VITORIA - LEIXÕES
Para nós era o jogo do ano.
Como sempre acontece, nos grandes momentos, época atrás de época, os Vitorianos marcam a sua presença em massa. Mais uma vez isso voltou a acontecer na passada sexta feira (foram quase 25.000 ao "Afonso Henriques", numa noite de frio e chuva!) e como também quase sempre acontece nas "horas h" o resultado foi uma enorme frustração. Parece sina.
O jogo...
Eles, na minha opinião, foram melhor do que nós.
Melhor dizendo, tiveram mais posse de bola, dominaram mais o jogo, pareceram melhor equipa mas, em abono da verdade, as oportunidades foram quase só "brancas".
Daí, na minha opinião, a justeza do resultado.
Eles foram mais equipa, nós tivemos as oportunidades para marcar, só que, desta vez, ao contrário daquilo que vinha acontecendo nos últimos jogos, as poucas oportunidades que tivemos foram todas desaproveitadas.
No futebol, para além das questões da sorte e do azar, do talento ou falta dele, do empenho dos atletas, etc.., os treinadores, às vezes (muitas vezes), fazem a diferença.
Serve isto para dizer que o Cajuda, neste jogo, podia ter "feito a diferença" e não o soube fazer.
Penso que, com a expulsão do jogador do Leixões quando ainda faltavam cerca de 25 m. para o final, o "mister" tinha a obrigação de ter sido mais audaz (quer queirámos ou não, jogar com mais um homem faz sempre alguma difereça) e feito alguma coisa para ganhar o jogo.
Nada fez. Foi pena, digo eu.
Bem sei que no banco, em termos ofensivos, apenas restava Bacari, mas ainda assim, sempre era possível ter retirado um defesa (passaram a ser 4 para um avançado do Leixões!!!!) e metido um médio (por ex. Péle) e desta forma conseguia duas coisas: obrigava o Leixões a "encostar" atrás e trazia outra acutilância atacante ao VITÓRIA.
Até porque competia ao VITÓRIA arriscar, já que na "tabla" encontrava-se 3 pontos atrás do adversário. Estes 3 pontos eram importantíssimos, por isso, tornava-se imperioso fazer tudo para os conquistar. Eu acho que o Cajuda, depois da expulsão, podia ter feito mais.
Eu (na qualidade de "treinador de bancada") substituia o Franco (apenas por ser o defesa mais lento) pelo Péle, juntava o Sereno ao Danilo e passava a jogar com o Rissut pela direita, o Ghilas pela esquerda e colocava o Henrique junto ao Andreson na frente de ataque.
Nada fazendo, apenas deixou "correr o marfim" e aguradar que surgisse um golo. E, em abono da verdade, bastava que a cabeçada (num gesto técnico fabuloso!) do Anderson tivesse entrado e agora ninguém falava no resultado, mas (há sempre os "mas" no futebol!) como a bola foi ligeiramente ao lado, apenas empatámos o jogo e continuamos, ainda que com vantagam em caso de empate, à distância de 3 pontos da subida.
Depois de (mais) esta desilusão resta continuar com o mesmo espírito e tentar ganhar os jogos todos até os fim e esperar uma escorregadela dos que se encontram à nossa frente.
Saudações Vitorianas.
Como sempre acontece, nos grandes momentos, época atrás de época, os Vitorianos marcam a sua presença em massa. Mais uma vez isso voltou a acontecer na passada sexta feira (foram quase 25.000 ao "Afonso Henriques", numa noite de frio e chuva!) e como também quase sempre acontece nas "horas h" o resultado foi uma enorme frustração. Parece sina.
O jogo...
Eles, na minha opinião, foram melhor do que nós.
Melhor dizendo, tiveram mais posse de bola, dominaram mais o jogo, pareceram melhor equipa mas, em abono da verdade, as oportunidades foram quase só "brancas".
Daí, na minha opinião, a justeza do resultado.
Eles foram mais equipa, nós tivemos as oportunidades para marcar, só que, desta vez, ao contrário daquilo que vinha acontecendo nos últimos jogos, as poucas oportunidades que tivemos foram todas desaproveitadas.
No futebol, para além das questões da sorte e do azar, do talento ou falta dele, do empenho dos atletas, etc.., os treinadores, às vezes (muitas vezes), fazem a diferença.
Serve isto para dizer que o Cajuda, neste jogo, podia ter "feito a diferença" e não o soube fazer.
Penso que, com a expulsão do jogador do Leixões quando ainda faltavam cerca de 25 m. para o final, o "mister" tinha a obrigação de ter sido mais audaz (quer queirámos ou não, jogar com mais um homem faz sempre alguma difereça) e feito alguma coisa para ganhar o jogo.
Nada fez. Foi pena, digo eu.
Bem sei que no banco, em termos ofensivos, apenas restava Bacari, mas ainda assim, sempre era possível ter retirado um defesa (passaram a ser 4 para um avançado do Leixões!!!!) e metido um médio (por ex. Péle) e desta forma conseguia duas coisas: obrigava o Leixões a "encostar" atrás e trazia outra acutilância atacante ao VITÓRIA.
Até porque competia ao VITÓRIA arriscar, já que na "tabla" encontrava-se 3 pontos atrás do adversário. Estes 3 pontos eram importantíssimos, por isso, tornava-se imperioso fazer tudo para os conquistar. Eu acho que o Cajuda, depois da expulsão, podia ter feito mais.
