Inacreditável! A esta Selecção falta liderança fora do campo mas, acima de tudo, dentro das 4 linhas. Falta gente como Figo, R. Costa, F. Couto, Pauleta, Costinha, e tantos outros.... Gente que colocou o nome de Portugal nos píncaros do futebol europeu e mundial mas que esta "gentinha", carregada de mordomias e vedetismos exacerbados, está a pouco e pouco a denegrir. Vergonhosa a exibição de ontem, contra uma equipa fraca e reduzida a 10 elementos antes do intervalo, marcada com uma falta de atitude, vontade, querer e determinação, de que, felizmente, já não havia memória na Selecção Nacional há muitos anos. O empate de onte, acrescido da derrota contra a Dinamarca, coloca Portugal com pelo menos um pé fora do Mundial. Estes meninos (na verdadeira acepção da palavra), pela ausência de empenho que colocaram no jogo de ontem, merecem ver o Mundial pela Tv. Nós é que não.
Ontem desloquei-me ao sambodromo para ver a nossa selecção. Munido de scottex's com fragancias de alfazema, que aquilo cheira realmente mal! No fim do jogo, o meu comentário com o Cascavel foi este: "Se o motivo para a exclusão do Afonso Henriques é a falta de apoio e os assobios, Braga tão cedo não terá um jogo da Selecção"! A ver vamos!(Tambem se o Madail começa a cortar por aí, a selecção só joga mesmo em Aveiro, sua terra natal). Concordo com o Cascavel! Há muita vaidade e pouco querer. Assim não vamos lá. De referir que a maior ebulição da noite no sambodromo aconteceu na entrada em campo do Nuno Gomes! Normal, sendo um jogador do clube da casa!
Não estou de acordo com essas visões catastrofistas quanto ao Mundial 2010. com a a Dinamarca jogamos bem,as vezes muito bem,e fartamo-nos de falhar golos. Ontem jogamos pior é verdade (mas a ausência de Deco explica um bocado)e voltamos a falhar meia dúzia de oportunidades claras. E é aí que radica,de facto,o nosso problema. Agora acho que não vale a pena fazer dramas em volta de dois maus resultados porque não é caso para isso. Queiroz tem de rectificar algumas coisas,dar oportunidades a outros jogadores (Pedro Mendes,Edinho,Zé Pedro,etc)e dar descanso a algumas vedetinhas que já se acham intocáveis. Mas não nos iludamos com o mito Scolari:Com a maioria destes jogadores,mais Deco,Maniche,Ricardo Carvalho,Simão(ontem ausentes)mais os dois melhores dos ultimos 15 anos (Figo e Rui Costa)e ainda Pauleta,F.Couto conseguiu perder duas vezes com a Grécia num espaço de 15 dias. E deitou pela janela a nossa melhor oportunidade de vencer um Europeu. Acredito que Queiroz e os jogadores,estes e outros,saberão dar a volta a este panorama negativo.
Eu também fui á pedreira municipal de Braga. E espero que a selecção nunca mais lá jogue. Porque o público apoia pouco,só acarinha os Nunos Gomes e afins (só cachecois e bonés do slb eram ás duzias)a verdade é que o estádio mais caro do Euro 2004 tem uns acessos miseráveis e estacionamentos completamente insuficientes. É muito bom para quem tem carro com motorista ,e se está nas tintas para os espectadores ,como é o caso do sinistro Madail. Mas para nós,público,é uma miséria.
