista.
Como para os orgãos sociais.
No actual modelo sao escolhidos pela direcção e eleitos,ou não,em assembleia geral
Às 27 junho, 2007 00:35 , Paquito disse...
Cá vai a minha opinião:
(que é uma mescla do que vá vi exposto...)
Antes do mais concordo plenamente com o critério da representatividade objectiva.
Essa coisa que diz o Sagan de "inegável, público e notório vitorianismo", com o devido respeito não é nada, ou melhor, é tudo!, é como diz o Edmur, isso somos todos. E mesmo que não fossemos, como quantificávamos a vitorianismo? Em tabelas tipo QI?
Voltando ao que chamei critério da representatividade objectiva, quero com isso dizer estarem representados aqueles que ocuparam um lugar de destaque na História do Vitória, do ponto de vista do dirigismo. Acho por isso que todos os ex-presidentes do Clube, deveriam ter assento por inerência no Conselho Vitoriano.
Depois poderíamos discutir se esses lugares por inerência deviam ou não ser estendidos aos Presidentes de AG ou a representantes indicados pelo Vitória em organismos dirigentes do futebol nacional. Este últimos, já admito discussão, agora os ex-presidentes parece-me que devia ser óbvio.
A parte em que a minha opinião é uma mescla é porque não me oponho à ideia da eleição. Nunca tinha pensado nisso. Ou seja, haveria um número de lugares previamente determinados (os inerentes), e os outros, em nº fixo (por ex. 10), poderiam ser eleitos em AG, por método de Hondt, mediante a apresentação em listas. Nunca pensei nesta hipótese mas seria uma boa alternativa.
A representação institucional vs. a representatividade eleitoral.
Seria um órgão já não de complemento opinativo à Direcção, mas de verdadeira fiscalização da actividade dos órgãos sociais.
Cujo funcionamento deveria então ser repensado estatutariamente.
A (infeliz) realidade é que as direcções aproveitem para constituir uma galeria de notáveis (leia-se com critérios de vitorianismo assentes, essencialmente, na carteira) com a vã e sempre frustrada esperança que por essa via contribuam graciosamente para os cofres do clube.
O que nunca sucede pq ninguém é lorpa suficiente para empenhar as verdes no clube por estar no CV, com toda a ausência de participação na gestão que isso significa.
Mas acho em suma que a discussão que aqui estamos a ter é mt interessante e quem sabe motiva que pense a sério na verdadeira posição e importância (e consequentemente constituição) do Conselho Vitoriano.
Às 27 junho, 2007 00:44 , Paquito disse...
Agora concordo que a sujeição pura e simples a indicação da Direcção banaliza e leva a que não seja levado muito a sério o órgão.
Sem prejuízo dos propostos.
Que conheço poucos.
Às 27 junho, 2007 10:06 , Gregório Freixo disse...
Pena foi que a questão das "inerências" não tenha ficado consagrada nesta revisão dos Estatutos...
Às 27 junho, 2007 10:23 , Jeremias disse...
Acho a reflexão do PAQUITO muito interessante nomeadamente na mescla representatividade institucional versus representatividade eleitoral.
Então o conselho poderia ser composto pelos ex presidentes de direcção e ex presidentes da assembleia geral (mais do que isso parece-me excessivo)mais um número a definir de representantes eleitos.
Nessa lógica que permitiria o confronto de opiniões se legitimaria a existência do conselho.
Acho,por exemplo,uma pena que as ideias defendidas pela lista B do André Pereira não tenham forma de junto da direcção clube serem desenvolvidas e ,porventura,aplicadas.
Em termos de programa foi,de longe,o que mais me agradou.
Agora a lógica.como refere o PAQUITO,de constituir o conselho com base em eventuais disponibilidades financeiras é um completo disparate.
Ninguém mete dinheiro sem ter forma de controlar a sua aplicação.
E mesmo que assim fosse,um Vitória dependente de mecenas é uma ideia que me horroriza.
Porque completamente ultrapassada no tempo.
Às 27 junho, 2007 11:04 , CASCAVEL disse...
Meus CAROS,
Completamente de acordo com os chamados cargos por inerência no CV.
Nessa qualidade, como é óbvio, teriam assento todos os ex. Presidentes da Direcção e da AG do clube.
O problema é que no VITÓRIA actual isso é completamente impossível.
Os ex. Dirigentes estão de tal forma desavindos (houve processos crime pelo meio e a situação, segundo parece, ameaça manter-se), que há gente que de certeza absoluta não aceitava fazer parte de um Orgão com certas e determinadas pessoas (por ex. não estou a ver fazer parte dum mesmo Orgão Pimenta Machado, Vitor Magalhães, Fernando Aberto, Pedro Xavier ou Gil Mesquita!!!!!).
Na minha opinião, como disse, a ideia é boa mas, pelo menos nesta fase, completamente inexequível.
Talvez daqui por uns anitos.
Saudações Vitorianas.
Às 27 junho, 2007 16:31 , Saganowski disse...
Pessoalmente, a ideia de fazerem parte do CV os antigos Presidentes e Presidentes da Assembleia Geral não é totalmente descabida...
Se uns e outros não querem fazer parte porque "fulano de tal está lá e eu não quero olhar para a cara dele", isso não é argumento! Se se está no Vitória por amor ao Vitória, acho que essas desavenças pessoais devem ser esquecidas/postas de parte. Quem não proceder assim ,parece-me que não é um verdadeiro vitoriano...mas enfim!
Parece-me também que seria interessante além destes, fazerem parte do CV um número "X" de personalidadses escolhidas pela Direcção vencedora das eleições, membros esses que cessariam funções no fim do mandato da Direcção!!!
Às 28 junho, 2007 17:15 , Anónimo disse...
Também me parece que a solução aventada pelo Paquito é equilibrada e permite uma maior representatividade das "bases". Soum em princípio, em tudo na vida, contra as "inerências", pois entendo que toda a gente tem de, em todos os momentos, conquistar o direito a ocupar cargos, sejam eles quais forem, mas, num órgão deste género - que pretende, sobretudo, ser uma instância de aconselhamento, acompanhamento, apoio e sugestão - parecem-me ser necessárias e úteis. Pela experiência do dirigismo, pelo saber empírico acumulado, pela capacidade de prospecção e reflexão, são obviamente justas as inerências dos presidentes e presidentes da a.g.. Por uma questão afectiva e também de experiência e saber, acho que seria simpático e não excessivo, permitir o assento neste órgão, áquele que, em cada momento, fosse o sócio mais antigo do clube.
Acho que a ideia de o conselho ser composto ainda de um grupo de pessoas eleitas de forma representativa, pela a.g., é excelente. Entendo que esse número devia ser tendencialmente igual ao total dos restantes membros, mas, claro, ao contrário destes (por razões evidentes) teria de ser um número fixo, eleito periodicamente, para acompanhar cada mandato, na primeira assembleia que se realizasse, após cada eleição.
Seria, assim, possível - em abstracto -, garantir a representação de todas as tendências e ideias dos sócios, mesmo das minorias que houvessem sido derrotadas nas eleições, as quais, estou em crer, também têm ideias, soluções e projectos que vale a pena discutir.
Entendo ainda que a direcção não deve poder nomear ninguém para este órgão, não porque ache que este deve ser um contrapoder ou algo assim, mas porque qualquer membro da direcção pode, como todos nós, aconselhar-se com quem entender, sem necessitar de um órgão para tanto e, provavelmente, os mais chegados desses conselheiros terão já assento nos órgãos sociais, naqueles cargos de nomeação, que extravazam a lista apresentada a sufrágio.
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