Eu (na qualidade de "treinador de bancada") substituia o Franco (apenas por ser o defesa mais lento) pelo Péle, juntava o Sereno ao Danilo e passava a jogar com o Rissut pela direita, o Ghilas pela esquerda e colocava o Henrique junto ao Andreson na frente de ataque.
Nada fazendo, apenas deixou "correr o marfim" e aguradar que surgisse um golo. E, em abono da verdade, bastava que a cabeçada (num gesto técnico fabuloso!) do Anderson tivesse entrado e agora ninguém falava no resultado, mas (há sempre os "mas" no futebol!) como a bola foi ligeiramente ao lado, apenas empatámos o jogo e continuamos, ainda que com vantagam em caso de empate, à distância de 3 pontos da subida.
Depois de (mais) esta desilusão resta continuar com o mesmo espírito e tentar ganhar os jogos todos até os fim e esperar uma escorregadela dos que se encontram à nossa frente.
Saudações Vitorianas.
4 Comentários:
Às 04 abril, 2007 00:05 , Jeremias disse...
Caro Cascavel:
Estou genericamente de acordo com o seu ponto de vista ao qual gostaria de acrescentar apenas duas ou três achegas.
Há um mistério que ainda nao consegui desvendar acerca deste jogo: porque razão Tchomogo saiu ao intervalo ?
Nao tera sido lesao,nao estava a jogar mal e,com Brasilia de fora,é o unico transportador de jogo da equipa de bom nivel.
Nao vi que a sua saida tenha melhorado a equipa.
Depois Anderson: ao contrário do que ouço lá pela "minha" bancada nascente,não me parece mau jogador.
apenas nao estara ainda totalmente adaptado.
como homem de area parece-me bem melhor do que Henrique para cuja trapalhice me vai faltando a paciência.
Targino,que desiquilibra em velocidade,entrou tarde.
Se calhar na ausencia de Brasilia devia ter jogado de inicio.
Mas tudo isto são hipoteses de treinador de bancada que embora veja futebol há muitos anos não está,obviamente,por dentro de todos os dados.
Uma coisa me parece certa: de repente a questão da subida parece ter-se complicado e estamos outra vez sem margem de erro.
Sabado,na Feira,é mais uma final.
Saudaçoes Vitorianas
Às 04 abril, 2007 12:23 , Anónimo disse...
Eu não pude ver o jogo, por isso não vou comentar as opções técnicas.
Só quero observar duas coisas:
a) Como já te disse, Cascavel, é melhor o empate (isto é, melhor arriscar menos e tentar que alguma jogada faça a diferença, o que, pelo que sei, não aconteceu mesmo só por manifesto azar) do que ficar a 6 pontos...
b) Meu caro Jeremias, não era por empatarmos pontualmente com o Leixões que todos os jogos deixavam de ser finais até ao fim, ou que passava a existir qualquer margem de erro. Margem de erro não tem esta equipa há muitas jornadas.
Resta-nos o consolo de saber que também não a tem nenhum dos adversários directos, pois, ao mínimo tropeção (e ele pode acontecer que ninguém tem calendário fácil), tem automaticamente outro a morder-lhe os calcanhares. Ainda há 20 pontos a discutir e muita coisa pode acontecer a todos. Todos têm muitas finais pela frente e jogos complicados.
Às 04 abril, 2007 12:54 , CASCAVEL disse...
Meu caro JEREMAIS,
Ouvi dizer que a saída do Tchomogo - que não estando a fazer um "jogo por aí além" também não estava a destoar dos demais - se ficou a dever ao facto de ter estado durante a semana do jogo ao serviço da sua Selecção Nacional e, por isso, não estaria nas melhores condições físicas!!!!!
Também não percebi a sua saída ao intervalo.
Mas, para mim, volto a repetir, o que me deixou desiludido foi a postura pouco ambiciosa do nosso treinador após a expulsão do jogador do Leixões.
Exigia-se, face às nuances que o jogo apresentava a partir desse momento, mais ambição vinda do banco! Bem sei que a derrota praticamente nos liquidava, mas também sei que a vitória é que fazia verdadeiramente a diferença para o nosso lado.
E pergunto: se não arriscámos quando precisámos de ganhar e temos mais um homem em campo durante quase 30 minutos, quando o vámos fazer?
E foi pena, porque tinhamos tudo conquistar os 3 pontos que, nesta fase da época, para nós, eram absolutamente decisivos.
Deus queria que mais lá para a frente, estes 2 pontos, que não soubemos agarrar, não venham a fazer muita falta.
Sem querer encontar um "culpado", para mim, neste jogo, tivemos pouca (C)ajuda vinda do banco!
Saudações Vitorianas.
Às 05 abril, 2007 16:30 , Jeremias disse...
Caro N'Dinga.
Tem toda a razão ao consiiderar que todos os jogos vão ser autênticas finais.Só que disputá-las dependendo exclusivamente de nós próprios dava outro conforto.
Mas mesmo assim creio que...vamos lá.
Caro Cascavel.
Partilho da opinião de que Manuel Cajuda podia,e devia,ter arriscado mais.
Afinal jogavamos contra dez e o triunfo punha-nos em lugar de subida.
Era dos tais riscos que valia a pena correr.
Uma nota final quanto ao Tchomogo; se ele saiu por essa razão,jogo a meio da semana,é mais um motivo para lamentarmos o futebol que temos.
Esta rapaziada,em Inglaterra,morria de cansaço muito rápidamente.
Saudações Vitoriana
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