Estou de acordo, em geral, com o Jeremias. Acho que estamos a viver um período de transição, que as exibições menos conseguidas e, sobretudo, os resultados menos conseguidos já começaram com o Scolari. Transição por transição de geração, ponham os olhos no campeão mundial e europeu França e perceberão que a nossa, até nem está a ser a pior. Outro tanto se pode dizer da Inglaterra, por exemplo... Haja calma. Concordo que há muitas arestas para limar, mas que o grande problema é mesmo a finalização. Tenho mesmo muitas saudades do Pauleta. A verdade é que, na hora de encostar (e ontem tratava-se mesmo de encostar, uma boa meia dúzia de vezes) não temos ninguém com, nem peço classe, mas os mínimos, ao menos... E tudo passa por aí. Com quase 70% de posse de bola, com 30 remates contra 4, não se pode dizer que não se dominou completamente o jogo, mas contra os autocarros que por aí pululam, temos de ter outro tipo de soluções no eixo do ataque. O Nuno Gomes, mal por mal, ainda é mesmo a melhor coisinha que temos, o que é triste. O resto, pura e simplesmente não tem nível nem para ponta de lança da Albânia. Enquanto isso não se solucionar, não vamos a lado nenhum. Seja quem for o treinador. Quanto ao GM, a atitude de sair da bancada antes do fim do jogo, só porque não está a correr bem, também diz muito do nível do cavalheiro... Haja paciência...
Ainda sobre o jogo de ontem, que também vi, "ao vivo e a cores", na pedreira bracarense. Eu, nunca o escondi, sempre fui um fã incondicional de Scolari. Trouxe à nossa Selecção a independência de que esta necessitava mas que os treinadores Portugueses, na Selecção, nunca demonstraram capacidades de assumir. Trouxe também um estatuto - era campeão do mundo!!!!! - de que muito poucos se podem orgulhar. Trouxe, ainda, um carisma enorme e conseguiu introduzir na sociedade Portuguesa, a que adora futebol e a "civil", um capital de paixão à volta da Selecção que nunca antes tinha sido visto. Depois, e como se o restante não fosse suficiente, conseguiu sempre formar grupos de jogadores que sempre demonstraram ser uma verdadeira familia, dispostos a morrer em campo pelo grupo e até, porque não dizê-lo, na defesa do seu treinador e tinha aquilo a que no Brasil se chama de "pé quente" que ajuda sempre, mormente nos momentos de maior aperto. Todos estes predicados agradavam-me até porque, até à chegada do sargentão, não eram visiveis nos nossos jogadores estes "principios". Eu, mesmo não parecendo, também gosto de Carlos Queirós. Acho, inclusivamente, que foi a escolha certa para suceder a Scolari. Querós já demonstrou, quer na FPF, quer pelos diversos clubes e Seleções Nacionais por onde passou, que é um profundo conhcedor de futebol, como também é a pessoa indicada para lançar as sementes para futuras gerações de futebolistas Portugueses, como as que ele lançou, há cerca de 15 anos atrás e que, entre outros, fez surgir gente como Figo, R. Costa, F. Couto, J. PInto, C. Ronaldo.... Desde a sua saída que as Selecções jovens deixaram de marcar presença assídua nas grandes competições internacionais ou, pelo menos, passaram a fazê-lo com menor regulariddae. Apesar disto, o ex. adjunto do MU não tem o carisma de Scolari como me parece que nunca será capaz de transmitir a mística e o entusiasmo que o Brasileiro trouxe à Selecção Nacional de Portugal. Uma e outra são, na minha opinião, absolutamente fundamentais para que a Selecção volte a ser aquilo que foi com Scolari: uma equipa forte e, por isso, respeitada no futebol Europeu e Mundial; uma equipa que esteve sempre presente, e com fantásticos resultados (vice-campeão da Europa e semi-finalista do Mundo), em todas as grandes competições do futebol disputadas entre países. É tudo isto que necessitava de fazer Queirós ou então ter alguém que o faça por ele. Ser capaz de "incendiar" o país à volta da Selecção bem como ser capaz de motivar os jogadores "até à morte" quando vestem a camisola das quinas. É um bocado de tudo isto que existia com Scolari e agora, espera-se que apenas momentaneamente, deixou de haver. Para além disto, também me pareceu que nos jogos em casa (Dinamarca e Albania), Queirós não tomou as melhores opções, quer na escolha dos jogadores quer na forma como dirigiu a equipa desde o banco. Não percebo a ausência do Postiga (a jogar e marcar golos) e a convocação do H. Almeida (que não tem jogado no Bremen), como não percebi as substituições no jogo contra a Dinamarca (como foi possível não ter "guardado" uma substituição para os últimos minutos de jogo, que se presumiam complicados, em que se esperava o "chuveirinho" nórdico?) e, acima de tudo, o "11" de ontem (para quê 3 médios centros quando se sabia que o jogo teria sentido único?) bem como as substituições e o timing das mesmas? Apesar de tudo isto, muita da responsabilidade, pelo resultado de ontem, tem que ser assacado aos jogadores. Alguns deles, pelo que (não) demonstraram ontem, mereciam o castigo de ficar algumas convocatórias de fora. Inadmissível o desinteresse e apatia de Nani, Miguel, Quaresma, M. Fernandes e H. Almeida. Jogar na Selecção Nacional só faz sentido, no meu ponto de vista, se for para deixar a "pele em campo". Se um jogador não encontra motivação, e não consegue "morrer em campo", a jogar pelo seu país alguma coisa está errada. Importa agora, que deixou de existir margem de erro, mudar a atitude, levantar a cabeça para ser possível ganhar todos os jogos até ao final da qualificação pois só dessa forma será possível marcar presença no 1º Mundial a disputar no continente Africano. Oxalá ainda haja tempo.
Por acaso não tenho saudades nenhumas do Scolari. Aliás acho que ele é o principal responsável por este vedetismo nojento. Ele e o senhor que anda indeciso na cor de cabelo a escolher e corte da barba... Lá está, os espelhos fazem mal a todos os intervenientes no nosso futebol, desde dirigentes aos meninos da bola. Digo mais (e não só por este jogo, já o penso a muito) cada vez tenho menos interesse em ver jogos da selecção e cada vez me ralo menos com o que lá se passa. Preocupações já todos temos muitas... agora mais uma com meninos bonitos a dar toques, naaa, já dei pra esse peditório.
Ouvi hoje o Madail dizer que saiu mais cedo por razões fisiológicas...
Eu sei que fizemos um jogo de m****, mas usar este argumento revela muita falta de respeito por toda a gente (dento e fora da federação), além de tentar fazer de nós estúpidos!
Estou absolutamente convencido de uma coisa: o jogo de ontem, com Scolari, nunca teria acontecido. Não estou a falar do resultado, note-se. Maus resultados também o Gaúcho os teve. Estou a falar da atitude, do desnorte, da total e completa desorganização, da incrível falta de uma voz de comando que ontem se fez sentir. Para mim, o principal mérito de LFS foi justamente o de criar uma família, um grupo de guerreiros que lutavam pela selecção com coração e cabeça. Podiam ganhar, podiam perder, mas assim, como ontem, nem pensar.
Quanto a tiradas de treinador de bancada, devo dizer que ontem continuei perante um mistério que continuo sem decifrar: chama-se Paulo Ferreira. Aquele que já foi um excelente lateral direito moderno e que evoluiu para se tornar num razoável defesa direito à antiga, passou agora a ser um medíocre defesa esquerdo. Como já se tinha visto no Europeu, PF é, hoje em dia, um defesa lento, que ataca pouco e mal. Se nos jogos teoricamente mais complicados ainda posso conceber que jogue, porque aí ele não passa mesmo do meio campo, em jogos como o de ontem é para mim incompreensível a sua presença, para mais 90 minutos. Porque não Antunes (jogou contra Malta) ou Jorge Ribeiro?
Pois eu não tenho saudades nenhumas de Luiz Filipe Scolari. Não tenho saudades da sua arrogância, nem tenho saudades da sua casmurrice. Não tenho saudades porque também não concordo com a utilização de estrangeiros nas selecções nacionais, sejam eles jogadores ou treinadores. Eu sei que é uma prática generalizada por esse Mundo fora, e como tal seria pouco inteligente que também não o fizéssemos, mas a verdade é que se desvirtua por completo o espírito daquilo que deveria ser uma Selecção Nacional. Que significado tem uma selecção italiana de Futsal, repleta de jogadores brasileiros? É isso que queremos para nós? Eu com toda a certeza… não quero! É por tudo isto que eu não tenho saudades nenhumas de Scolari, independentemente dos resultados que ele obteve e daqueles que Carlos Queirós possa vir a não conseguir. Não sou, nem deixo de ser, um apoiante de Queirós. Antes (ainda) espero para ver. Já vi um jogo com a Dinamarca, que só não foi magnífico porque o perdemos. Parece um paradoxo, mas quem o viu entenderá aquilo que quero dizer. O empate na Suécia mostrou muita falta de ambição, mas não deixa de ser um resultado aceitável. E neste último desaire, julgo que a maior culpa cabe àquela cambada de miúdos convencidos e também eles arrogantes. É verdade que faltou o punho de ferro que Scolari tinha. Será que Queirós também o terá? Espero bem que sim…
Tenho de voltar à carga, apenas para frisar uma ideia que me parece estar a passar errada: eu gosto do Scolari e gosto dos métodos dele e também acho que ele deu um abanão enorme nisto tudo.
Apenas repito que faltam duas ou três coisas essenciais:
a) a experiência toda da "geração de ouro" que acabou, nomeadamente a calma e a classe e voz de comando dentro do campo de Figos e comp.a;
b) um ponta de lança bom;
c) alguma estabilidade no onze principal, que não tem havido, por culpa de lesões e quejandos;
Finalmente, volto a repetir, estamos numa fase de transição e ainda vamos penar um bocadinho (há mais quem as esteja a passar e bem mais à rasca do que nós, estas coisas não são fáceis (França, Inglaterra são bons exemplos) outras selecções que andaram apagadas, estão agora de volta, por sua vez, com excelentes equipas, como a Espanha ou a Holanda. Uma equipa demora anos a formar, mesmo que se tenham muitas estrelas. Tudo o que digo é que, vide último europeu, os maus resultados e as exibições assim-assim, já começaram com o Scolari. É diferente pegar numa equipa formada por estrelas e que funciona como equipa e ir enfiando lá no meio mais dois ou três excelentes jogadores, e pegar num monte de bons jogadores novos e sem experiência e fazer daquilo uma equipa, em especial sem uma voz de comando e a experiência de um Deco, por exemplo... Nesse particular, convenhamos, Queirós não tem tido grande sorte... Só digo que tem de haver alguma paciência, esta geração também promete, mas tem de ganhar estaleca...
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16 Comentários:
Às 16 outubro, 2008 00:08 ,
Saganowski disse...
Eu sabia que algum dia ainda teríamos saudades do Scolari.Nunca pensei é que fosse tão cedo!
Desde já, aproveito para lançar gasolina na fogueira: a jogar assim, Mundial nem na Playstation!
Equipa sem Deco, sem chama, sem ataque, sem Figo, sem comandante...
Assim nem ao Cabo Bojador, quanto mais ao das Tormentas!
Às 16 outubro, 2008 00:11 ,
Saganowski disse...
Faltou só dizer uma coisa: já foram buscar as máquinas de calcular?
Pelo andar da carruagem, se calhar até nem vai ser preciso!
Às 16 outubro, 2008 09:40 ,
Ze Pedro M disse...
o meu onze contra a Suécia em casa:
Nuno
Bosingwa
Meira
Rolando
Evaldo
Flavio
Pedro Mendes
Deco
Simão
Yanick
Postiga
é um onze fraco, mas desde que deixasse as vedetas de lado....
Às 16 outubro, 2008 11:22 ,
CASCAVEL disse...
Inacreditável!
A esta Selecção falta liderança fora do campo mas, acima de tudo, dentro das 4 linhas.
Falta gente como Figo, R. Costa, F. Couto, Pauleta, Costinha, e tantos outros....
Gente que colocou o nome de Portugal nos píncaros do futebol europeu e mundial mas que esta "gentinha", carregada de mordomias e vedetismos exacerbados, está a pouco e pouco a denegrir.
Vergonhosa a exibição de ontem, contra uma equipa fraca e reduzida a 10 elementos antes do intervalo, marcada com uma falta de atitude, vontade, querer e determinação, de que, felizmente, já não havia memória na Selecção Nacional há muitos anos.
O empate de onte, acrescido da derrota contra a Dinamarca, coloca Portugal com pelo menos um pé fora do Mundial.
Estes meninos (na verdadeira acepção da palavra), pela ausência de empenho que colocaram no jogo de ontem, merecem ver o Mundial pela Tv.
Nós é que não.
Às 16 outubro, 2008 11:59 ,
Pedro Mendes disse...
Ontem desloquei-me ao sambodromo para ver a nossa selecção. Munido de scottex's com fragancias de alfazema, que aquilo cheira realmente mal!
No fim do jogo, o meu comentário com o Cascavel foi este:
"Se o motivo para a exclusão do Afonso Henriques é a falta de apoio e os assobios, Braga tão cedo não terá um jogo da Selecção"!
A ver vamos!(Tambem se o Madail começa a cortar por aí, a selecção só joga mesmo em Aveiro, sua terra natal).
Concordo com o Cascavel! Há muita vaidade e pouco querer. Assim não vamos lá.
De referir que a maior ebulição da noite no sambodromo aconteceu na entrada em campo do Nuno Gomes! Normal, sendo um jogador do clube da casa!
Às 16 outubro, 2008 12:23 ,
Jeremias disse...
Não estou de acordo com essas visões catastrofistas quanto ao Mundial 2010.
com a a Dinamarca jogamos bem,as vezes muito bem,e fartamo-nos de falhar golos.
Ontem jogamos pior é verdade (mas a ausência de Deco explica um bocado)e voltamos a falhar meia dúzia de oportunidades claras.
E é aí que radica,de facto,o nosso problema.
Agora acho que não vale a pena fazer dramas em volta de dois maus resultados porque não é caso para isso.
Queiroz tem de rectificar algumas coisas,dar oportunidades a outros jogadores (Pedro Mendes,Edinho,Zé Pedro,etc)e dar descanso a algumas vedetinhas que já se acham intocáveis.
Mas não nos iludamos com o mito Scolari:Com a maioria destes jogadores,mais Deco,Maniche,Ricardo Carvalho,Simão(ontem ausentes)mais os dois melhores dos ultimos 15 anos (Figo e Rui Costa)e ainda Pauleta,F.Couto conseguiu perder duas vezes com a Grécia num espaço de 15 dias.
E deitou pela janela a nossa melhor oportunidade de vencer um Europeu.
Acredito que Queiroz e os jogadores,estes e outros,saberão dar a volta a este panorama negativo.
Às 16 outubro, 2008 12:32 ,
Jeremias disse...
Eu também fui á pedreira municipal de Braga.
E espero que a selecção nunca mais lá jogue.
Porque o público apoia pouco,só acarinha os Nunos Gomes e afins (só cachecois e bonés do slb eram ás duzias)a verdade é que o estádio mais caro do Euro 2004 tem uns acessos miseráveis e estacionamentos completamente insuficientes.
É muito bom para quem tem carro com motorista ,e se está nas tintas para os espectadores ,como é o caso do sinistro Madail.
Mas para nós,público,é uma miséria.
Às 16 outubro, 2008 12:45 ,
Anónimo disse...
Estou de acordo, em geral, com o Jeremias.
Acho que estamos a viver um período de transição, que as exibições menos conseguidas e, sobretudo, os resultados menos conseguidos já começaram com o Scolari. Transição por transição de geração, ponham os olhos no campeão mundial e europeu França e perceberão que a nossa, até nem está a ser a pior. Outro tanto se pode dizer da Inglaterra, por exemplo... Haja calma. Concordo que há muitas arestas para limar, mas que o grande problema é mesmo a finalização. Tenho mesmo muitas saudades do Pauleta. A verdade é que, na hora de encostar (e ontem tratava-se mesmo de encostar, uma boa meia dúzia de vezes) não temos ninguém com, nem peço classe, mas os mínimos, ao menos... E tudo passa por aí. Com quase 70% de posse de bola, com 30 remates contra 4, não se pode dizer que não se dominou completamente o jogo, mas contra os autocarros que por aí pululam, temos de ter outro tipo de soluções no eixo do ataque. O Nuno Gomes, mal por mal, ainda é mesmo a melhor coisinha que temos, o que é triste. O resto, pura e simplesmente não tem nível nem para ponta de lança da Albânia. Enquanto isso não se solucionar, não vamos a lado nenhum. Seja quem for o treinador.
Quanto ao GM, a atitude de sair da bancada antes do fim do jogo, só porque não está a correr bem, também diz muito do nível do cavalheiro...
Haja paciência...
Às 16 outubro, 2008 15:58 ,
CASCAVEL disse...
Ainda sobre o jogo de ontem, que também vi, "ao vivo e a cores", na pedreira bracarense.
Eu, nunca o escondi, sempre fui um fã incondicional de Scolari.
Trouxe à nossa Selecção a independência de que esta necessitava mas que os treinadores Portugueses, na Selecção, nunca demonstraram capacidades de assumir.
Trouxe também um estatuto - era campeão do mundo!!!!! - de que muito poucos se podem orgulhar.
Trouxe, ainda, um carisma enorme e conseguiu introduzir na sociedade Portuguesa, a que adora futebol e a "civil", um capital de paixão à volta da Selecção que nunca antes tinha sido visto.
Depois, e como se o restante não fosse suficiente, conseguiu sempre formar grupos de jogadores que sempre demonstraram ser uma verdadeira familia, dispostos a morrer em campo pelo grupo e até, porque não dizê-lo, na defesa do seu treinador e tinha aquilo a que no Brasil se chama de "pé quente" que ajuda sempre, mormente nos momentos de maior aperto.
Todos estes predicados agradavam-me até porque, até à chegada do sargentão, não eram visiveis nos nossos jogadores estes "principios".
Eu, mesmo não parecendo, também gosto de Carlos Queirós.
Acho, inclusivamente, que foi a escolha certa para suceder a Scolari.
Querós já demonstrou, quer na FPF, quer pelos diversos clubes e Seleções Nacionais por onde passou, que é um profundo conhcedor de futebol, como também é a pessoa indicada para lançar as sementes para futuras gerações de futebolistas Portugueses, como as que ele lançou, há cerca de 15 anos atrás e que, entre outros, fez surgir gente como Figo, R. Costa, F. Couto, J. PInto, C. Ronaldo....
Desde a sua saída que as Selecções jovens deixaram de marcar presença assídua nas grandes competições internacionais ou, pelo menos, passaram a fazê-lo com menor regulariddae.
Apesar disto, o ex. adjunto do MU não tem o carisma de Scolari como me parece que nunca será capaz de transmitir a mística e o entusiasmo que o Brasileiro trouxe à Selecção Nacional de Portugal.
Uma e outra são, na minha opinião, absolutamente fundamentais para que a Selecção volte a ser aquilo que foi com Scolari: uma equipa forte e, por isso, respeitada no futebol Europeu e Mundial; uma equipa que esteve sempre presente, e com fantásticos resultados (vice-campeão da Europa e semi-finalista do Mundo), em todas as grandes competições do futebol disputadas entre países.
É tudo isto que necessitava de fazer Queirós ou então ter alguém que o faça por ele.
Ser capaz de "incendiar" o país à volta da Selecção bem como ser capaz de motivar os jogadores "até à morte" quando vestem a camisola das quinas.
É um bocado de tudo isto que existia com Scolari e agora, espera-se que apenas momentaneamente, deixou de haver.
Para além disto, também me pareceu que nos jogos em casa (Dinamarca e Albania), Queirós não tomou as melhores opções, quer na escolha dos jogadores quer na forma como dirigiu a equipa desde o banco.
Não percebo a ausência do Postiga (a jogar e marcar golos) e a convocação do H. Almeida (que não tem jogado no Bremen), como não percebi as substituições no jogo contra a Dinamarca (como foi possível não ter "guardado" uma substituição para os últimos minutos de jogo, que se presumiam complicados, em que se esperava o "chuveirinho" nórdico?) e, acima de tudo, o "11" de ontem (para quê 3 médios centros quando se sabia que o jogo teria sentido único?) bem como as substituições e o timing das mesmas?
Apesar de tudo isto, muita da responsabilidade, pelo resultado de ontem, tem que ser assacado aos jogadores.
Alguns deles, pelo que (não) demonstraram ontem, mereciam o castigo de ficar algumas convocatórias de fora.
Inadmissível o desinteresse e apatia de Nani, Miguel, Quaresma, M. Fernandes e H. Almeida.
Jogar na Selecção Nacional só faz sentido, no meu ponto de vista, se for para deixar a "pele em campo".
Se um jogador não encontra motivação, e não consegue "morrer em campo", a jogar pelo seu país alguma coisa está errada.
Importa agora, que deixou de existir margem de erro, mudar a atitude, levantar a cabeça para ser possível ganhar todos os jogos até ao final da qualificação pois só dessa forma será possível marcar presença no 1º Mundial a disputar no continente Africano.
Oxalá ainda haja tempo.
Às 16 outubro, 2008 20:20 ,
Miguel disse...
Por acaso não tenho saudades nenhumas do Scolari. Aliás acho que ele é o principal responsável por este vedetismo nojento. Ele e o senhor que anda indeciso na cor de cabelo a escolher e corte da barba... Lá está, os espelhos fazem mal a todos os intervenientes no nosso futebol, desde dirigentes aos meninos da bola.
Digo mais (e não só por este jogo, já o penso a muito) cada vez tenho menos interesse em ver jogos da selecção e cada vez me ralo menos com o que lá se passa.
Preocupações já todos temos muitas... agora mais uma com meninos bonitos a dar toques, naaa, já dei pra esse peditório.
Às 16 outubro, 2008 23:13 ,
Saganowski disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Às 16 outubro, 2008 23:14 ,
Saganowski disse...
Ouvi hoje o Madail dizer que saiu mais cedo por razões fisiológicas...
Eu sei que fizemos um jogo de m****, mas usar este argumento revela muita falta de respeito por toda a gente (dento e fora da federação), além de tentar fazer de nós estúpidos!
Sr. Madail, tenha vergonha!!!
Às 16 outubro, 2008 23:35 ,
Gregório Freixo disse...
Estou absolutamente convencido de uma coisa: o jogo de ontem, com Scolari, nunca teria acontecido.
Não estou a falar do resultado, note-se. Maus resultados também o Gaúcho os teve. Estou a falar da atitude, do desnorte, da total e completa desorganização, da incrível falta de uma voz de comando que ontem se fez sentir.
Para mim, o principal mérito de LFS foi justamente o de criar uma família, um grupo de guerreiros que lutavam pela selecção com coração e cabeça. Podiam ganhar, podiam perder, mas assim, como ontem, nem pensar.
Quanto a tiradas de treinador de bancada, devo dizer que ontem continuei perante um mistério que continuo sem decifrar: chama-se Paulo Ferreira. Aquele que já foi um excelente lateral direito moderno e que evoluiu para se tornar num razoável defesa direito à antiga, passou agora a ser um medíocre defesa esquerdo.
Como já se tinha visto no Europeu, PF é, hoje em dia, um defesa lento, que ataca pouco e mal.
Se nos jogos teoricamente mais complicados ainda posso conceber que jogue, porque aí ele não passa mesmo do meio campo, em jogos como o de ontem é para mim incompreensível a sua presença, para mais 90 minutos. Porque não Antunes (jogou contra Malta) ou Jorge Ribeiro?
E sim. Eu tenho saudades do Scolari.
Às 17 outubro, 2008 23:34 ,
Ibraim disse...
Pois eu não tenho saudades nenhumas de Luiz Filipe Scolari.
Não tenho saudades da sua arrogância, nem tenho saudades da sua casmurrice.
Não tenho saudades porque também não concordo com a utilização de estrangeiros nas selecções nacionais, sejam eles jogadores ou treinadores.
Eu sei que é uma prática generalizada por esse Mundo fora, e como tal seria pouco inteligente que também não o fizéssemos, mas a verdade é que se desvirtua por completo o espírito daquilo que deveria ser uma Selecção Nacional.
Que significado tem uma selecção italiana de Futsal, repleta de jogadores brasileiros?
É isso que queremos para nós?
Eu com toda a certeza… não quero!
É por tudo isto que eu não tenho saudades nenhumas de Scolari, independentemente dos resultados que ele obteve e daqueles que Carlos Queirós possa vir a não conseguir.
Não sou, nem deixo de ser, um apoiante de Queirós. Antes (ainda) espero para ver.
Já vi um jogo com a Dinamarca, que só não foi magnífico porque o perdemos.
Parece um paradoxo, mas quem o viu entenderá aquilo que quero dizer.
O empate na Suécia mostrou muita falta de ambição, mas não deixa de ser um resultado aceitável.
E neste último desaire, julgo que a maior culpa cabe àquela cambada de miúdos convencidos e também eles arrogantes.
É verdade que faltou o punho de ferro que Scolari tinha.
Será que Queirós também o terá?
Espero bem que sim…
Às 18 outubro, 2008 16:17 ,
Edmur disse...
Acabei de ver o chelsea espetar 5 zero fora na premier league.. sem metade da equipa que está lesionada...
já sei, o scolari é que é fraco
Às 20 outubro, 2008 16:16 ,
Anónimo disse...
Tenho de voltar à carga, apenas para frisar uma ideia que me parece estar a passar errada: eu gosto do Scolari e gosto dos métodos dele e também acho que ele deu um abanão enorme nisto tudo.
Apenas repito que faltam duas ou três coisas essenciais:
a) a experiência toda da "geração de ouro" que acabou, nomeadamente a calma e a classe e voz de comando dentro do campo de Figos e comp.a;
b) um ponta de lança bom;
c) alguma estabilidade no onze principal, que não tem havido, por culpa de lesões e quejandos;
Finalmente, volto a repetir, estamos numa fase de transição e ainda vamos penar um bocadinho (há mais quem as esteja a passar e bem mais à rasca do que nós, estas coisas não são fáceis (França, Inglaterra são bons exemplos) outras selecções que andaram apagadas, estão agora de volta, por sua vez, com excelentes equipas, como a Espanha ou a Holanda. Uma equipa demora anos a formar, mesmo que se tenham muitas estrelas. Tudo o que digo é que, vide último europeu, os maus resultados e as exibições assim-assim, já começaram com o Scolari. É diferente pegar numa equipa formada por estrelas e que funciona como equipa e ir enfiando lá no meio mais dois ou três excelentes jogadores, e pegar num monte de bons jogadores novos e sem experiência e fazer daquilo uma equipa, em especial sem uma voz de comando e a experiência de um Deco, por exemplo... Nesse particular, convenhamos, Queirós não tem tido grande sorte...
Só digo que tem de haver alguma paciência, esta geração também promete, mas tem de ganhar estaleca...
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